Autor: wp-Jlprevidi

Dom Cândido 80 Anos já pode ser degustado
Traduzir o valor que uma pessoa representa em um vinho não é tarefa fácil.
Este foi o desafio da Dom Cândido Vinhos Finos ao lançar o vinho ‘Dom Cândido 80 Anos’, em homenagem ao patriarca Cândido Valduga. Com toda exclusividade que um produto como este exige, o enólogo Daniel de Paris foi buscar no perfeito equilíbrio entre as variedades Tannat, Marselan e Merlot, a expressão de uma vida inteira dedicada à uva e ao vinho, sabor que pode ser degustado por poucos diante da limitada produção de apenas 3 mil garrafas.
O lançamento do vinho ocorreu em família, durante a festa de aniversário dos 80 anos de Cândido Valduga realizada na própria vinícola no dia 4 de outubro. Honesto, como seu próprio homenageado, o vinho é um assemblage de castas personalizado com cortes de safras diferentes, por isso não é safrado. A escolha das variedades levou em consideração o nível de qualidade de cada vinho, característica essencial para se chegar a um produto único, exclusivo e diferenciado, a altura de uma homenagem como esta.
As uvas que originaram o vinho foram cultivadas em vinhedos localizados no Vale dos Vinhedos e no município vizinho de Veranópolis, com colheita em março e controle de produção de 7 mil quilos por hectare. O corte permaneceu por sete meses em processo de amadurecimento em barricas de carvalho francês e americano. O envelhecimento é na garrafa.

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Miolo conquista novos importadores no Canadá
A Miolo Wine Group conquistou de vez os consumidores de vinho do Canadá, um dos mercados mais promissores em potencial de crescimento no mundo. Além de um novo cliente na província de Nova Scotia, no mês de setembro a empresa enviou 5.136 garrafas para outro novo importador na cidade de Calgary, no estado de Alberta. Somente neste ano a Miolo já exportou quase 17 mil garrafas para o país, 140% a mais do que em todo o ano passado.
Um Master Class organizado pelo projeto Wines of Brazil na capital canadense, Toronto, em setembro, impulsionou o último negócio fechado pela empresa gaúcha, com sede em Bento Gonçalves (RS). “A apresentação sobre o Brasil, as regiões produtoras e suas vinícolas foi muito proveitosa, pois destinou-se a conceituados jornalistas e críticos de vinhos do Canadá. Diversos restaurantes estão solicitando os produtos devido a repercussão positiva do evento”, afirma o gerente de exportações da Miolo, Fabiano Maciel.
 O número de importadores passou de dois para quatro no período, sendo que três são monopólios governamentais. Já estão disponíveis em Calgary rótulos como o Miolo Merlot Terroir, Miolo Brut Millesime (safras 2009), vinhos da linha Reserva e Seleção. A expectativa é de que mais 9.000 garrafas sejam embarcadas ainda este ano.

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Vinícola Garibaldi lança espumante rosé na Fenachamp
A Cooperativa Vinícola Garibaldi, que completou 80 anos neste ano, deu a largada na sua participação na Fenachamp em clima de otimismo. Foi lançado na abertura do evento o espumante Garibaldi Primícias Brut Rosé, que está debutando no evento. “O lançamento foi um sucesso”, destaca o coordenador de marketing da Garibaldi, Maiquel Vignatti. “É estratégico estrear em uma feira dedicada exclusivamente aos espumantes”, destaca.
O Primícias Brut Rosé é elaborado com uvas das variedades Cabernet Sauvignon e Merlot, garantindo assim a identidade do produto, que virou ícone em baladas pelo Brasil. Elaborado pelo processo charmat, apresenta uma coloração vibrante com tons vermelhos e nuances rosadas (a cor do pecado). “Seu perlage forma borbulhas finas e intensas. O aroma é frutado, lembrando framboesa, morango e mirtilo, com um delicado toque cítrico. Na boca, apresenta frescor e cremosidade”, afirma o enólogo da Garibaldi, Gabriel Carissimi. “É ideal para um happy hour, podendo ser apreciado em coquetéis, festas de casamento e comemorações em geral”, recomenda.

