Bom Dia!! Segunda, 25 de junho de 2012

EDITOR CHORA DE BARRIGA CHEIA

O espaço hoje é do Janer Cristaldocristaldo.blogspot.com.br
A produção literária, nestes nossos dias de facilidade de edição, banalizou-se. Hoje, se você atira uma pedra num cachorro e erra, arrisca acertar um escritor. Alguns produzem dezenas de livros. Que ninguém conhece. Outros produzem um mísero livrinho e já se sentem escritores. Lembro que, em 97, na 7ª Jornada Nacional de Literatura, em Passo Fundo, eu manifestava meu espanto com uma certa Patrícia Mello, que desembarcou em Londres junto com Rubem Fonseca, João Gilberto Noll e Chico Buarque, onde fizeram leituras públicas de suas obras e lançaram livros não só na capital britânica, como também na Escócia e no País de Gales.

Dos últimos três parasitas do Erário temos notícias. Mas quem era Patrícia Mello? Fiz a pergunta a todos os professores da Universidade de Passo Fundo e aos três mil estudantes de Letras lá presentes. Ninguém conhecia Patrícia Mello. Só uma tímida voz ergueu-se, de uma professora ou bibliotecária, creio que do Rio: “Eu conheço”. Fui saber mais tarde que era colega de trabalho da Patrícia Mello. Pelo jeito, a única que sabia que a moça escrevia.

Ainda há pouco, li que participou da feira do livro de Bogotá a escritora e imortal da Academia Brasiliense de Letras, Margarida Patriota, autora de 26 livros. Alguém consegue citar algum sem uma busca no Google? – me perguntei então. Duvidei.

Vai daí que logo após minha pergunta, recebi gentil email da moça, convidando-me para uma entrevista na Rádio do Congresso e pedindo meu endereço para enviar-me alguns de seus 26 livros. Eu os recebi. Confesso jamais ter ouvido falar deles. São publicações paradidáticas, endereçadas ao mercado cativo da leitura obrigatória. Sim, Margarida Patriota existe e é escritora. Mas e daí? O Brasil está cheio de autores de 30, 40 ou 50 livros, dos quais ninguém jamais ouviu falar.

Em janeiro deste ano, eu comentava entrevista no Estadão de um editor brasileiro, Quartim de Moraes. Apesar de velho, parece não ter entendido o mundo em que vivemos. Falando da indústria do livro, afirmava:

– Longe de mim a pretensão de mudar o imutável. Satisfaço-me com a ambição de tocar o bumbo – já usei essa expressão em título recente -, ajudando a despertar consciências adormecidas pelo efeito inebriante e ilusório da “razão de mercado” aplicada ao mundo dos livros. E também com a possibilidade de levar algum ânimo aos que se renderam ao conformismo. Não sou um agente vermelho tramando contra o lucro nem um idealista ingênuo em luta com moinhos de vento. O que me move é a fé na missão civilizadora do livro. Uma convicção que a vida, o ofício de jornalista e o trabalho de editor, paixão tardia, só têm feito se fortalecer.

Missão civilizadora do livro, dizia então o editor. Nada contra. Mas uma faca serve tanto para cortar pão como também para matar alguém. Da mesma forma o livro. Serve tanto para educar como para emburrecer. O ror dos livros que emburrecem ultrapassa de longe o dos que edificam. Para cada Nietzsche ou Renan publicado no Brasil, há vinte Brunas Surfistinhas ou Chicos Buarques. É a lógica do mercado.

Quartim falava do rebaixamento da qualidade dos conteúdos – particularmente nos livros de interesse geral, ficção e não ficção -, provocado pela preterição dessa qualidade em benefício do potencial de venda de cada título.

– É a tal história: livro bom é livro que vende bem. Então, vale tudo. Depois, mas não menos grave, o crescente estreitamento do espaço para conteúdos ficcionais brasileiros, pelas mesmas razões. Em outras palavras, literatura brasileira não vende bem, portanto, não se publica, como preferem acreditar editores e livreiros para quem livro é um produto como qualquer outro e, como tal, em nada difere de um tubo de dentifrício ou de um saco de batatas.

