Bom Dia! Segunda, 19 de março de 2012

SE A MODA PEGA, SAI DE BAIXO!!
MUDA QUASE TUDO NAS CIDADES!!

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto (do deputado Chico Alencar, do Psol) para mudar o nome da ponte Rio-Niterói. Sairia o nome de “Costa e Silva” e entraria “Herbert de Sousa”, o Betinho, aquele que entrou para a história por ser irmão do Henfil e ter contraído Aids por ser hemofílico. Quando voltou ao Brasil, com a anistia, agitou bastante no Rio, lutando pelos excluídos. Morreu em 1997, aos 61 anos.
Costa e Silva, vocês sabem. Foi marechal e “presidiu” o Brasil durante a ditadura militar, de 1967 a 1969. Detalhe: o marechal é quem em 1968 assinou decreto autorizando a construção da ponte, uma das obras-primas da engenharia brasileira.

A justificativa do projeto, assinado por 11 parlamentares do Psol, PT e PSB, destaca que o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos prevê que “pessoas que tenham cometido crimes e violações de direitos humanos na ditadura de 1964 não deveriam dar o nome a logradouros públicos”. O texto classifica como “inaceitável” que a ponte homenageie “um chefe de Estado que foi um dos artífices do golpe militar, responsável por momentos dos mais sombrios da história brasileira”.
Olha, me dei ao trabalho de ler o PNDH-3 e não vi nada disso escrito.

Mas, tudo bem, também acho que não devemos homenagear ditadores. E nem capachos de ditadores.
E muito menos escroques, assassinos, corruptos, golpistas, bandidos em geral.

BAH, MAS AÍ VAMOS TER QUE MUDAR O NOME  DA MAIORIA DAS AVENIDA E RUAS BRASILEIRAS. E NÃO VAMOS NEM FALAR NAS CIDADES QUE DEVERIAM TAMBÉM TROCAR DE NOME!!.


Quer um exemplo?
Os “intelectuais de esquerda” ainda insistem que Getúlio Vargas foi um ditador – pelo menos num período.
E o município e as centenas de ruas e avenidas por todo o Brasil com o nome de GV?
Em compensação temos algumas “Rua Carlos Marighella”, para desespero dos saudosos dos militares mandando e desmandando.
Sabem que numa cidade do Estado do Rio existe a Rua Benito Mussolini?
Não precisamos ir longe: em Porto Alegre, uma de suas principais avenidas, chama-se “Bento Gonçalves”.
Nunca entendi: Por que uma cidade da Serra gaúcha, fundada por italianos, homenageou este “herói”?
“Rua Carlos Lamarca” existe em várias cidades brasileiras.
E a avenida Tarso Dutra?

SABEM QUE EM DIADEMA, SP, TEM A “RUA DO SOCIALISMO CIENTÍFICO”?
FICA NA “VILA SOCIALISTA”.

É SÉRIO!!

Bah, Diadema é tri-de-esquerda, mesmo. Tem até a Rua Che Guevara!!!

Lembra que no final do ano passado os vereadores do Psol de Porto Alegre queriam trocar o nome da avenida Castelo Branco para avenida Legalidade? Não vingou, porque esta é, sem dúvida, a avenida mais horrorosa da cidade.

Olha, se não vamos ter mais logradouros públicos com nomes de ditadores, capachos de ditadores, .escroques, assassinos, corruptos, golpistas, bandidos em geral, isto tem que se aplicar tanto a “elementos”  da chamada direita ou da chamada esquerda.
Ou não?

A primeira rua que deveria ser mudada em Porto Alegre é a repugnante homenagem aos irmãos Andrada. Nem vou mais me referir a essas figuras, golpistas históricos!!

RUA DA PRAIA JÁ!!

Também tinham que ser revistos os nomes daquelas transversais da Rua da Praia. É um monte de generais!! Será que todos merecem ser homenageados??
E avenida Farrapos: Por quê? Se Porto Alegre nunca deu bola para os farrafos??!!

Sei não, mas acho que os cariocas mudarem o nome da ponte Rio-Niterói pode estar sendo aberto um precedente muito legal!!

