Bom Dia!! Quinta, 3 de maio de 2012

DEPOIS DE MAIS DE 160 ANOS,
DESCOBRIRAM UMA NOVA EMOÇÃO NO FUTEBOL!!

(uma corja de incompetentes que só quer enriquecer!!)

Isso mesmo, esta malta de parasitas que vivem em torno do futebol, em todo o mundo, só pensam numa coisa: encher as burras!! Só isso!
Se a gente olha eles falando, bah!, se impressiona!! Porque eles são os donos de todas as verdades sobre o esporte bretão. Sabem tudo!
Pensa bem: nos últimos 50 anos quais foram as alterações significativas numa partida de futebol?
Ah, seu otário, podem responder, as bolas usam tecnologia desenvolvida em laboratórios, os tecidos das camisetas são sempre aperfeiçoados e as chuteiras – ah, as chuteiras! Os gênios da bola são brindados com verdadeiras jóias da técnica!!

Tudo bobagem, porque os caras que são craques jogam até de Bamba. De calção furado e sem camisa.

Estou falando nas partidas em si.
O que mudou?
Podem também dizer que agora, por exemplo, o goleiro pode andar com a bola na mão na grande área. Os cartões amarelo e vermelho foram uma das maiores modernizações nas últimas décadas. O que mais? Vamos lá, modificações relevantes!
Nada que torne as partidas mais emocionantes.
Pergunto: Pela TV, quantas vezes o amigo já cochilou vendo uma partida, mesmo do seu time, daquelas que começam às 10 da noite?

O que me irrita muito também é a “malícia do jogador brasileiro”. O cara que cai sem motivo, que finge que se machucou, que finge que arruma a chuteira ou a meia, o que embroma para bater uma leteral ou escanteio – lembra daquele jogo do Brasil, numa Copa do Mundo, que o nosso jogador demorou tanto para bater o escanteio que o árbitro terminou a partida na trajetória da bola e anulou o gol?
Isso me irrita tanto quanto a cartolagem que só pensa em enriquecer.
ESSA CARTOLAGEM QUE SÓ QUER FAZER FESTAS NABABESCAS, ESPECIALMENTE NO EXTERIOR!!

O ridículo “Luxa” briga com gandula

 Não está entendo essa minha “revolta”?
Explico.
Desde que me conheço por gente que vou a campo e presto alguma atenção aos gandulas. Sempre me deu uma pensa deles ficarem ali, correndo atrás das bolas. Uma função meio estúpida, escrava. Coisa de corinho, daquele guri que não joga nada de futebol.
Aí, em pleno 2012 descobriram que os gandulas podem ajudar, e muito, os times.
Podem, como ficou comprovado com o cara da foto aí ao lado, repor rapidamente a bola para ser cobrado o escanteio.
A gostozinha lá de cima mostrou que uma bola colocada rapidamente na mão do jogador, que vai bater uma lateral, pode ser decisiva para um gol.
Ora, meu Deus, por que proibir a prática? Se o jogo pode ficar mais rápido, mais interessante, por que os gênios da cartolagem não podem diciplinar a reposição da bola?

Não poderiam treinar gandulas e fazer dessa mais uma profissão?
Já imaginou um concurso público para gandula?
Todos profissionais, beneficiando todos os times?
E o jogador que não correspondesse a agilidade do gandula seria punido severamente!! E o gandula que não se esforçasse seria expulso de campo e na reincidência poderia ser até expulso da categoria!!
POR QUE NÃO??

Sei lá, estou chutando, mas será que não ficaria mais interessante?
Ah, mas e os campeonatos mais pobres? Ora, bolas, campeonato pobre tem que se pobre e nem tem gandula. Estou falando dos grandes campeonatos, inclusive os estaduais.

Não poderia ter maios dois árbitros numa partida?
Mas esse é outro assunto.

Quarta, 2 de maio de 2012

COMENTARISTAS SÃO VESTAIS

Estou convencido disso. Especialmente os da RBS.
São as únicas pessoas honestas. Decentes.
Além de proprietários da verdade suprema, não aceitam contestações.
O que está dito ou escrito não pode ter resposta. E que ninguém se atreva a contestá-los.
Os epísódios são diários.
Eles não têm responsabilidade sobre o que acontece. Estão acima, não fazem parte da reles população. E os veículos em que trabalham não têm nada a ver com o que de ruim acontece. Assim como os veículos, os comentaristas são imparciais.
Podem dar pau a vontade, a crítica é livre. Mas só por parte deles.

