Segunda, 23 de abril de 2012 – parte 2

FOI UM FESTÃO!! UM BAITA FESTÃO!! – III
Tudo estava perfeito. Tudo. A música, as bebidas, doces, o jantar – aliás, um risoto de aspargos naturais estava dos deuses.
Aí, lá pelas tantas, muito pé de valsa rondando o salão, assanhados com as músicas anos 80/90, o DJ muda de música. Repentinamente.
O ex-galã e apresentador Felipe Vieira, tira abruptamente o paletó. E saca a Alessandra para bailar.
Vocês não imaginam o cara dançando.
E ATÉ DANDO UMAS REBOLADAS!!
Imagina aquela cinturinha rebolando!!!
Sabe aqueles concursos de dança? Parecia que o cara estava num.
Aí fui descobrir quem fez o milagre de tornar o cara um dançarino. A Alessandra é bailarina, não se esqueça.
Mas quem ensaiou o FV? Foram os padrinhos Fabi e Patrick, do Buteco de Dança –  http://butecodedanca.multiply.com . Diz o Felipe: “Eles fizeram um milagre comigo!! São ótimos!!!”.
Dá uma olhada, mas sem risadas, por favor!!
Olha o biquinho!!

A seriedade do cara!!

Uma das reboladas!!

Aqui a franga estava solta!!!

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Recebo agora, perto do meio-dia:
Prévidi Gasparotto!
A noiva é bela, o vestido maravilhoso, o ramalhete de flores lindo.
Mas a gravata do noivo é coisa de senadores de segundo ou terceiro mandato.
Deve falar outro idioma o adereço do Felipe Vieira.
Viva o amor!
abraço,
Adriano Mazzarino
 

Segunda, 23 de abril de 2012

FOI UM FESTÃO!! UM BAITA FESTÃO!! – II

Muita gente de Porto Alegre e amigos do casal de fora do RS.
Anotei alguns nomes.
Primeiro, o doutor Marco Antônio Campos (que é sempre bom lembrar é o advogado do Rei  RC e meu), com a poderosa esposa Ana Cássia Hennrich.
Magda Beatriz, eternamente destruidora de corações.
Aí aproveitei e a Bruna, filha da Ana Cássia, registrou o encontro (A Bruna é casada com o Fabia Knijnik e vivem em São Paulo):

Vou me esquecer de alguém, mas vai lá. Jornalistas e publicitários – pessoal da área:
– José Barrionuevo, André Machado, Beto Bottega, Fernanda Zaffari, Mariana Bertolucci, Ivan Mattos, Diego Casagrande, Rosane de Oliveira, Gianni Carta;
– Gil Kurtz, Fábio Bernardi, Rogério Caldana, Lara Piccoli, Eliana Azeredo, Celso Chittolina, Letícia Remião, Doda Bedin, Ricardo Silveira, Alberto Thunm, Ciro Kawamura;

Políticos?
Poucos.
Cumprimentei Victor Faccioni e Germano Rigotto. E também o o Khalil Sehbe Neto.
Aliás, cheguei numa roda e o ex-governador contava uma história de uma maratona que havia participado. Um drama daqueles.
– Quando foi isso, Rigotto?
– Agora, há pouco!!
– Ah, pára!! Isso foi quando tu era vereador aqui em Caxias!!
– É sério!!
Sei lá se alguém levou a história dele a sério.

Depois dos noivos, o mais assediado, sem dúvida, foi o Fernandão, padrindo do Felipe.
Até gremistas notórios, como o Ricardo Silveira, da Ativa, se apresentaram para uma foto:


Outra coisa.
O Felipe, com todo o respeito, está muito bem de cunhada.
Entre eles, a Keli Chemello.


Como não iria publicar uma foto do doutor Marco Antônio Campos com a sua amada????


O Felipe jura que não encomendou o bolo. É, foi uma surpresa da Raíssa Londero Chemello


As fotos, exceção daprimeira, são do Ivan Mattos, colunista do Jornal do Comércio.

Bom Dia!! Segunda, 23 de abril de 2012

FOI UM FESTÃO!! UM BAITA FESTÃO!!

Calma, calma. Hoje cedo, já estavam me cobrando a matéria do casamento da Alessandra Chemello com o ex-galã Felipe Vieira. Por e-mail e telefone. Uns apuradinhos!!

