Quarta, 11 de abril de 2012 – parte 2

ENQUADRADA!!

Pela informação que me deram nesta manhã, não estou mais acreditando que a RBS aposte, mesmo, no projeto de um canal fechado de esportes.
A Globo não deixaria, mesmo que não fosse um concorrente direto dos canais SporTV.

Vejam este dado:
A afiliada da Rede Globo no Paraná fatura mais do que a RBS TV no Rio Grande do Sul. Bem mais.
Por uma razão que pode parecer até simples.
Acontece que a RBS tem várias emissoras no RS, além de uma infinidade de eventos, durante todo o ano.
Ora, ao invés de uma grande empresa fazer um investimento publicitário apenas na TV Globo, por que não fazer nos veículos da RBS e, de quabra, em um ou dois eventos? O que sobrar vai para a Globo.
É simples!!
Compreenderam?
Quando esta situação ficou consolidada – Globo no Paraná fatura mais do que a Globo no RS – o choque dos Marinho entrou em campo.
Cortou um monte de coisas.
Pelo que me contam, não podem mais promover seus inúmeros eventos enumerando os patrocinadores – ou seja, a Globo não ganha nada com isso.
Grandes clientes do RS serão atendidos diretamente pela Globo. Nada da “intermediária” RBS.

Quem ainda não sabe que a RBS não gosta de dividir NADA?
Onde o Grupo se mete, só ele quer ganhar.
É assim há décadas.
Alguém contra?
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NÃO É SÓ O JAPA DA RBS QUEM DEMITE!!

No ano passado, a Paquetá demitiu 500.
Vai ter outra “reestruturação” nesse ano. O principal alvo é a unidade de Teutônia, aqui no RS.
Mais: vão transferir boa parte da produção para a República Dominicana.
Há até a possibilidade de fechar as 3 fábricas em território gaudério e transferir tudo para a Argentina.
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CADÊ AS POLÍCIAS??
CADÊ A BRIGADA MILITAR??

VIROU ESCULHAMBAÇÃO!!

Leia isso:

BR-386  11/04/2012 | 09h48

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/04/protesto-de-moradores-bloqueia-a-rodovia-irai-canoas-3723484.html

Protesto de moradores bloqueia a rodovia Iraí-Canoas
Manifestantes pretendem ficar no local até às 14h. Estrada será liberada a cada 60 minutos
Moradores de Iraí, no norte do Estado, bloqueiam a estrada que liga Iraí a Canoas (BR-386) desde às 8h40 desta quarta-feira, na altura do km 1. Eles reivindicam o asfaltamento da rodovia que Iraí-Planalto (ERS-324).
A BR-386 está interditada nos dois sentidos e, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a estrada será liberada a cada 60 minutos. A primeira liberação aconteceu às 9h45min.
Os manifestantes pretendem ficar no local até às 14h, quando a rodovia deverá ser totalmente liberada.


Saibam que a BR-386 tem 445 km
e seu marco final é em Canoas!!!!
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SONHO DE CERVEJEIRO

No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/
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MAZEDÃO INIMAGINÁVEL!!
Hoje, no Chamada Geral (Rádio Gaúcha):

– Quem se cadastrar no twitter, agora, terá o seu nome citado depois do comercial!!

Hahahahaha!
É sério!!!
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Maria Luiza Benitez
Leio a notícia que Dona Yeda está de volta ao rádio. Preprando o terreno para a volta, quem sabe??? 
Será que está “percebendo algum”?
Sim, porque quem trabalha de graça, não tem graça nenhuma…
Foi assim que aconteceu comigo durante o governo Yeda: Fiz um show na Expointer 2010, no palco principal, no encerramento da feira, no dia cinco de outubro e mesmo depois de me fazerem de courinho indo e vindo ao seu gabinete, falando com seus assessores que me prometeram que numa sexta-feira de um mês qualquer de um ano que ninguém sabe, iriam depositar o meu cachezinho…
Quero que essa senhora saiba que EU HONREI O COMPROMISSO COM MEUS MÚSICOS…
NÃO FIQUEI DEVENDO NADA PARA ELES…
Mas… O QUE É MEU? NUNCA MAIS VI NO MEU GAUDERIAR ANDEJO.

