Segunda, 26 setembro 2011

ESPECIAL

Começa o Prêmio Press 2011
A revista Press está dando a largada, hoje, de mais uma edição do Prêmio Press, o Oscar da Imprensa Gaúcha, com o início da etapa de indicações no Voto Popular e Voto Profissional no site www.revistapress.com.br
Qualquer pessoa pode participar do Voto Popular, entrando uma vez por dia no site e escolhendo os melhores profissionais de imprensa em 13 categorias e os melhores programas de rádio e televisão do Rio Grande do Sul.
Do Voto Profissional somente jornalistas e radialistas, devidamente identificados podem participar, uma única vez durante todo o período de indicações, que se estende até 4 de novembro, quando serão conhecidos os finalistas do Prêmio Press 2011 e que passarão à etapa final de escolha, que a do Juri de Lideranças, formado por 30 personalidades do Estado.
Julio Ribeiro, diretor da revista Press, espera um crescimento de 20% no número de indicações, que em 2010 foi de 206 mil. “Temos a expectativa de uma participação ainda maior do público leitor, ouvinte e telespectador neste ano, ultrapassando a barreira das 250 mil indicações, o que reforça ainda mais a representatividade do Prêmio Press”.
Uma das novidades deste ano está categoria de Colunista de Jornal/Revista do Ano, que passa, a partir de agora, a receber o Troféu Fernando Albrecht. O colunista do Jornal do Comércio passa a ser hour concour, visto que em 11 edições do Prêmio Press ele conquistou seis vezes o troféu nesta categoria.
O Prêmio Press 2011 tem novidades, também entre seus apoiadores. Além do Sistema Fiergs, que assina o troféu Homenagem Especial e da Nestlé que empresta seu nome ao troféu Jornalista do Ano, a Cia. Zaffari e o Sindirádios passam a apoiar o principal evento de imprensa do Rio Grande do Sul, que conta ainda com a participação da Assembleia Legislativa e da Krim Bureau. Nos próximos dias, novos patrocinadores e apoiadores serão confirmados.

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Por favor!!
Quando votarem, não se esqueçam de votar no José Luiz Prévidi para Jornalista de WEB.
Não, não sou tão pretensioso – não votem em Jornalista do Ano!!!

Ferro e Mais Ferro – 26 de setembro

Paraíso sem fiscal
Glauco Fonseca

Duas incômodas e contemporâneas verdades do nosso Brasil varonil: a primeira é que o melhor negócio que existe neste país, ao que parece, é roubar. Crimes de colarinho da cor que você quiser. Se for de colarinho branco, ainda mais fácil o ato de roubar e o de se safar. A segunda verdade inabalável é que a justiça, coitada, é hoje uma espécie de “resort” para onde vão os que roubam e podem usar o fruto de seu delito para financiarem ad infinitum sua permanência na felpuda e macia liberdade. Entre taças de espumantes e baforadas de robustos, os alienadores de dinheiro público e privado celebram o fato de estarem livres e comemoram nosso modelo de justiça, um bem escasso para muitos, uma fina iguaria para o deleite de poucos.
Os brasileiros não temem mais a lei. Cada vez mais sonegam impostos, cometem crimes eleitorais escabrosos sem temor de perder cargos, bebem ao volante perdendo, no máximo, alguns pontos em suas carteiras de motorista, cometem peculato, enriquecimento ilícito, locupletação e o que dizem quando são pegos?
– “Tudo vai se esclarecer na justiça”.
Ou seja, “nada vai me acontecer, pelo menos nos próximos 5 ou 10 anos”. Portanto, pode receber dinheiro no exterior livre de imposto, promover empréstimo fraudulento para acobertar desvio de dinheiro púbico e caixa dois. “Como a justiça requer fatos e provas, iremos provar na justiça que somos inocentes”. Quem já não ouviu algo parecido? O certo seria dizer: “Vamos nos defender na INjustiça”.
A sociedade norte-americana, aquela onde roubar ainda é crime e o sujeito ainda vai para a cadeia se sonegar imposto de renda, definiu como um de seus arquétipos de liberdade pós-delito a fuga para o Brasil, mais especificamente o Rio de Janeiro. Somos, portanto, um símbolo Junguiano internacional de impunidade. E não é de hoje. Pelo jeito, gostamos tanto da ideia dos gringos que a adotamos de direito. Quando alguém rouba aqui, foge para o “Rio de Janeiro” jurídico do Brasil que é a justiça brasileira. Fugir em direção à justiça brasileira é ter a garantia de que muitos e muitos dias de sol e mar antecederão a qualquer desconforto judicial.
Outro recôncavo de impunidade brasileira é ter um mandato qualquer, um concurso público, uma nomeação ou coisa do gênero. Se a lei do país protegesse os cidadãos tanto quanto protege o político ladrão, o funcionário concursado que comete concussão ou o detentor de altos cargos, bem, aí não seríamos o país referido como paraíso do ilegal. Somos um paraíso SEM fiscal.
Mas é a justiça que funciona mal ou é o direito? Justiça é uma ideia abstrata e relativa. Representa os fundamentos de ordem social que uma determinada sociedade considera como corretos. O direito é a maneira através da qual o sentimento de justiça presente numa determinada sociedade deve se manifestar concretamente, por meio de leis capazes de “premiar” posturas virtuosas e coibir posturas consideradas criminosas.
Não precisamos apenas de justiça. Carecemos é de direito. Sofremos com a abundância do ilegal e choramos pela falta da ética.
Temos que ser mais justos e nos “endireitar” como nação

