Sábado e domingo não botei os pés para fora de casa.
Foram dois dias insuportáveis pra mim e pra quem convive comigo.
Não atendi nem telefone.
Sempre fico assim nos dias que antecedem a qualquer evento em que esteja diretamente ligado.
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Desde a década de 90 organizei seminários, fóruns, debates, festas e um congresso na área do turismo. Para terem uma ideia, foram 5 Seminários da Hotelaria Gaúcha, junto com a seccional gaúcha da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. Eu fazia tudo, dos convites aos palestrantes ao credenciamento. Ganhava uns pilas, mas era uma trabalheira danada.
Chegava o dia do evento, 200, 300 inscritos e sempre aquela dúvida: será que vai aparecer alguém?
Todos deram certo – um fórum, que discutiu o verão, teve menos gente, porque a Secretaria de Estado do Turismo inventou de fazer algo no mesmo dia e dividimos o público.
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Neste século comecei a escrever os meus livros e, claro, não ia perder a oportunidade de fazer uma festinha.Das 6 realizadas, 5 foram em bares e uma no Plazinha. Nada de livrarias – e não entendo porque insistem em fazer “noites de autógrafos em livrarias”. Coisa mais chata!! Me sinto um otário naquelas filas, com um garçom com cara de poucos amigos passando uma bandeja com água e vinho quente.
Nos meus 6 “lançamentos” não teve filas e ninguém foi obrigado a ficar horas em pé.
As pessoas ficam tomando uma coca, uma cerveja, batendo papo e eu vou passando. Tudo para dar muita risada e falar bobagem.
Graças ao bom Deus em todas o sucesso foi legal.
Dou alguns exemplos:
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| 15 Maneiras Diferentes… – no Pedrini da Venâncio |
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| Porto Alegre é Assim! – no Plazinha |
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| A Revolução… – também no Pedrini |
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Hoje, antes do meio-dia, vou sair para o tradicional almoço de final de ano da Fiergs.
E lá aproveito para rever amigos e colegas, e distribuir mais uns convites para hoje de noite.
RESSALTO:
Vou estar das 19 ÀS 24 HORAS AGUARDANDO OS AMIGOS, COLEGAS E LEITORES NO
TAPAS BAR – RUA DA REPÚBLICA, 30 – QUASE JOÃO PESSOA.
É o dia que lanço
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Espero que não me decepcionem!!!
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Ah, o livro custa só 10 pilas!!
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De lanmbuja, uma rapidinha.
O marido chega para a esposa e pergunta:
– Querida, seja sincera: o que você faria se eu ganhasse na loteria?
E a esposa:
– Eu pegaria metade da grana e cairia fora.
Aí o marido mostra o bilhete premiado:
– Taí, ganhei 12 reais na Lotofácil. Pega 6 e vaza!!
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Só mais uma:
Fui visitar, na UTI, o meu vizinho, o Japa, vítima de um atropelamento.
Estava entubado, olhos fechados, totalmente imóvel.
Em pé, na beira da cama, vendo ele sereno, repousando com todos aqueles tubos, fiz uma oração silenciosa.
De repente ele acordou, arregalou os olhos e gritou:
– Sanso no hoso kara ashi o totte kure konoyaro!
Suspirou e morreu.
As últimas palavras do amigo ficaram gravadas na minha mente.
Na missa de sétimo dia, fui dar os pêsames à mãe do Japa:
– Dona Fumiko, o meu amigo, antes de morrer, me disse estas palavras:
Sanso no hoso kara ashi o totte kure konoyaro. O que isso quer dizer?’
Dona Fumiko me olhou espantada e com raiva na voz, traduziu:
– Tire o pé da mangueirinha de oxigênio!!
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Hahahahahaha!!!!