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ESSA É IMBATÍVEL!!

No interior de Erechim tem um vilarejo único:
CHATO GAÚCHO
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E isso aí em cima não é piadinha!!!
Estas, estão no http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/

Ferro e Mais Ferro – 11/4/2012

NO DIÁRIO METRO DESTA QUARTA!!

Sopa de letrinhas

Leonardo Meneghetti*

A UJR venceu a Afusca. América e ALAF empataram. E o mais surpreendente: A ADS perdeu em casa para a BGF,  5 a 4. Eu sei, o prezado leitor nem imagina do que estou falando. Me refiro ao futsal gaúcho, que se transformou numa sopa de letrinhas. É um monte de siglas e se o senhor aí sabe o que quer dizer alguma destas acima está de parabéns.  Na classificação, a AGSL lidera, seguida por ACBF, ALAF, ASSOEVA, BGF e UJR . AES e ADS ocupam as últimas colocações. Esta é a Série Ouro do futsal estadual. Porto Alegre está riscada do mapa. Nem na Série Prata tem algum clube participando.
O site da Federação Gaúcha de Futsal anuncia: “Rodada eletrizante pela Série Ouro”. E na página uma foto de um ginásio esvaziado. Nas placas de publicidade que aparecem, mais da metade são de outra sigla: FGFS. Ou seja, a própria Federação Gaúcha de Futsal não conseguiu rentabilizar seus espaços. Dá pena. O futsal gaúcho vai minguando, respirando graças ao empenho de alguns empresários abnegados, apaixonados pela modalidade. E que ainda resistem. Investem com amor, apesar da inoperante gestão que se tem à frente da entidade.
A ACBF, de Carlos Barbosa, é um destes exemplos. Time estruturado, paixão da cidade, alma do empresário Clóvis Tramontina. Na mesma linha a ASSOEVA, de Venâncio Aires, e o Atlântico, de Erechim.
Federação Gaúcha de Futsal e Federação Gaúcha de Futebol são irmãs. Funcionam na mesma rua, a trinta metros de distância, e têm diretores que transitam de uma entidade para outra. O presidente da FGFutsal é Dárcio Castro, esforçado ex-jogador da modalidade e que teve uma passagem ruim como diretor de futebol profissional do Inter. É apadrinhado de Francisco Novelletto, o presidente da FGF. O departamento de marketing do futsal está sob o comando de Wesley Cardia, que já exerceu a mesma função na FGF.  Um dos diretores da Federação de Futsal é ex-assessor de Novelletto na FGF. Enfim, um círculo de bons amigos, que se entrelaçam ainda com o Esporte Clube São José. Ex-presidente de lá é diretor aqui. Filho de diretor de um trabalha no outro. Infelizmente a fórmula não consegue fazer do futsal gaúcho uma modalidade organizada e credenciada para crescer.
Da mesma forma que teve uma passagem insossa pelos profissionais do Inter, Dárcio Castro vai tropeçando como presidente do futsal gaúcho. Fez uma frustrada e equivocada tentativa de resgatar a dupla Gre-Nal à modalidade. Mas não teve competência nem habilidade. O projeto naufragou e com ele a esperança um de um futsal regional pulsante. Não sei se a Federação Gaúcha de Futsal contempla os anseios de quem está na diretoria. Mas os interesses da modalidade em Porto Alegre e no Estado estão completamente esquecidos.
Quem lembra da quadra do Colégio Rosário lotada para ver Barata, Eugênio, Pauleti, Cocão, Belinho, Choco, Morruga, Ortiz, Biazeto, Branco e outros tantos sabe que é preciso refletir sobre a situação atual. Inter, Grêmio, Gondoleiros, Gaúcho, Teresópolis, Juvenil e outros tantos fizeram confrontos históricos. Treinadores, como Barata, Gato, Laerte, Espanhol, Joca ajudaram a fazer a história do futsal porto-alegrense e gaúcho. Pena que a FGFS chute esta história para fora da quadra. E risque Porto Alegre do mapa das grandes competições.