Terça-feira passada, Quartim de Morais voltou ao assunto. Em artigo para o mesmo Estadão, repete sua lengalenga.

“Diante do crescente estreitamento de espaço para a literatura brasileira em nosso mercado editorial, fenômeno transparente nas listas de obras de ficção mais vendidas no País, coloca-se a questão vital: há saída para esse impasse que põe em risco nossos valores culturais? A resposta me parece, infelizmente, óbvia: um redondo não, no que depender do big business editorial.

“Na verdade, o problema só tende a se agravar desde que, a partir do último quartel do século 20, a razão de mercado desembarcou soberana em nosso mundo dos livros, trazida pelos ventos da globalização. O mercado editorial brasileiro passou, desde então, a ser inexoravelmente dominado pelos interesses de um subcapitalismo vira-lata incapaz de enxergar um palmo adiante de sua irrefreável obsessão por lucros gordos e imediatos. O livro virou uma mercadoria como outra qualquer. Livro bom passou a ser livro que vende bem, tout court.”

O editor, como tanto outros que protestam contra a tal de globalização, parece esquecer que vive no mundo capitalista, onde o lucro é a mola de toda atividade produtiva. Daí que livro bom passe a ser o que vende bem vai uma longa distância. De modo geral, quase absoluto, livro que vende bem é sinônimo de péssima literatura. A culpa será dos editores? Diria que não. A culpa é do leitor medíocre, que prefere obras de auto-ajuda, romances rosa, misticismo barato e ficções irrelevantes. O editor dá o que o público pede. Verdade que algumas obras de qualidade conseguem furar este cerco. São em geral clássicos, que fizeram carreira ao longo dos anos.

A questão é antiga. Desde há muito se discute se livro pode ser vendido como se vende sabonete. Poder, pode. Para uma clientela idiota, o livro ideal é o livro idiota. Os editores sabem disto. A difusão da boa literatura não depende do editor, mas do público leitor. Não adianta tentar vender Dostoievski para quem prefere Paulo Coelho ou Machado de Assis. Mas o equívoco do editor está mais adiante: literatura brasileira não vende bem, portanto, não se publica.

Como não se publica? O mercado nacional do livro está tomado por mediocridades tupiniquins, empurrados goela abaixo nos vestibulares e currículos acadêmicos. Literatura brasileira é de venda forçada. Costumo falar do livro estatal. Como nos antigos países comunistas, no Brasil escritor precisa ser amigo do rei. Ou pelo menos amigo da crítica universitária. Nisto reside a pobreza da literatura nacional.

Quartim diz-se preocupado com a a enorme dificuldade que os escritores brasileiros, aqueles que se dedicam à arte literária, encontram para publicar suas obras. Está chorando de barriga cheia. Pelo jeito, ainda não descobriu o livro digital.

Que dificuldade? Editor, ele ainda acredita no fetiche do livro em papel. Nunca foi tão fácil publicar. Hoje, ninguém pode queixar-se da falta de editor. Basta você digitar seu livro e jogá-lo na Internet. Escritor, hoje, não depende de editoras. Dependem de editoras os pavões que querem ver seus títulos em vitrine e dar tardes de autógrafos. Nestes dias de e-books, todo autor pode ser editor. A um custo zero de publicação.

Quartim pergunta-se se uma editora sem fins lucrativos voltada para obras de interesse geral e, sobretudo, disposta a abrir espaço para nossos ficcionistas é uma opção viável no Brasil.

“O País já tem um bom número de casas publicadoras que não visam ao lucro, geralmente vinculadas a instituições de ensino públicas ou privadas. Toda universidade é obrigada por lei a manter uma editora própria, cujos catálogos geralmente abrigam sua produção acadêmica, além de conteúdos relacionados aos cursos que ministra. A Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), com 25 anos de existência, tem mais de cem associados e participação ativa nos eventos livreiros do País. Mas essas editoras trabalham geralmente com nichos muito específicos – quase não publicam, por exemplo, ficção literária – e permanecem praticamente fora do mercado, sem acesso às livrarias”.