Fazia muito tempo que não ia a Caxias do Sul com tempo. Desta vez, consegui visitar uns queridos tios – um irmão, uma irmã e uma cunhada do meu pai. O tio Luiz está com 92 anos; a tia Nair 89; e a tia Ignês faz agora em maio 80 anos. Vivem na Rua dos Prévidi. É curioso: o pequeno trecho da rua, onde estão as casas, me lembra a minha infância – a rua com casas dos dois lados e a casa da vó Catarina (Catina) ao fundo, onde terminava a via. E parreirais, muitas árvores, galinhas, campo de futebol, muito legal.
Hoje? Sobraram algumas casas, que estão cercadas por grandes edifícios e mansões. Mas eles estão ali, bravamente, não se mudam!!
Os três tios a mil!!

Caxias é uma cidade lindíssima. É, sem dúvida, a segunda cidade do Estado. Não tem nenhuma parecida.
Dói no peito ver o prédio da Metalúrgica Abramo Eberle abandonado – onde era a loja tem agora umas lojinhas de badulaques; uma parte é estacionamento. Não entendo como deixaram falir.
Passei pela frente das mansões que eram dos diretores da Eberle. Pelo menos as que vi são decadentes. Sem contar que o palacete do Júlio Eberle não existe mais.
Um horror!!
O que tenho a ver com a Eberle. Meu pai era o cara no Rio de Janeriro, dirigia o escritório onde eram feitas as grandes vendas. E vínhamos muito a Caxias – ele nasceu lá. Minha vó Catina era irmã do Abramo Eberle. E em boa parte do século passado a cidade girava em torno da Eberle e muita gente trabalhava lá. O poder da Metalúrgica era inconcebível hoje em dia.

MAS E O CASAMENTO??!!
Hoje de manhã me liga um gaiato:
– Tu fez aquela onda toda e nem foi no casamento!!
Claro que fui!!!
Barba, cabelo e bigode.
Na Igreja São Pelegrino e no salão do Clube Juvenil.
Negócio fino!!
Os Chemello e os Vieira capricharam!!
Aí a Alessandra e o Felipe, naquela pose obrigatória!!

Na sequência conto mais e mais fotos.

VINHOS E AFINS – ESPECIAL

“Eu digo SIM aos Vinhos do Brasil”

O Instituto Brasileiro do Vinho lançou, na sexta, dia 20, a campanha “Eu digo SIM aos Vinhos do Brasil”, que estará em destaque no estande Vinhos do Brasil na ExpoVinis 2012, de 24 a 26 deste mês, em São Paulo. “Quem aprecia os vinhos brasileiros e passar por nosso estande na ExpoVinis será convidado a colocar um botton no peito com a frase ‘Diga SIM aos Vinhos do Brasil’”, explica o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini.
Também foram feitos adesivos para veículos e banners que serão publicados nos sites das vinícolas brasileiras e, pós-ExpoVinis, numa campanha publicitária na internet.
Conforme Bertolini, as vinícolas brasileiras investiram muito nos últimos anos e o resultado foi uma verdadeira transformação – para melhor – na produção nacional de vinhos. O crescimento da qualidade dos vinhos brasileiros é notório e reconhecido por críticos nacionais e internacionais (como Jancis Robinson, Steve Spurrier, Adam Strum, Charles Metcalfe, entre tantos outros). Por isso, o vinho brasileiro já está presente em mais de 3 mil pontos pelo mundo, posicionado nas melhores lojas e restaurantes de diversos país. Os vinhos brasileiros ganharam mais de 2.500 medalhas em concursos internacionais nos últimos anos.
“Mesmo com tamanho reconhecimento pelo mundo, os vinhos nacionais ainda sofrem de certo preconceito dos consumidores no mercado interno. A cada ano, contudo, as barreiras caem. Geralmente após goles dados em degustações às cegas, onde os rótulos não são mostrados aos degustadores”, fala Bertolini. O Brasil está em um momento histórico: precisa decidir se quer ser somente um país importador de vinhos ou se também deseja ter uma produção nacional reconhecida e valorizada. “Eu digo SIM aos Vinhos do Brasil. E você?”, pergunta Bertolini.