* Leonardo Meneghetti é diretor-geral do Grupo Band no RS.

Quarta, 11 de abril de 2012

ATENÇÃO JORNALISTAS DE ECONOMIA!! PAUTA URGENTE!!
EDIR MACEDO VAI VENDER SUA PARTE NO
BANCO RENNER E APOSTAR NUM PROJETO PRÓPRIO!!

Em outubro de 2009, o Grupo Record comprou 40 por cento do Banco Renner.
Edir Macedo ficou feliz da vida.
Mas, com o tempo, ficou claro que o negócio não é daqueles que o dono da Record gosta: o lucro acumulado entre 2006 e 2010 ficou em pouco mais de 18 milhões de reais. Tratando-se de um banco, uma merreca.
O raciocínio é simples: por que alimentar uma instituição que não é do seu Grupo? Ora, meu Deus, é inimaginável o potencial da Igreja Universal do Reino de Deus. Não apenas no Brasil, mas em todos os continentes!!
Já imaginou uma instituição financeira controlada integralmente pelo grupo de Edir Macedo?
Competência ele tem, de sobra, para tocar um negócio enorme como esse.

Claro que o Grupo Record nega a venda de sua participação no BancoRenner.
Pode ser que nem venda. Continua com a participação, mas sem o “menor interesse”, como é hoje.
Mas, acreditem, ainda neste ano sai o Banco Record (boa sugestão, hein?)

PREVIDIMOVEIS – 11/4/2012

BARBADA EM GRAMADO!!
Casa maravilhosa, toda mobiliada, com água quente instalada, churrasqueira, calefação, lavanderia, cozinha americana com acabamento em madeira maciça, 4 dormitórios com 2 suítes, 2 garagens sendo 1 coberta, living 2 ambientes com lareira.
No centro de Gramado, a 2 quadras da rua coberta e próximo à Igreja Matriz.

Valor de investimento: R$ 400.000,00 com entrada e parcelado o saldo em até 24x

Delton B. Castro – Creci 38209
51 99871884

Bom Dia!! Quarta, 11 de abril de 2012

GENOCIDAS,
DITADORES E

TORTURADORES – 3

A tal da Comissão da Verdade pretende apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, período que inclui os mandos e desmandos dos milicos.
Já imaginou? São 42 anos de sacanagens, de todo tipo de mutretas, de bandidagens, de assassinatos!!
A lei que instituiu a Comissão da Verdade foi sancionada em novembro do ano passado, mas até agora dona Dilma não anunciou os nomes de quem vai compor o grupo responsável pela apuração dos crimes.
Serão 7 notáveis – fala-se que FHC estará nesse grupo – e não terão orçamento e muito menos funcionários. Vão comer na mão da Casa Civil.
Olha, investigar violações dos direitos humanos em 42 anos não vai ser mole. Dá a impressão de que fizeram mais uma comissão para não fazer nada.

Aí leia isso:
O Ministério Público Federal entende que a Lei da Anistia não beneficia os chamados crimes continuados, como os de sequestro. Tanto que denunciou o coronel da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, conhecido como major Curió, por crimes de sequestro qualificado contra cinco militantes que atuaram durante a guerrilha do Araguaia.
Entendeu?
SEQUESTROS!!
Aí encasquetei numa coisa: e aqueles embaixadores e consules que foram sequestrados pelos cumpanheirus que lutavam “pela liberdade no Brasil”?