Cá entre nós, as editoras universitárias, se tivessem chegado a este século, há muito deveriam ter abandonado o livro-papel. Computador é hoje instrumento obrigatório de ensino e toda a comunidade acadêmica tem acesso à Internet. Mais ainda: se os acadêmicos são pagos para produzir textos, estes textos deveriam ser devolvidos gratuitamente ao contribuinte que os paga. (Esta é a tese do Teotonio Simões, da ebooksbrasil). Se a preocupação de Quartim é com a produção acadêmica, isto decorre do fato que as universidades se comportam como se ainda não tivéssemos saído do século passado.

Ao final do artigo, o editor diz que voltará ao tema. Voltarei também. Quartim está preocupado com um fetiche de séculos passados, quando o papel era o suporte mais viável encontrado para a produção livreira. Ora, os séculos passados simplesmente passaram.

Cinema com Wilson Rosa – 22/6/2012

GANHE INGRESSOS PARA O GNC CINEMAS!!
ESTÁ VALENDO!!
É HOJE!! RESPONDE RÁPIDO!!

A grande promoção com validade
para os moradores nas cidades que têm o privilégio de contar com salas
do GNC Cinemas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
RÁPIDO!! O PRIMEIRO QUE ACERTAR LEVA!!

AGORA, AS DUAS PERGUNTAS SÃO NA SEXTA:

1) Qual o filme que deu o primeiro Oscar
para Elisabeth Taylor?

2) Em “O Diabo Veste Prada”, qual a cidade
que a personagem Andrea (Anne Hathaway)
foi no final do filme?

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Olha só, uma foto de bastidores do elenco de Guerra nas Estrelas, o primeiro
filme da saga de George Lucas, de 1977. Um filme que marcou uma geração, com
efeitos especiais que até hoje são copiados nas produções estelares. Deveriam
repetir a projeção para os pais levarem os filhos e relembrar dos robôs, de
Luke Skywalker, da princesa Léia, do Han Solo, Chebacca, entre outros. Vem aí
uma versão 3D de Star Wars, mas não deve ser do primeiro filme.
 

Sexta, 22 de junho de 2012

podem copiar!!

MILENA FISCHER É COLUNISTA DA ZH!!

Pelo menos é o que me informam na manhã desta sexta.
Isso mesmo, que a Milena Fischer está acertada com a Zero Hora.
Vai assinar a coluna Byn9ve.

Olha, a Milena conhece todo mundo que interessa para uma coluna destas.
E tem uma vantagem: vai circular, como faz todo colunista de verdade (um bom exemplo é o Paulo Raymundo Gasparotto, que, de táxi, comparece mesmo rapidamente a todos os eventos em que é convidado)

E tenho certeza que não ficará naquela baboseira de fotos de casais que foram numa festinha da moda. Não dá para fazer uma coluna da redação do jornal!!
TEM QUE TER INFORMAÇÃO!!
Quem não lemba da coluna do Zózimo, no JB, ou do próprio Sued, em O Globo?
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ZH FAZ ESCOLA!!

No Correio do Povo on-line:
Dono de joalheria reage a assalto e mata criminoso
Estabelecimento no Centro
de Porto Alegre foi alvo de ataque
Um homem tentou assaltar uma joalheria no
Centro de Porto Alegre e foi morto pelo proprietário na manhã desta sexta-feira.
O suspeito, de cerca de 30 anos, foi alvejado a tiros pelo dono do
estabelecimento na avenida Salgado Filho. Conforme um funcionário, o homem
entrou e anunciou o assalto. O proprietário, que estava sentado lendo jornal,
levantou e o ladrão disse para que parasse. 
Como não odebedeceu,
atirou nele, mas errou. O dono então pegou a arma no escritório e atingiu o
suspeito. Conforme o funcionário, outros dois homens estariam esperando o
assaltante morto em frente à joalheria, mas fugiram. Não havia clientes no local
no momento do ocorrido. Ninguém se feriu.


Depois tiraram a última frase.
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3 ÓTIMAS PIADINHAS

No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/
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POLÍBIO BRAGA TERRÍVEL!!
Rolam no Facebook imagens do ex-governador Olívio Dutra cumprindo seus compromissos de ônibus.
A controvérsia sobre as imagens é acesa, mas não é por falta de dinheiro que o ex-governador prefere o ônibus. Seus salários: R$ 26 mil, ex-governador; R$ 8 mil, conselheiro do Banrisul; R$ 6 mil, aposentadoria do Banrisul. O total vai a R$ 40 mil.
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NOVO ALARIDO NA RBS!!