Bom Dia! Segunda, 26 setembro 2011

Rercuerdos de um final de semana em Bento

Não consigo entender como uma cidade bonita, com centenas de indústrias, vinícolas maravilhosas e um povo gentil possa se chamar Bento Gonçalves. A troco de quê? Homenagear esse “herói”? O que deu na cabeça desses gringos? Ou será que tiveram que engolir a “proposta”?
Sinceramente, nem quero saber!!
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Reitero o que escrevi no final de semana: Não existe no Brasil, nas Américas e no mundo um evento como a Avaliação Nacional de Vinhos. A 19ª edição aconteceu no sábado, no Parque de Eventos. Senti orgulho de morar no Rio Grande do Sul e mais faceiro ainda fiquei em ser um dos 820 participantes da Avaliação.
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Qualquer pessoa, mesmo os que não são chegados, concluem que as descendentes de italianos são maravilhosas. Lindas. E nem precisa ser gringa – aquele ar serranos faz bem para as senhoritas e senhoras. Pode até ser impressão minha, mas todas são muito bonitas. E com corpos maravilhosos.
O sábio jornalista Danilo Ucha observa: Além de linhas, elas usam saias e ventidos!!
Uau!!
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Nem lembro quantas vezes já fui a Bento. Conheço a maioria das grandes vinícolas. Bons restaurantes.
Mas jamais fui ao centro da cidade.
Uma grande falha.
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Sábado à noite fomos jantar na maravilhosa Dal Pizzol Vinhos Finos. Como sempre, o seu Antonio nos recebeu com um largo sorriso, espumantes e vinhos maravilhosos e comida saborosíssima. destaque para a batata recheada assada no forno. O presidente da Assembleia, Adão Villaverde, que foi um dos 16 avaliadores/comentaristas do evento da manhã, estava no jantar.
Antes, abrimos os trabalhos com espumante no Farina Park Hotel.
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No domingo, 9h30min, fizemos o check-out e acompanhamos o Passeio de Bicicletas no Vale dos Vinhedos. Acompanhamos, é claro, o Passeio de van. Depois fomos na Vinícola Almaúnica e almoçamos na Vinhos Larentis.

Tô escondido. Na minha frente o André

Fomos recebidos pelo André Larentis, da terceira geração da família.
Olha, pra mim, na Larentis provei o melhor vinho de todo périplo.
De uma uva chamada pinotage, originária da África do Sul, um cruzamento da Pinot Noir e da Cinsault.
Simplesmente delicioso. Ainda não está no mercado – provavelmente até dezembro vai estar a venda. Passamos rapidamente na Dom Cândido Vinhos Finos e retornamos a Porto Alegre.
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Deu tempo para assistir ao segundo tempo do jogo do Internacional contra o Atlético mineiro.
Foram espumantes e vinhos de roldão!!
Assisti ao jogo sorvendo uma generosa dose de uísque.
Comi um prosaico cachorroquente e desmaiei. Até às 8h20min de hoje.[
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Ainda estou me recuperando!!

Olha o time. Destaque para as gurias agachadas

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Só para deixar vocês enlouquecidos: a fotógrafa é lindíssima!!!
Vou pedir para me mandarem uma foto dela e publico amanhã.

Fim de Semana – ESPECIAL

Esfalfante!! Estou esfandegado!!

Olha só a montoeira de gente!! Nada igual no mundo!!