Amigos,
Leiam essa matéria da Folha de S. Paulo, de 30 de abril de 2008. É assinada por Wanderley Preite Sobrinho, um colaborador do jornal:

Envolvidos no sequestro de embaixador americano
se dividem sobre eficácia da ação

Um dos episódios mais tensos da história do Brasil foi o seqüestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick, em 1969, no Rio de Janeiro. Depois de 39 anos, os seqüestradores se dividem sobre a eficácia da ação. Alguns dizem não se arrepender da ação. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), não só se arrepende como não gosta nem de falar do assunto.
Gabeira afirma que sua imagem ficou muito ligada ao seqüestro, do qual se arrepende de ter participado. “Aquela ação e todo o processo de luta armada minou a possibilidade de uma resistência pacífica”, diz.
Cid Benjamin, o estudante que dirigiu um dos veículos usados no seqüestro, concorda. Ele diz que tentar derrubar a ditadura pela luta armada foi um erro porque a população não estava mobilizada. “Sem apoio popular, a luta armada nos levou ao isolamento e facilitou nossa derrota. Mas nosso método era legítimo porque a ditadura prendia, torturava e matava.”
Ao contrário de Gabeira, Benjamin não se arrepende do episódio. “Não me arrependo do seqüestro. Nosso objetivo era libertar os presos e conseguimos. Se exigíssemos a liberdade de 150 pessoas, os militares teriam atendido nosso pedido.”
“É preciso considerar a conjuntura do período”, diz João Lopes Salgado, que estava no outro veículo que participou do seqüestro. “O governo estava em crise porque o presidente Costa e Silva sofreu um derrame, e o vice, que era civil, não pôde assumir.”
Ele diz que a ação, inédita, causou surpresa internacional. “Eu me sinto privilegiado por ter participado daquele seqüestro.”
Para Paulo de Tarso –um dos quatro seqüestradores que tomaram o carro em que estava o embaixador–, a militância estudantil ficou de mãos atadas depois do AI-5. “Foi a própria ditadura que jogou os jovens nos braços da luta armada”, diz. “Não havia outra alternativa para quem se engajou, mas eu sei que é difícil para as pessoas entenderem esse quadro hoje.”
O ministro de Comunicação Social, Franklin Martins, diz que com a experiência de hoje não teria partido para a luta armada depois do AI-5. “Mas não me arrependo de ter pegado em armas ou de ter contribuído, seja na clandestinidade, seja no exílio, para o fim daquele regime odioso.”
Foi Franklin Martins que redigiu a carta pedindo a libertação dos 15 estudantes em troca de Elbrick.
Manoel Cyrillo Netto – outro a invadir o carro do embaixador – não fala em arrependimento. “Aquele foi um dos episódios mais importantes dos povos de todo o mundo”, diz. “É algo com o nível de importância de uma guerra do Vietnã porque foi uma das mais grandiosas ações contra o império americano.”
Netto diz que a ação não pode ser considerada um seqüestro. “O que fizemos foi capturar um embaixador de um país inimigo e trocá-lo por aliados nossos.”