EXECUTIVOS, COMEDORES DE SUCRILHOS
COM TODDYNHO, SE DESESPERAM
COM MAIS UMA CONTRATAÇÃO DE ÚLTIMA HORA!!

O Grupo RBS anunciou ontem a contratação do executivo Mariano de Beer para a posição de CEO de Educação. Mariano vem da Telefonica, onde atuou como CEO, principal cargo da empresa no Brasil. Na nova função, assume com a missão de ampliar e fortalecer o projeto de educação da RBS.
Graduado em Administração, com MBA pela Georgetown University, nos Estados Unidos, Mariano atuou como consultor da McKinsey. Construiu carreira na Telefonica, onde foi COO (Chief Operating Officer) e depois CEO da companhia no Brasil. Na empresa, liderou os lançamentos da internet banda larga e do código de seleção de prestadora 15 e foi o responsável pela área de negócios corporativos.

Já que o cara vai ser o bambambã da Educação do Grupo, quem sabe não contrata uns revisores para os sites/blogs, especialmente para a Zero Hora on-line?
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No http://monicalealrs.blogspot.com.br/
Ontem, a queridíssima Mônica Leal se despediu do doutor Gadret e do Paulo Sérgio Pinto, vice-presidente da Rede Pampa.
Como é candidata a vereadora de Porto Alegre, pelo PP, não pode participar, durante o período de campanha, dos espaços na rádio e TV.
Boa sorte!!
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ISSO É MUITO LEGAL!!
 (clica em cima que amplia)


Lembra? Um post de O ANTIBAIRRISTA, do Alfredo Octávio.
No @jadisseeponto
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Celso Martins Santos envia
Passagens de avião a partir de R$ 19,90
Programa de desconto da Trip para pessoas entre 12 e 22 anos e para os que tem mais de 60 anos permite a compra de bilhetes por apenas R$ 19,90. A compra das passagens com pelo menos 15 dias de antecedência garante 80% de desconto no programa Galera Trip e Melhor Idade.
O Tudo de Viagem fez uma pesquisa e encontrou ótimos preços.

Curta no http://www.tudoviagem.com/2012/06/passagens-de-aviao-partir-de-r-1990-no.html
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3 ÓTIMAS PIADINHAS

No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/

Vinhos e Afins – 22/6/2012

Dia do Vinho aumenta em 15%
a ocupação hoteleira na região da Uva e do Vinho

Vinho no chafariz de Caxias do Sul

A realização do Dia do Vinho em 2013 já nasce cercada de grande expectativa. Consequência natural dos números resultantes da terceira edição do evento, encerrada no dia 3 de junho em 11 municípios do Interior do Rio Grande do Sul, além de Porto Alegre. O balanço, concluído nesta quinta-feira (21), registrou incremento de 20% nas vendas dos varejos das vinícolas e ocupação 15% maior na rede hoteleira, entre os participantes, especialmente na região da Uva e do Vinho.
“O evento superou as expectativas. Não só das empresas e parceiros, mas principalmente do consumidor, que desfrutou da vasta programação. O Dia do Vinho está no calendário de eventos do Estado e temos orgulho de fazer parte deste processo. O Sindicato e o Ibravin já passam a programar agora as novidades com parceiros, hotéis, restaurantes, agências, comércio e vinícolas para 2013”, revela o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS – Uva e Vinho), João Antonio Leidens. O gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, concorda. “Estão comprovados os benefícios diretos para quem se envolve com o evento. Sem falar no ganho em imagem que os turistas levam da Serra Gaúcha e dos vinhos brasileiros”, destaca.
Entre os últimos 25 de maio e 3 de junho, 168 atrações alusivas ao Dia do Vinho se espalharam por Antônio Prado, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul e São Marcos, na Serra Gaúcha, além de Dom Pedrito, Rosário do Sul e Santana do Livramento, na Campanha, e Porto Alegre. Ao todo, a mobilização envolveu 63 vinícolas e 105 estabelecimentos, entre 28 hotéis, 44 restaurantes, 4 agências de turismo, 5 supermercados e 22 outros atrativos, divididos em passeios, degustações, palestras, além de ofertas e promoções de compras.
O engajamento no brinde coletivo ainda ganhou corpo nas redes sociais. Além das informações disparadas via Twitter e Facebook, oito pessoas foram premiadas por meio deste último, postando fotos da celebração. Os vencedores, que já estão sendo contatados, faturaram diárias para casal e mais um kit do Dia do Vinho em municípios da Serra Gaúcha.