Acordo irritadíssimo com o barulho do porteiro eletrêonico: pi-pi.
Bah, quem iria encher a minha paciência num sábado, pelo jeito de madrugada?
Pi-pi, pi-pi, pi-pi.
Abro os olhos e não conheci onde estava. Certo é que não estava em casa.
Caiu a ficha. Era o telefone. A recepção do hotel me acordara na hora que havia pedido. 15 para as 7.
Tentei ser gentil com o cara.
Lógico que dormi mais. Tomei banho e desci. 8 horas em ponto estava na recepção para irmos ao Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Como sabem, para a 19ª Avaliação Nacional de Vinhos.
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O local da Avaliação era inacreditavelmente imenso. Mesas e mais mesas. Todas com toalhas brancas.
E as pessoas vão chegando, aos montes.
Número final de avaliadores: 820. Todos com crachá e sacolinha com folders e um conjunto de taças, para  vinho e espumante. Todos os lugares com uma garrafinha de água sem gás e um pacote de biscoitos salgados.
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Às 9h30min chega o nosso governador Tarso Fernando.  Já estavam lá todas as autoridades.
Discursos, tal e coisa, e depois das 10 começa a avliação de 16 vinhos, brancos e tintos, meio a meio. Tudo no escuro. Cada avaliador convidado, na mesa principal,  faz um comentário.
Legal é quando a nota que a gente dá fecha com a do entendido/convidado. Fiquei todo bobo quatro vezes.
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Interessante também é o tal baldinho que cada um tem na sua frente. Vários caras tomam a provinha e cospem fora. Um troço meio nojento. Meio, não, nojento mesmo. Te colocam naquela baita taça um dedo de vinho e os caras além de cuspirem, botam aquela gota fora. Um desperdício!!
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Ia esquecendo de dizer que esta Avaliação é a maior do mundo!!
Não há nada igual!! Viva Bento Gonçalves – a cidade e não aquele “herói”.
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É uma grande profissão essa de enólogo. O cara só bebe bons vinhos.
Avaliador eventual é muito mais legal porque não tem compromisso.
O mais engraçado é ficar observando as figuras. Todos levantam a taça, cheiram, sacodem (a taça) e provam como que estivessem com nojo. Muitos cospem fora, como já disse aí em cima.
Eu, não. Só não lambia a taça porque ficava chato e nem pedi para me colocarem mais um pouquinho.
Sem fiasqueira, como me pediu a Rute, antes de sair de casa.
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Subi a serra com um grupo de jornalistas, inclusive um simpático casal de uruguaios.
Entre estes, o Danilo Ucha, colunista do Jornal do Comércio.
No intervalo conversamos.
Ele e eu chegamos a uma conclusão. As senhoras e senhoritas da Serra gaúcha estão cada vez mais vistosas, mais primorosas – a definição certa é FULGURANTE. Elas estão cada vez mais fulgurantes!! E o sábio Ucha lembrou bem: elas usam saias e vestidos, uma raridade nesses dias de jeans!! Lindas, linhas, lindas essas gringas!!
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Não fiquem pensando que é simples a Avaliação.É uma trabalheira danada.
Terminamos depois das 14 horas – teve até show dos Irmãos Fagundes, que cantaram até o Hino do Rio Grande. Bah!!
Aí parti celere para o almoço. Impressionante a organização dos caras. Umas 300 pessoas, mais ou menos, tinham acento. Boa comida. Pensando bem, não sei se era tão maravilhosa assim, porque não tinha comido nada de manhã e estava com um buraco na barriga. Bolachinha salgada não vale.
Bom almoço.
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Bem estava tudo perfeito?
Estava.
Ou melhor, quase.
Não tinha internet e muito menos uma tomada no salão do evento.
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Destaque também para a Lucinara Masiero, da Conceitocom Imprensa & Eventos, que foi a nossa anfitriã.
Outro destaque? Para a gentileza do pessoal do Farina Park Hotel.
E pro Sidinei, o motora da SM Viagens e Turismo.
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Na sexta jantamos num maravilhoso restaurante, o Di Paolo. Vinhos e espumantes da Gran Legado.
Uauuu!!
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Estou, mesmo, esfandegado!!