PELA TROCA DE NOME DO PARQUE FARROUPILHA!!!

TEM QUE VIRAR PARQUE ELIS REGINA!!!

FIM DE SEMANA NO PRÉVIDI – 18/3/2012

MÍDIA AMIGA

Saiu neste fim de semana no La Nación de Buenos Aires.
(ainda bem que não tem nada a ver com a gente, né? Hahahahaha!!!!)

—–

Câmeras no chão

No FB:
Os fotógrafos e cinegrafistas que cobriam o Palácio do Planalto,
fizeram este gesto de rebeldia diante do chefe supremo da nação quando
este descia a rampa do Palácio numa terça-feira de 1984. José de Maria
França, escolhido por seus colegas para registrar esta cena, fez a foto
do outro lado da rampa.
Tudo começou semanas antes. Final do governo Figueiredo: começo do fim do regime
militar. Faltava menos de um ano para a eleição do sucessor do general
João Baptista Figueiredo e embora a eleição fosse indireta, através do
Colégio Eleitoral, pela primeira vez em 20 anos, o presidente militar ia
ser substituído por um presidente civil. O partido do governo, o PDS
(ex-Arena), havia escolhido em sua convenção o candidato Paulo Maluf,
ex-governador de São Paulo para ser adversário de Tancredo Neves,
ex-governador de Minas Gerais, candidato do PMDB, a oposição na época.
Figueiredo detestava Maluf, apesar de serem do mesmo partido, O
candidato preferido do presidente, o ministro Mário Andreazza, havia
sido derrotado na convenção do PDS. Na primeira audiência de Figueiredo
com o “presidenciável” Paulo Maluf, o presidente estava visivelmente mal
humorado. Ao ver que alguns fotógrafos já se encontravam dentro do
gabinete presidencial, Maluf disse a Figueiredo, “Sorria Presidente”! E o
presidente respondeu: “estou na minha casa e fico como eu quero”. Ao
retornarem ao comitê de imprensa, os fotógrafos que presenciaram aquela
cena passaram a informação aos repórteres de texto e aquele diálogo, no
mínimo engraçado, foi para a primeira página dos principais jornais do
país. Ao ler as manchetes na manhã seguinte o presidente irritado disse
que não houve tal diálogo e que os fotógrafos eram mentirosos. Ser
fotógrafo do poder em Brasília significa estar no olho do furacão da
política e desempenhar ali o papel duplo de testemunha e personagem
intruso que nem sempre tem autonomia para se mover na cena dos
acontecimentos. Até esse dia, os militares acreditavam que
repórteres-fotográficos eram seres que tinham olhos, mas eram
desprovidos de ouvidos e boca. Em represália, Figueiredo proibiu o
acesso de qualquer fotógrafo ou cinegrafista ao seu gabinete e as poucas
chances de fotografar o presidente praticamente se reduziram ainda
mais.
Durante o período de proibição que durou alguns meses,
somente o fotógrafo oficial do Palácio, Roberto Stuckert pôde registrar
as audiências. A única oportunidade que os fotógrafos tinham para
documentar o presidente era na rampa do Palácio, onde o presidente
Figueiredo subia e descia todas as terças feiras. Pois foi justamente
numa dessas oportunidades que os repórteres-fotográficos e
cinematográficos tentaram mostrar ao presidente o quanto era importante a
fotografia no jornalismo do dia-a-dia como instrumento de registro de
nossa história. E num ato de protesto, no momento em que Figueiredo
descia a rampa, todos os fotógrafos e cinegrafistas colocaram as suas
câmeras no chão diante do presidente e não fotografaram o acontecimento.
O fotógrafo do Jornal do Brasil J. França, foi escolhido pelos colegas
para fazer a foto do protesto e distribuir para todos os jornais. O
protesto virou noticia nacional.