As etapas de Voto Popular e Voto Profissional prosseguem até o próximo dia 4 de novembro. No dia 7 do mesmo mês será divulgada a lista final dos cinco indicados em cada categoria, que irá à apreciação do Júri de Lideranças, formado por 30 personalidades do mundo político, empresarial e associativo do Estado
 O resultado somente será conhecido na grande festa de premiação, marcada neste ano para o dia 22 de novembro, a partir das 19 horas, no Teatro Dante Barone, da Assembléia Legislativa. 
O Prêmio Press 2011 tem o apoio de: Sistema Fiergs, Nestlé, Banrisul, Grupo Zaffari, SindiRádios, Krim Bureau e Assembleia Legislativa.

– Martina Young – Band AM
– Voltaire Porto – Rádio Guaíba

127 Horas

 É complicado segurar um filme inteiro praticamente com apenas um ator em cena. Mais ainda se esse ator passa 90% do tempo preso pelo braço, entre a parede e uma pedra, dentro de um buraco, mais precisamente em um desfiladeiro, no parque nacional de Canyonlands, no estado de Utah/EUA. Mas, James Franco e o diretor Danny Boyle seguram bem a onda nesse “127 horas”, baseado na história real do alpinista Aron Ralston. O filme chegou a ser indicado para seis Oscars em 2011, incluindo melhor filme e melhor ator.
Logo depois de alguma diversão e flerte com duas garotas, Ralston escorrega e vai parar dentro do buraco, situação que seria facilmente resolvida não fosse o fato de um imenso pedregulho ter caído junto com ele, esmagando seu braço contra a parede. Como saíra no dia anterior sem avisar para ninguém seu destino, não há esperanças de resgate para ele.
Ao longo de cinco dias, o aventureiro vai ter que sobreviver com poucos meios, incluindo uma garrafa de água, alguns equipamentos de escalada, uma lanterna, uma câmera e um canivete quase sem fio. No final dessas 127 horas, ele vai perceber que apenas uma atitude drástica será capaz de trazer uma esperança de sobrevivência. São cenas gráficas, fortes mesmo, daquelas de fazer o espectador virar a cara ou colocar a mão na frente dos olhos. E o pior é que nem dá pra amenizar a situação, com o tradicional pensamento: “ah, mas é só um filme”, pois tudo aconteceu mesmo, de fato. Recomenda-se um lenço para quem tiver coragem de encarar o filme. Não para enxugar lágrimas, mas para secar o suor.

127 Hours (127 Horas) . EUA, 2010, 93 minutos. Direção de Danny Boyle. Com James Franco.

HOMENS DA QUARTA IDADE OU
UNS VELHINHOS DO BALACOBACO!!