Sobre o Dia do Vinho

O Dia do Vinho, data que consta do calendário oficial de eventos do Rio Grande do Sul é resultado do Projeto Eventos Integrados e Integradores, fomentado pelo Ministério do Turismo. A realização da 3ª edição é do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares – Região Uva e Vinho (SHRBS), em parceria com as Secretarias de Turismo dos municípios envolvidos, Conventions Bureau de Bento Gonçalves e Caxias do Sul, Sindivinho-RS, Associação dos Produtores de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha e da Phoenix Eventos, além de entidades parceiras.
(foto de Gilmar Gomes)

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Um inverno moldado pelo vinho

O Vale dos Vinhedos é atração o ano inteiro, mas é no inverno que o roteiro atinge sua maior movimentação. A estação mais fria do ano atrai milhares de visitantes que, atraídos pelas baixas temperaturas harmonizam momentos com o calor de ambientes confortáveis e de vinhos que provocam sensações prazerosas. Todas essas percepções podem ser desfrutadas no Hotel Villa Michelon, instalado no coração do Vale dos Vinhedos com atrativos que contemplam toda a família.
O complexo turístico reúne um conjunto de atrações que inicia com o conforto de suas instalações, passando pela hospitalidade e pelos fascínios do que está em seu entorno, sempre acompanhado pela gastronomia e pelos excelentes vinhos da região. Quem aprecia um roteiro mais cultural não pode deixar de visitar o Memorial do Vinho e a Casa do Filó, ambos idealizados pelo diretor do hotel, Moysés Michelon, que, através do projeto, mantém viva a história da imigração italiana.
No Memorial do Vinho o turista tem a oportunidade de viajar pelo mundo do vinho no Brasil, no Rio Grande do Sul, na Serra Gaúcha e, mais especificamente, no Vale dos Vinhedos. Paineis, objetos antigos utilizados pelos imigrantes na lida e histórias contadas por Michelon recheiam o passeio. Ao lado está a Casa do Filó, um ambiente que retrata as casas de antigamente onde as famílias realizavam os filós reunindo a comunidade, uma espécie de festa italiana. No cardápio, muita cantoria, dança, jogos típicos, produtos coloniais como a copa, o queijo e o salame e, é claro, o fogão à lenha sempre aceso e rodeado pelos participantes à espera do pinhão na chapa e do amendoim. O brinde é regado a vinho.
Os hóspedes também podem praticar a caminhada em duas trilhas ecológicas entre matas nativas e vinhedos, além de passear entre o pomar com frutas da época, o herbário, de onde são colhidos os temperos que vão compor o cardápio servido no hotel e, ainda, a horta, com as verduras e legumes. Tudo seguindo a agricultura orgânica, oferecendo mais saúde durante a estadia dos visitantes. Para os que preferem relaxar, a piscina térmica é uma excelente opção.

Para as crianças o grande diferencial é a fazendinha com animais domésticos e o parque temático, ambos na área externa com total segurança. Em dias de chuva, a recreação é interna, no átrio, onde os baixinhos dispõem de ampla estrutura para brincadeiras pedagógicas e educativas. Para quem quer aproveitar a região para promover eventos diferenciados, o hotel também oferece o Centro de Eventos Spazio Veneto, totalmente equipado com o que há de mais moderno e dinâmico no setor, contando com salas componíveis que atendem todo tipo de formato de evento.
O passeio se completa com a visita ao parreiral modelo, ao lado do hotel, que nesta época está hibernando para reunir energias que aparecerão em forma de brotação e floração na primavera. Essa viagem pela natureza somente se conclui quando a gastronomia e o vinho entram em ação, com paradas obrigatórias em todo o roteiro do Vale. São mais de 30 vinícolas abertas para visitação e degustação, ancoradas por uma ampla estrutura de atendimento ao visitante formada por restaurantes, queijaria, biscoteria, artesanato, entre outros.
Para desfrutar de todas essas possibilidades o Villa Michelon oferece pacotes especiais que facilitam a estada nesse período.
Consulte pelo www.villamichelon.com.brreservas@villamichelon.com.br ou 0800 703 3800.
(foto de Luciano Spader)