Tem uma gauchada aí indignada com o nosso governador Tarso Fernando, que ousou contestar famosos comentaristas da RBS. Como está aí em cima, são incontestáveis, eles sempre têm razão.
Acompanho os dois lados.
Ontem, li um trecho final de um texto de TF que decidi reproduzir:
6- Sugestão
“Assim como fui cobrado como governador, também defendo que a colunista seja mais responsável e não crie falsas incoerências ou irresponsabilidades. Recomendo à ela, por exemplo, que leia todas as colunas do falecido Carlos Castello Branco, do Márcio Moreira Alvez e do grande Newton Carlos, paradigmas da seriedade no jornalismo político”.


Esse governador…
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FOTO DO DIA
Do meu amigão Ricardo Stricher, que hoje é repórter fotográfico na Prefeitura de Porto Alegre.
Trata-se da nova Praça da Alfândega, Porto Alegre.


Nem precisaria escrever que este espaço está aberto a todos os profissionais.
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No Comunique-se
Na última quarta-feira, 25, a casa do jornalista Milton Jung foi invadida por seis criminosos, que renderam a empregada e levaram objetos e o carro que estava na garagem. O crime aconteceu por volta das 6h. Para ajudar a resolver o problema provocado pelos assaltantes, o apresentador pediu afastamento da CBN.
Ele comandou o ‘Jornal da CBN’, noticiário que vai ao ar todos os dias partir das 6h, pela última vez justamente no dia em que sua casa foi assaltada. Desde então, o programa é ancorado por Roberto Nonato, titular ‘Jornal da CBN – 2ª Edição’.


Para quem não sabe, é um dos filhos do nosso guru Milton Ferretti Jung.
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Muito difícil
Não dei uma dica e aí complicou.
Mas, mesmo assim, o Itamar Pelizzaro acertou.

É o admirável jornalista Emanuel Mattos com a eterna Miss Univerno Ieda Maria Vargas.
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PIADINHAS?

No http://www.piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/
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Bestseller
No Radar on-line:
Um livro que começa a circular nos próximos dias vai levantar muita polêmica – sobretudo neste momento, faltando poucos dias para o governo anunciar os sete integrantes da Comissão da Verdade.
Seu título: Memórias De Uma Guerra Suja. É o relato cru de um dos principais agentes da repressão do regime militar, Claudio Guerra, ex-diretor do Dops no Espírito Santo e que atuou também no Rio de Janeiro.
Ao longo de 291 páginas, Guerra conta com detalhes inéditos dezenas de crimes patrocinados pela linha dura. Atendendo a pedido de um dos autores do livro o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, acompanhou nas últimas semanas a Polícia Federal a um dos sítios apontados pelo depoente, onde corpos de onze líderes da esquerda desapareceram para sempre.

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Ruy Gessinger envia

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Aguante Comunicação
Idealizada por profissionais que vivem o esporte 24h, a empresa chega ao mercado para atender cada atleta que busca fazer do seu nome uma marca. Mais que uma assessoria de imprensa, o que a Aguante quer praticar é o Sport Branding, pois em seu corpo de sócios, além de jornalistas, tem um jovem publicitário audacioso e inovador, formado pela PUCRS, que acrescentará a visão de mercado para o cliente.
Neste primeiro momento estamos trabalhando com quatro distintos cases:
– Kevin Souza
Lutador de MMA da equipe de Thiago Tavares, o soteropolitano radicado em Florianópolis é de origem boxeador. Desde 2009 praticando a Mixed Martial Arts, estará no dia 12 de maio em atividade no Jungle Fight 39, a ser realizado no Rio de Janeiro.
– Mauro Ovelha
Técnico atualmente do Caxias/RS, o profissional chegou na serra gaúcha para comandar a equipe na final do Campeonato Gaúcho e na Série C que inicia neste mês. Sua carreira até então, apesar de nascido no Rio Grande do Sul, foi toda em Santa Catarina, comandando sete diferentes equipes e chegando à final do Estadual em quatro oportunidades, dando o título para a Chapecoense em 2011. Aos 45 anos, o ex-zagueiro tem como característica a disciplina e o treinamento tático, sendo sempre muito respeitado pelos atletas que comanda.
– Linno
Zagueiro titular do Joinville/SC, o maranhense foi considerado um dos melhores de sua posição na Série C 2011. Aos 30 anos, dono de um excelente condicionamento físico, o jogador é um dos líderes dentro de campo da equipe catarinense e vive a expectativa da estreia na Série B. Ambidestro, tem como preferência atuar pelo lado direito da defesa.
– Marlon Bica
Jovem promissor das categorias inferiores do Internacional, o volante iniciou a carreira como atacante, ainda aos seis anos de idade nas escolinhas, foi sendo recuado pelos treinadores até chegar à posição que tem se destacado também nas Seleções Brasileiras de base. Em 2011 sagrou-se campeão Sul-Americano no Equador, comandado por Emerson Ávila. Polivalente, no clube está jogando com o Sub-23 e seguidamente participa dos treinos com o grupo principal, ao lado de feras como D’Alessandro, Dátolo, Leandro Damião e Índio.
A Aguante Comunicação está aberta para sugestões, dúvidas e agendamento para conversas com os clientes acima.
Diego Carvalho
Jornalista
55 51 9695.6714
55 51 8541.0548
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PIADINHAS?