Como foi o sequestro
Eram 14h30min do dia 4 de setembro de 1969 quando um fusca azul guiado por Cid Benjamin bloqueou a rua Marques, no bairro de Botafogo, no momento em que passava o Cadillac preto em que estava Elbrick. No banco de trás do fusca estava Franklin Martins.
“O embaixador estava saindo de casa em direção à embaixada”, lembra o hoje jornalista Benjamin. “Nós conhecíamos sua rotina: ele ia para a embaixada às 10h, voltava para casa ao meio-dia para almoçar e retornava ao trabalho depois das 13h.”
Ele conta que naquele dia, houve um imprevisto e Elbrick não foi trabalhar de manhã. “Nós planejávamos seqüestrá-lo às 10h, mas, como ele não apareceu, imaginamos que ele só fosse para a embaixada depois do almoço”, diz. “E estávamos certos.”
Enquanto o fusca que ele guiava bloqueava a passagem, um fusca vermelho com João Lopes e Vera de Araújo Magalhães a bordo parou atrás do Cadillac.
Foi quando outros quatro guerrilheiros que estavam na calçada (Paulo, Manoel, Cláudio Torres – que não fala sobre o assunto – e Virgílio Gomes da Silva) invadiram o carro do embaixador armados cada um com uma Tauros calibre 38. Toda a operação foi vigiada de perto por José Sebastião Rios de Moura.
Eles renderam o embaixador e seu motorista, tomaram o Cadillac e o estacionaram em uma rua pouco movimentada. O motorista foi deixado no veículo com um bilhete em que estavam descritas as exigências para o resgate.
Enquanto os guerrilheiros levavam o embaixador para uma Kombi verde dirigida por Sérgio Rubens Torres (que não retornou os contatos da reportagem), Elbrick tentou fugir, mas foi impedido por uma coronhada na cabeça. Eles seguiram direto para o cativeiro, um sobrado de cinco dormitórios na rua Barão de Petrópolis, zona norte do Rio, onde o esperavam Joaquim Câmara Ferreira e Fernando Gabeira.
O grupo completo era formado por 12 integrantes. A ação foi comandada pela Dissidência Comunista da Guanabara, que contava com oito guerrilheiros. “Estava tudo pronto, mas achávamos que era importante convidar a ALN (Ação Libertadora Nacional), que enviou quatro pessoas de São Paulo”, afirma Benjamim. Eles acreditavam que a ação conjunta estimularia a unificação da esquerda.
O manifesto deixado no carro foi assinado pela ALN e pelo MR-8. Foi assim que a Dissidência passou a se intitular a partir de então. A intenção do grupo era provocar os militares, que haviam acabado com um outro grupo guerrilheiro de mesmo nome meses antes.
“Nosso objetivo era salvar os presos políticos, mas a ação representava muito mais”, diz Benjamin. “Ela tinha um impacto político internacional e era um golpe na propaganda dos militares que falava sobre um Brasil potência.”
Entre os presos estavam Vladimir Palmeira e José Dirceu, que tinham sido capturados em outubro do ano anterior durante um congresso clandestino da UNE (União Nacional dos Estudantes) em Ibiúna, interior de São Paulo.
“A condição dos militares era que, depois de liberados, a gente fosse banido para o México”, diz o ex-ministro José Dirceu. “Fiquei uma semana por lá e fui para Cuba passar por treinamento militar.”
Elbrick ficou no cativeiro de quinta-feira até domingo, quando foi deixado às 18h30 no Largo da Segunda-Feira, zona norte da cidade. Ele voltou para casa de táxi. Depois do seqüestro, retomou os trabalhos na embaixada, mas no ano seguinte voltou para os Estados Unidos, onde morreu em 1983 aos 75 anos.
Dos 12 envolvidos, oito foram presos. Os únicos que ficaram livres foram Franklin Martins – que se exilou em Cuba e voltou ao Brasil em 1973 -, José Sebastião, João Lopes e Sérgio.
Do grupo, quatro morreram. José Sebastião foi baleado em 1983 perto de casa, em Salvador, e não resistiu. Vera morreu em dezembro do ano passado vítima de câncer.
Dois dos envolvidos foram assassinados logo depois do seqüestro do embaixador. Joaquim foi preso no dia 24 de outubro de 1970 e morreu no mesmo dia durante sessão de tortura. Já Virgílio, o comandante da operação, chegou à cadeia no dia 29 de setembro de 1969 e, também torturado, acabou morto no dia seguinte.
“Não tenho dúvidas que se eu pudesse recuperar meus amigos, eu não entraria na luta armada, mas a gente não sabe como é o futuro”, afirma Paulo de Tarso.
“Tive o privilégio de sair vivo de tudo isso. Muitos não tiveram a mesma sorte e ficaram pelo caminho”, diz Franklin Martins. “Mas posso contar para meus filhos e meus netos tudo que fiz. Não me envergonho de nada. Já os que seqüestraram, humilharam e torturaram milhares de opositores do regime e assassinaram centenas deles não podem fazer o mesmo.”

Não sei se volto ao assunto amanhã.