Sexta Especial – 23 setembro 2011

 

Sentiram o motivo desta “Sexta Especial”?
Vou mais uma vez me sacrificar pela causa da Enologia. Irei tal um Bacus rumo a Bento Gonçalves!!
Sim, meus queridos leitores, estarei neste final de semana empenhado na programação da Avaliação Nacional de Vinhos. Uma árdua tarefa!! Horas e mais horas de degustações, almoços, jantares!!
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Ainda nesta sexta, quase final de semana, tenho que resolver uns probleminhas de manhã e depois encarar o “Brunch da Imprensa”, referente às comemorações dos 25 anos da ESPM-Sul. É mole? Atendo a convocação de duas lindinhas, Ana Cássia Hennrich e Cátia Bandeira, que fazem a assessoria da Escola.
Antes de encarar a subida à Serra terei que repousar um pouco, porque estou numa idade quase avançada.
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Antes de tratar da estafante programação, conto o que é a Avaliação.
É a 19ª edição, sempre realizado em Bento Gonçalves.
Amanhã, no Pavilhão E do Parque de Eventos.
Vai reunir 820 apreciadores para avaliar 383 amostras de 72 vinícolas brasileiras. É avaliada a qualidade da safra, através da divulgação da relação dos 30% mais representativos e os 16 vinhos selecionados entre este seleto grupo. Comentaristas de sete países integram o painel de convidados.
A degustação de cada amostra segue um padrão específico. Uma das 16 amostras é servida. Depois de degustada, cada participante dá sua nota e assinala seus comentários na ficha de degustação. Logo em seguida, é feito comentário do vinho por um dos 16 comentaristas, que apresenta os resultados de sua apreciação sobre o vinho. As observações quanto aos aspectos visual, olfativo e gustativo apresentadas pelo comentarista podem ser anotadas pelo público servindo como referência para futuras interpretações. Tal atitude permite a propagação do aprimoramento do gosto pelo vinho. Em seguida, passa-se para outra amostra repetindo-se o procedimento.
A degustação dos 16 vinhos selecionados é feita às cegas, seguindo normas internacionais.
As amostras serão analisadas em seis categorias: Branco Fino Seco Não Aromático, Branco Fino Seco Aromático, Rosé Seco, Tinto Fino Seco, Tinto Fino Seco Jovem e Vinho Base para Espumante. Somente depois é que os promotores anunciam a relação dos 30% – 115 vinhos – e entre estes os 16 selecionados que foram degustados pelo grande público.
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Já imaginou a trabalheira?
E eu lá, passando tudo para vocês, pelo meu poderoso notebook.
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Agora, o périplo.
No início da noite fazemos o check-in no Farina Park Hotel e vamos celeres para um jantar no Di Paolo, com vinhos e espumantes Gran Legado. Dormir cedo para se preparar para a “gincana” do dia seguinte.
No sábado, ainda madrugada, às 8 horas, partimos para o Parque de Eventos.
E, acreditem, este sacrifício acontece até às 15 horas!! Voltamos para o Farina e às 18h30min seremos convocados para um happy-hour com a direção do empreendimento. Pouco depois retornamos a um paraíso, a Dal Pizzol Vinhos Finos, onde teremos um jantar com a diretoria da ABE.
Ufa!
Domingo mais light.
Check-out às 9h30min e não sei bem o que significa o que nos espera às 10 horas:
Passeio Ciclístico no Vale dos Vinhedos.
Já avisei a querida Lucimara Masiero, da Conceitocom, que a única bicicleta que me aventuro é a que tenho ao lado da minha mesa de trabalho – sempre paradinha, me esperando para uma volta.
Duas horas de Passeio!! Pensando bem, posso acompanhar o Passeio na Van, né Lucinara?
Almoçamos nos Vinhos Larentis, no próprio Vale dos Vinhedos. E ainda iremos fazer uma visita agradável a Dom Cândido Vinhos Finos.
Às 14 horas rumamos para Porto Alegre.
Esfalfados!!
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Portanto, ainda hoje, de repente, conto mais alguma novidade.
E no sábado, certamente, conto tudo sobre a Avaliação, aquele árduo e hercúleo trabalho.
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Cá entre nós: Não sei se na segunda terei forças para atualzação do previdi.com.br.
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URGENTE!!

Recebo da amiga médica Lais Legg, às 9h54min:
Acordo, nesta sexta-feira chuvosa, com a muvuca estabelecida em frente ao meu prédio (bombeiros, azuizinhos, BM). Há uma bomba dentro da nova lixeira da rua, bem na frente da praça (fundos do Palácio Piratini) onde mora o meu queridíssimo galo Jorge. Aliás, até ele silenciou.  Os bombeiros pediram que fechássemos todas as janelas e o trecho da rua está interditado. Estou isolada do mundo. Sinto-me dentro de um episódio daqueles “CSI”, uau!
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MEU Botafogo fez o serviço!! Rumo ao título do Campeonato!!