No http://www.piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/

Vinhos e Afins – 2/5/2012

Revolução e soberania

Orestes de Andrade Júnior*

(clica na imagem que amplia)
No início do ano, em encontro entre vitivinicultores na Argentina, o diretor-executivo da Fecovinho, Hélio Marchioro, fez uma pergunta interessante. “Se aqui na Argentina vocês tivessem 80% do mercado de vinhos dominado por rótulos importados, o que vocês fariam?” O conhecido viticultor argentino José Zuccardi respondeu: “Una revolución!” O setor vitivinícola brasileiro optou – não por uma revolução – mas pelo caminho democrático do comércio internacional. A salvaguarda é uma medida temporária e pode ser facilmente compreendida, assim como quando o Brasil sofre restrição na venda de suco de laranja para os EUA ou é impedido de vender carne suína para a África do Sul e a Rússia, entre outros exemplos.
O objetivo da indústria vitivinícola brasileira é resgatar a sua capacidade competitiva para permanecer neste mercado e, se possível, elevar a sua participação em alguns pontos percentuais. Hoje, não é isso que ocorre. Praticamente todo o crescimento fica nas mãos dos rótulos estrangeiros, que detém 80% da venda de vinhos finos no país. Ou, se pegarmos os dados do primeiro bimestre de 2012, esta fatia já chega a 90%!
O que fazer? Uma revolução não seria má ideia, como sugeriu o produtor argentino. Mas assim como Código Penal prevê a legítima defesa e o pai do liberalismo moderno, John Locke, pregava que “cada um está obrigado a preservar-se”, as entidades representativas do setor vitivinícola brasileiro tem o dever – pra não dizer a obrigação – de defender a produção nacional. Caso contrário, pecariam por omissão.
Se há quem esteja preocupado com o “seu Bordeaux de cada dia”, como disse uma sábia jornalista do mundo do vinho, nós estamos preocupados com o Ademir, o Adriano, o Márcio, o Juliano, o Giovani, o Flávio, o José, o João, o Juarez, o Olir, o Zé, o Zeca, o Aírton, o Valter, o Clóvis, o Benildo, o Oscar, o Henrique, a Patrícia, a Juliana, a Carolina, a Flávia, entre tantos outros milhares de produtores de uva e vinho do Brasil. Quem conhece essas pessoas pelo nome, por ter compartilhado seus sonhos e acompanhar a sua luta, não tem dúvida sobre o que fazer e de que lado lutar.
Para tanto, ninguém quer restringir a variedade de produtos estrangeiros aos consumidores. O que se busca é participar do crescimento registrado nos últimos anos. Por isso a salvaguarda temporária é necessária para regular o mercado nacional de vinhos. Para garantir a sobrevivência à cultura brasileira do vinho. Antes de qualquer coisa, é uma questão de soberania. E de amor ao Brasil.

* Orestes de Andrade Jr. é assessor de imprensa do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho)

Bom Dia!! Quarta, 2 de maio de 2012

POBRE É POBRE!!

MAS O PIOR É AQUELE COM ESPÍRITO DE POBRE!!