Participaram do protesto, de
acordo com a aparição na foto, da esquerda para a direita: Moreira
Mariz, Antônio Dorgivan, Adão Nascimento, Cláudio Alves, Sérgio Marques,
Julio Fernandes Francisco Gualberto, Sérgio Borges, Beth Cruz, Élder,
Miranda e Vicente Fonseca , o Gaúcho. Eu, que na época era presidente da
União dos Fotógrafos de Brasília, estava no outro lado da rua, pois eu
não era credenciado na Presidência da República, e por solidariedade ao
protesto eu não fotografei. Hoje até me arrependo de não ter
fotografado, afinal eu não era personagem do protesto apenas estava do
outro lado da rua me solidarizando com o ato, mas tenho muito orgulho de
ter presenciado ao vivo esse protesto histórico e guardar esta imagem
muito viva em minha memória.

André Dusek

Essa e outras histórias no www.fotocolegiunhas.com

Sexta, 16 março 2012 – parte 5

URGENTE! URGENTE! URGENTE!!

Pode faltar lanche nos voos da TAM

Greve de empresa terceirizada nesta sexta, dia 16, que presta serviço para a TAM, está prejudicando o serviço de bordo da companhia nos voos domésticos para várias cidades brasileiras.
O Aeroporto de Guarulhos é o mais prejudicado.
Destaque do http://www.tudoviagem.com/2012/03/greve-de-empresa-terceirizada-afeta.html

Sexta, 16 março 2012 – parte 4

LEGAL!! JORNAL GENTE COMEMORA 17 ANOS!!

Da esquerda para direita:
Guilherme Baumhardt, coordenador de radiojornalismo; Fernando Albrecht, Comentarista do jornal Gente; Affonso Ritter, Comentarista do Jornal Gente; Renato Martins, diretor de jornalismo, Oziris Marins, âncora do Jornal Gente; e Mateus Ferraz, repórter especial da edição de aniversário

A sexta-feira foi um dia de festa para o Grupo Bandeirantes de Comunicação no Rio Grande do Sul. O Jornal Gente, programa que vai ao ar de segunda a sexta às 7h30 da manhã na Rádio Bandeirantes, completou 17 anos no ar em 2012. Para comemorar, a atração foi transmitida diretamente do Hotel Sheraton Porto Alegre, no bairro Moinhos de Vento. Um café da manhã foi servido para recepcionar os convidados, entre eles autoridades e anunciantes.
“É o segundo programa mais antigo da grade da emissora e o mais tradicional do jornalismo. Fica atrás apenas do Band Esporte Show. Algumas pessoas costumam dizer que o nome diz tudo sobre o jornal. É um programa feito por gente, com debates sobre o cotidiano, com uma visão diferenciada. E isso aproxima os apresentadores do público”, afirma o diretor de jornalismo da emissora no RS, Renato Martins.
No evento de hoje, o âncora Oziris Marins e os comentaristas Fernando Albrecht e Affonso Ritter – juntos nessa formação desde 2006, sendo que Affonso integra o programa desde a primeira edição – receberam convidados especiais, das áreas política, econômica e cultural. Mais de 60 pessoas passaram pelo local. Entre os entrevistados estavam o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o secretário estadual da Cultura e também escritor, Luiz Antonio de Assis Brasil, o presidente nacional do Sebrae e ex-ministro do Turismo, Luiz Carlos Barretto, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Heitor Müller, além de vereadores, secretários municipais e estaduais, deputados e presidentes de entidades.
“Uma fórmula como a do Jornal Gente só dá certo tanto tempo porque se reinventa a cada ano, e ela é o reflexo de seus ouvintes. Discutimos os assuntos da cidade, do Brasil e do mundo, e pautamos o que interessa ao cidadão,” relata Oziris Marins, apresentador do programa.
Ao longo de quase duas décadas, o programa especial de hoje também homenageou e lembrou os jornalistas que passaram pela bancada e que marcaram época e fizeram história na comunicação gaúcha e brasileira, tais como Bira Valdez, Leonardo Meneghetti, Geraldo Canali, Políbio Braga, Hélio Gama, Nilton Fernando, Denian Couto e Felipe Vieira.

—–

Piadinhas para o final de semana?
No http://www.piadinhas-do-dia.blogspot.com/