No século passado as pessoas morriam muito cedo.
Era uma pena. Meu pai, por exemplo, não chegou a completar 50 anos – estava com 47. E eu pude conviver com ele apenas 12 anos. Claro que não era esse um caso único. Muitos homens e mulheres morriam antes de chegar aos 50 anos. Pelos mais variados motivos, que não vem ao caso. Mas um sujeito que conseguia chegar aos 60 era considerado um longevo, ao ponto de colocá-lo num asilo – decrépito.
Neste ponto, os anos 2000 são sensacionais. Os velhinhos estão com tudo!
(ainda vou fazer uma revista, toda colorida, com o título de “Velhinhos”, ao contrário dessas que existem aí, tipo “Terceira Idade”, “Melhor Idade”)
Sensacionais, mesmo.
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Outro dia fui no aniversário do João Carlos Machado Filho, o meu amigo Machadinho. Completou 70 anos, cheio de gás. Ele se orgulha muito de ter chegado nesse ponto – creio que mais pela vida meio desregrada, dos tempos de solteiro. Também outro dia fui dar uma abraço na minha primeira editora, a Leila Weber, que ingressou na casa dos 70. Inteirona.
Dois belíssimos exemplos!! Os dois estão a mil!!
Tenho um amigo na Cidade Baixa, o Itamar, que completou neste ano 58. Para todos que foram cuprimentá-lo, ele só respondia: “Tô no lucro, tô no lucro!!”.
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 E o que dizer dos caras que passaram dos 80 e estão a milhão?
Neste 2011 perdemos o Flávio Alcaraz Gomes, com 84 anos.
Tive o privilégio de trabalhar com ele em 1978/79, na Rádio Farroupilha. E desde o ano passado participava de um de seus programas na Rádio Pampa. Nesse meio tempo tive oportunidade de conversar várias vezes com ele e inclusive fiz uma entrevista antológica para a revista Press. Em outra oportunidade redigi o texto de uma homenagem feita no Prêmio Press. Consegui emocionar o velho.
Flávio tinha uma memória extraordinária, e mostrava isso nos programas que comandou até os seus últimos dias.
Repito: estava com 84 anos.
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Um grande amigo do Flávio foi o economista Antônio Carlos Baldi. O fantástico Baldi, que já bateu a casa dos 80. Um dos caras mais elétricos que conheci – e é uma pena, o conheci há pouco. Só o ouvia nas rádios. E mesmo que não concordasse com a maioria das suas opiniões, sempre gostei do seu jeitão.
Neste ano, durante alguns meses, participamos da mesma mesa de debates na Rádio Pampa. Demos muita risada juntos. Se eu fosse tri-de-esquerda light diria que ele é um reacionário fascinante.
Dia disses, estava indo para a Pampa e na subida do morro tinha um carro branco querendo me ultrapassar. Enlouquecido atrás de mim. O tempo inteiro no meu encalço. Quando entrei no prédio da Pampa conferi o sujeito: era o rapidinho do Baldi.
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Neste final de semana a jornalista Mônica Leal postou um texto muito legal no http://monicalealrs.blogspot.com/, “Um cavalheiro chamado Pedro Américo Leal”. Duas coisas me impressionam muito no coronel: jamais “trocou de lado”, sempre esteve no mesmo partido e seus sucedâneos, um cara de convicções, nunca foi atrás de boquinhas; e,como é um cara de convicções, mantém incrivelmente o sotaque carioca, mesmo morando nessas bandas desde 1944!!
Acumula pijamas em seu armário, mas mantinha atualizado até novembro do ano passado o http://pedroamericoleal.blogspot.com/. Participa de tudo – há uns anos promovi um debate sobre a revolução de 64 e o convidei. Foi o primeiro a entrar no auditório da Câmara de Vereadores.
Quem acompanha política sabe que os seus discursos na Assembleia eram imperdíveis, assim como os debates com César Schirmer.
Acreditem, Pedro Américo Leal está serelepe aos 87 anos!!
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Os exemplos são vários, em nosso meio.
Cito mais um: o estilista Rui Sphor, que completa agora em novembro 82 anos. E está a mil, em seu atelier e sempre participa de programas de TV.
Não tem paciência para aguentar mais alguns eventos, em que ia em passado recente, mas é muito bem informado. E, como os demais citados, um gentleman.
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Então, tá.
Quem pensava em começar a semana reclamando da vida estão aí alguns exemplos que vão ser utilíssimos para levantar o astral.
Pô, o sujeito começar a semana em deprê??!!
Sigam o exemplo de todos os citados acima e bola pra frente porque o jogo é de campeonato!!
Boa semana!!

Quem não viu nem imagina o que perdeu.
O primeiro Histórias Curtas, que foi ao ar na RBS TV neste sábado, foi uma das melhores atrações que vi neste ano. “Todos os Balões vão para o Céu”, teve a direção firme de Frederico Pinto. Mas o ponto alto mesmo foi o trabalho da atriz Miriã Possani, uma gracinha, que deveria dar aulas para aquelas gurias da Globo que acham que são atrizes. Ao lado da guria, Rafael Sieg, Luiz Paulo Vasconcelos e Júlia Brunelli. O roteiro é muito bem amarrado, de Frederico Cabral e Guilherme Smee.
A história é muito legal: Amanda não está segura que esteja preparada para ter um filho. Então, o seu psiquiatra sugere que ela cuide de “alguma coisa”, como se fosse um filho, por alguns dias. Amanda decide cuidar de um balão e precisa enfrentar seus medos e vergonhas para descobrir se já está apta a ter uma criança.
Fiquei todo faceiro quando terminou o filme. Orgulhoso, mesmo.
Mais uma vez me curvo ao Gilberto Perin e a Alice Urbin, os tocadores do projeto.

Miriã Possani