Nas TVs, ninguém sente frio

Chegamos naquela época infernal. Período em que os seres do mal tentam dominar as nossas vidas. Quase conseguem.
Para quem não está no RS: saiba que passamos o primeiro dia de maio com temperaturas baixíssimas. A chatice de sempre. Tá certo, ontem à tarde deu uma esquentada, mas de manhã estava de rachar. Para entenderem melhor: sabe qual o assunto dominante nas rádios hoje de manhã? Ora, meu Deus!!, o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, por causa do nevoeiro.

Em função dessa engronha já começaram, na segunda, principalmente nas TVs, as matérias sobre o “frio e seus reflexos”. Há décadas são as mesmas matérias – só mudam os repórteres. Daqui a umas semanas, o departamento comercial das TVs começa a faturar nas cidades serranas. Nas redações, há disputas para definir quem serão os escalados para ir “cobrir o frio e a possibilidade de neve”. Décadas se passam e as TVs continuam a fazer o mesmo “trabalho”: sempre para a classe média e para os pobres que se acham classe média. Sabe? Dicas de um creme para a pele não ressecar, melhor alimentação, cuidados com o excesso de álcool, entre inúmeras outras bobagens.
Aí sempre tem um jornalista “especializado em economia” que em razão do frio setencia: “as vendas no comércio varejista irão aumentar 28,45 por cento no próximo trimestre”.

A propósito, outro dia assisti a uma dessas matérias, fruto de uma cabeça privilegiada que pauta os repórteres.
Lá pelas tantas, aparece um sujeito, com menos de 30 anos, aquele típico que ganha “mil real” por mês, enfiado numa loja de departamentos.
– É, tô aqui com a patroa pra gente renová o nosso roupeiro.
(Para quem não é do RS, roupeiro é o local onde se guardam as roupas pessoais; armário é outra coisa e guarda-roupa não existe por aqui)
O cara tinha um ar de felicidade indescritível!!
Sabe como é, né? Ele tem um cartão de uma dessas lojas de departamentos e se atraca a comprar roupas pra ele, pra patroa, pra Suelen e pro Maicom. Braçadas de roupas. Até pijamas, porque essa gente adora comprar pijamas para as crianças. Aí paga em suaves pretações. Sim, 24 vezes.

Não sei como funciona, mas imagino que quando começa o verão eles levam as roupas de inverno para a igreja, “pra dar prus pobre”. É batata!! No primeiro friozinho, eles emtopem as grandes lojas, como C&A e Renner. Duvida? Dá uma pasadinha quando a temperatura estiver próxima a 10 graus. Ah, e a Rainha das Noivas deve ficar também entupida, porque eles adoram comprar edredom. Muitos. Para toda a família!!
Todo ano é a mesma romaria.
Sério, é muito divertido passear nestas grandes lojas. As piadinhas estão ali, ao vivo!!

Quéisso? Museu??

 Ao título.
Esse tipo aí de cima é o pobre que tem o legítimo espírito de pobre. É o pobre que vai ser sempre pobre. É o pobre que acorda, num dia frio, e diz assim:
– Amooor, nesse ano tu não escapa. Vai levá nóis pra vê neve em Gramado!!
E, claro, vão de excursão, compram mais blusas por lá – as mesmas que tem no comércio da Voluntários da Pátria, no centro de Porto Alegre, por 15 pilas – e trazem vinho de garrafão que, invariavelmente, um deles quebra um dentro do ônibus, na volta.
Esse tipo não tem jeito, porque é influenciado, ano a ano pela TV.
É o pobre com espírito de pobre que acha que é classe média.

Não tem muita diferença do sujeito que tem dinheiro com espírito de pobre. Melhor, não tem diferença.
Na real, fazem as mesmas coisas.
Adoram passar o dia num shopping – “comemos alguma coisa rapidinha” – e renovar o guarda-roupas. “De tudo, das bolsas as toquinhas!!”. Aí a amiga diz: “E não te esquece que vamos comprar aquele creminho que a repórter falou ontem na TV!!”.
Também adoram ir para uma cidade serrana, onde geralmente tem uma casa herdada da avó.
Ah, sim, e não compram vinhos gaúchos – “lá em casa só se toma vinho chileno ou argentino”.
Adoram também cartões de crédito.
E fondue? Pagam uma grana preta pra “saborear” um em Gramado!!

Qualquer dia volto ao assunto