Bom Dia!! Sexta, 22 de junho de 2012

SE É SÓ PARA RECEBER ELOGIOS,
AÍ VOU REALIZAR UM SONHO ANTIGO!!

Não consigo ser fingido.
Não consigo elogiar aquilo que não gosto.
Não consigo ser puxa-saco.
Não consigo escrever ou falar sobre aquilo em que não acredito.
E, pior, não perco uma piadinha, nem quando sei que a pessoa vai ficar furiosa comigo.
Mais terrível ainda é que estou velho para mudar.

Em agosto completo 9 anos com o previdi.com.br. Fora um tempo que fiz o politicars e o rsturismo. Foram dois sites amadores, mas principalmente com o primeiro arrumei algumas confusões. Dava uma trabalheira danada, passava praticamente todos os finais de semana fazendo as atualizações. Depois fiz o palegre.com, o Porto Alegre é Assim!. E o resultado foi muito legal.
Desde o ano passado é uma barbadinha fazer este site/blog, graças a maravilhosa tecnologia Blogger.

Nesses 9 anos conquistei muitos amigos e alguns inimigos – não sei se são inimigos; acredito que são pessoas que não gostam de mim. Todo santo dia recebo todo tipo de comentários. Impressionante. Os caras perdem tempo em escrever bobagens sabendo que não vou publicar. É tão curioso que os caras não se identificam, criam um e-mail frio, e depois colocam furiosos: TU TEM QUE SER MACHO PRA PUBLICAR. Mas o infeliz não é macho para assinar.

Acredito que em função daqueles “Não consigo…” lá de cima tenho, hoje, alguns milhares de leitores diários, em todos os continentes.
Gosto de saber quem são as pessoas que me acompanham há anos. Também gosto de saber quando os caras me acompanham, mesmo que não concordem com tudo que escrevo.
E isso é muito legal!!
Também leio sites e blogs, quase todos os dias, de colegas e mesmo amigos que não fecho totalmente. Leio até uns tri-de-esquerda, quando sei que o cara sabe escrever. Ou tem bom gosto.

Publico, as vezes, alguns posts que desagradam muita gente. E até me avisam disso.
Aí eu fico pensando: Já imaginou que coisa mais sem graça eu escrever exatamente aquilo que todo mundo quer ler? Aquela opinião geral?
Outra coisa: escrerver todo dia que o Cachoeira é bandido. Ué, quem não sabe?
“CPI não dá em nada!!”. Quem não sabe disso?
Tem mais: Se todos os “portais” dos jornalões tratam de um assunto, com o trabalho de dezenas de jornalistas, como é que eu vou me meter a dar palpite? Só tem uma saída que muitos fazem: control C control V. Mas aí não tem graça.

Gosto mesmo é de publicar informações exclusivas – e isso acontece, pelo menos, duas vezes por semana.
Aí muita gente fica louca, querendo destruir o meu combalido fígado.

Olha, se é para mudar radicalmente o conteúdo do previdi.com.br, como já me sugeriram, vou realizar um antigo sonho: FAZER UM BUTECO. Mas um buteco sério, só de bebidas sérias. Nada de refri ou água. Cervejas? Algumas. Destilados, sim. (é buteco, mesmo, com u)
Não sei se teria um prazer tão grande quanto escrever, mas faria um bar muito legal.

Na real, eu queria escrever sobre o espaço do Alfredo Octávio, O ANTIBAIRRISTA, que está desagradando alguns bons leitores. Quero deixar claro que defino este espaço como muito radical.
Mas o que vou fazer?
Pedir pra ele baixar a bola?
Ah, aí ele ia dar uma baita risada, acreditando que eu só poderia estar brincando.

Não tenho mais jeito.