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ARTIGO

ESTILO ÚNICO DO NOSSO VINHO

Carlos Paviani*

A diversidade climática e a criatividade do brasileiro, que tem uma capacidade singular de reinventar tudo, levou o País a ter uma vitivinicultura completamente original no mundo. A tradição europeia trazida ao Brasil por milhares de imigrantes italianos no século 19, aliada ao investimento em novas técnicas e inovação, resultou em algo inusitado.  Parece óbvio, mas nenhum outro País no mundo possui tanta diversidade em um só território. É por isso que os vinhos brasileiros têm a cara do Brasil.
No Rio Grande do Sul (Serra Gaúcha, Campanha, Serra do Sudeste e Campos de Cima da Serra) e Sudeste (São Paulo e Minas Gerais), a produção é semelhante às clássicas regiões vitivinícolas europeias, com uma colheita por ano (no verão) e um período de repouso dos vinhedos (no inverno). No Nordeste, na semiárida região do Vale do São Francisco, nos estados da Bahia e Pernambuco, surgiu uma novidade, as colheitas em meses sucessivos (até duas e meia) durante o ano. Em Santa Catarina, ainda há os vinhos de altitude, desenvolvida em ambiente com temperaturas extremamente baixas, e a possibilidade de colher uvas no gelo. Imagine só, tudo isso no Brasil.
Esta diversidade brasileira só existe aqui, pois quem possui viticultura em clima tropical não têm temperado e frio. Em um só País, vários sabores, aromas e diferentes peculiaridades podem ser encontradas, dependendo da região onde a uva é produzida e o vinho é elaborado. As diferentes características de clima, solo, tipos de uvas, sistemas de produção, vinificação e envelhecimento possibilitam a produção de vinhos com identidades variadas – com a marca da diversidade brasileira.
Mesmo em um país continental, com 4 mil quilômetros de distância entre duas das principais regiões produtoras (Rio Grande do Sul e Vale do São Francisco), o Brasil consegue elaborar vinhos com características diferenciadas, mas com um estilo único – jovens, frescos, frutados e com presença moderada de álcool. Este estilo de vinho combina com a imagem e o modo de vida dos brasileiros, ou seja, aqui há pessoas e vinhos alegres e autênticos. Esta idiossincrasia do Brasil confere um enorme potencial para obtenção de produtos aptos a agradarem os diferentes paladares dos consumidores.
Hoje, a produção de vinho está espalhada por mais de 10 estados e regiões do Brasil. A produção comercial, no entanto, é concentrada em alguns polos específicos, situados nas regiões Sul e Nordeste, onde o vinho ganha importância social e econômica. O Brasil é, atualmente, o 16º produtor mundial de vinho e o 5º maior consumidor do planeta. 
A década de 80 representou uma virada na produção de vinho no Brasil. É a partir deste período que começou a ocorrer uma reconversão parcial de vinhedos (troca do sistema latada por espaldeira e variedades americanas por viníferas), base para a elaboração de vinhos finos de alta qualidade. É nesta época que começa uma efetiva modernização profissionalizante dos sistemas de produção e das técnicas enológicas nas vinícolas.
No início do século 21, a atividade passa a ter um foco comercial. Outras regiões passam a ter importância na produção de vinhos no Brasil, como o Vale do São Francisco, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e novas fronteiras no principal polo da vitivinicultura nacional, o Rio Grande do Sul.
A vigorosa expansão na área cultivada e na tecnologia de produção de uvas e de elaboração de vinhos é resultado de um esforço conjunto de produtores, empresários, técnicos, pesquisadores, entre outros. São estes os responsáveis pela inserção crescente de conceitos como zoneamento vitivinícola, indicações geográficas e marcas coletivas como sinais de qualidade, segurança dos alimentos, alimentos funcionais, sustentabilidade ambiental econômica e social, que colocam a atividade em sintonia com as tendências da vitivinicultura mundial, na qual a competitividade é cada vez mais essencial.
O crescimento da qualidade é notório nas duas últimas décadas da produção brasileira de vinhos, com destaque para a elaboração de espumantes reconhecida internacionalmente na Serra Gaúcha. A adaptabilidade, a persistência e o empreendedorismo são características presentes em toda a história da viticultura brasileira. E dão a certeza de que estamos apenas no começo de uma construção que nos dará muitos e bons frutos.

* Carlos Raimundo Paviani, diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin)