Vinhos e Afins – 22 setembro 2011

Don Laurindo Tannat 10 anos é eleito melhor vinho do Brasil
O melhor vinho brasileiro escolhido entre os melhores. É assim que o vinho tinto reserva Don Laurindo Tannat 10 anos, safra 2005, venceu a degustação “O melhor vinho brasileiro”, realizada na última segunda, na Pizzaria Speranza, em São Paulo. Jornalistas e blogueiros degustaram às cegas 19 vinhos e o Don Laurindo Tannat 10 anos obteve a maior nota entre os jurados – 87,15 (de um máximo de 100 pontos).
O enólogo Ademir Brandelli recebeu com entusiasmo o resultado. “É uma honra ter ficado em 1º lugar entre os melhores vinhos do Brasil, principalmente pela qualidade e conhecimento dos degustadores”, afirma. Brandelli iniciou, em 1991, o plantio da variedade Tannat no Brasil. A primeira safra foi comercializada em 1995. “O lançamento deste varietal foi um marco na história vitivinícola do Brasil e da Don Laurindo. A partir deste momento os produtos da empresa começaram a se destacar entre os melhores vinhos do mundo”, recorda.
Para homenagear os 10 anos da variedade Tannat no Brasil, a Don Laurindo, como pioneira, elaborou este rótulo que acaba de ser escolhido o melhor vinho brasileiro. “É um vinho de grande complexidade de cor, aroma, sabor e potencial de guarda”, comenta Brandelli.
O organizador do evento, Gustavo Kauffman, do blog Enoleigos, explica que o painel contou com 100% de vinhos brasileiros com preço de R$ 200 no máximo ao consumidor final. As notas seguiram o padrão de competições internacionais, de 50 a 100, e todos os vinhos foram servidos aproximadamente uma hora antes da degustação, ou seja, tiveram tempo de respirar. A degustação contou com os seguintes avaliadores: Gustavo Kauffman, Carlos Marques, Suzana Barelli, Maurício Tagliari, João Felipe Clemente, Cristiano Orlandi, Gianni Tartari, Didú Russo, Beto Duarte e André Rossi (Deco).

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Holandeses visitam a Serra gaúcha
Três jornalistas holandeses iniciaram, na terça passada, a participação no Projeto Imagem Internacional, promovido pelo projeto Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O patrício é da TAP. A programação, que inclui visitas técnicas por vinícolas da serra gaúcha, segue até o próximo sábado, com a presença dos jornalistas estrangeiros na 19ª Avaliação Nacional de Vinhos da safra 2011, no Parque da Fenavinho, em Bento Gonçalves.
Ronald Pieter de Groot, Charlotte Van Zummeren e Janna Meppelink chegaram nesta segunda-feira (19) ao Vale dos Vinhedos, sendo recebidos com um jantar preparado pelo chef Fábio Lima do Hotel & Spa do Vinho Caudalie, onde estão hospedados. O primeiro dia de visitas incluiu nesta terça-feira as vinícolas Don Giovanni, Don Laurindo e Pizzato. Os jornalistas holandeses ainda conhecerão as vinícolas Don Guerino, Geisse, Miolo, Casa Valduga, Salton, Aurora e Lidio Carraro
Amanhã, a partir das 14 horas, eles falarão sobre as suas impressões a respeito dos vinhos brasileiros na sede do Ibravin, em Bento Gonçalves.

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Vinícolas brasileiras no Canadá
Quarto evento de degustação de rótulos verde-amarelos ocorreu em Toronto, numa promoção do Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio do Itamaraty e da Consulado-Geral do Brasil em Toronto, em parceria com o projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin e pela Apex-Brasil.
Dez vinícolas brasileiras apresentaram seus produtos para sommeliers e representantes do LCBO, uma espécie de monopólio governamental, que controla a importação, comercialização e distribuição de bebidas alcoólicas em Toronto, no Canadá. A promoção do quarto evento de promoção do vinho brasileiro em Toronto, no dia 13 de setembro, foi do Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio do Itamaraty e da Consulado-Geral do Brasil em Toronto, em parceria com o projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
As vinícolas participantes da degustação de rótulos brasileiros em Toronto foram Aurora (David Litner), Casa Valduga (Elisa Walker), Basso (Wagner Alberti), Lidio Carraro (Patrícia Carraro), Miolo (Fabiano Maciel), Pizzato (Flavio Pizzato), Salton (Vagner Montemaggiore), além de Piagentini, Sanjo e Santo Emílio, representadas por Francine Kaga, da trading Suriana. “Desde o ano passado, conseguimos incluir dois vinhos na LCBO, graças a degustações como esta”, afirma a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan. Este ano, três representantes da LCBO estiveram presentes no evento. “Esperamos aumentar a presença de vinhos brasileiros no monopólio depois desta degustação”, comenta Andreia.

Quinta, 22 setembro 2011 – parte 2

MAIS DUAS SOBRE CHUPADAS!!
JOÃO PAULO FONTOURA DE VOLTA!!

1
Legal a repercussão havida nos post dos plágios.
Para os colegas colaboradores do teu blog Laís Legg, Rogério Mendelski (o qual ouço rigorosamente todas as manhãs e, ocasionalmente, nas manhãs de domingo) e Chico Alves (concordo contigo Chigo, não é plágio) mando mais uma que será polêmica:
O genial Noel Rosa (pra mim, juntamente com o Lamartine Babo e o Chico Buarque, formam a triade no panteão da música popular brasileira de todos os tempos, –  mesmo o Chico estando bem vivinho)  quando acabou de compor sua obra máxima “Com Que Roupa” , leva a letra e canta a melodia para um maestro amigo seu o qual, com espanto, afirma :
–  Credo!! Noel isso é plágio do  nosso Hino Nacional!
Mesmo o maestro dando uma ajeitada na melodia ainda assim ficou muito parecida (ao menos pra mim !!) na introdução da melodia . Experimentem cantarolar   “eu hoje vou mudar minha conduta”   com a melodia do nosso Hino substituindo “ouviram do Ipirangas às margens plácidas” .
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2
Muitas histórias relativas à plágios são ditas, não são mensuradas e passam batidas como se verdade fossem. Uma delas é a relativa ao nosso hino riograndense.
É corrente (parece que veio do Diogo Mainardi e replicado pelo nosso Juremir) que o compositor da melodia, o maestro Joaquim José Mendanha, o cometeu  baseado numa valsa de Strauss (não olvidar que a belissima letra é de meu parente Francisco Pinto da Fontoura. Digo parente pois TODOS os Fontoura pertencem a uma família tronco, derivada do militar mineiro João Carneiro da Fontoura, casado em Rio Pardo por volta de 1730 e pai de onze filhos).
Segundo informações confiáveis, isto ocorreu em 1838 . O primeiro Strauss (pai do genial Strauss Jr e dos menores Eduard e Josef e avô do também notável Johann Straus III . O “danúbio Azul” é do Strauss Jr , o gênio da família) nasceu em 1804 e portanto teria 34 anos à época. Pelas informações biográficas que dispomos este progenitor era mais músico que compositor e o espaço de tempo para ter composto uma obra (compôs várias) , ser divulgada na sua terra natal, transpor o oceano e ser conhecida por um mediano músico no interior da Minas, numa época em que tudo era lento, não é razoável.
Só acredito vendo (ou melhor , ouvindo!!!) .

Bom Dia! Quinta, 22 setembro 2011

Direto de Minas Gerais
e o coração da Rosane

Ao todo estou mexendo com sites há 11 anos – neste, lá se vão 8.
Tempo mais do que suficiente para que já estivesse acostumado com as manifestações de leitores/amigos.
Mas não consigo.
Ontem recebi um pedido de livros.O nome me pareceu conhecido, Everton Macedo. Mas o endereço era de Uberlândia, Minas Gerais. A primeira reação foi a óbvia: é gozação!
O cara pediu dois livros e depois escreveu:
Olá Prévidi!!!! Sou seu leitor há, pelo menos, uns 6 anos. Talvez você lembre de um certo locutor dá Rádio Alegria de NH, que fez contato com você em 2007. Na ocasião, comprei o “Tempos do Róseo”. Agora, trabalho na Paranaíba Fm, outra rádio de música sertaneja.
A propósito, embora muita gente de conteúdo deteste esse gênero musical, sempre trabalhei nesse ramo e não tenho preconceito com qualquer outro ritmo.
Prévidi… por que tanto jornalista que vive,  respira e depende visceralmente da  democracia tem tanto preconceito com a música. E logo com algo de tão estrita pessoalidade. Será que esses ‘letrados’ pensam que todos nós somos burros? Como pode tanta hipocrisia? Como pode tanta aversão a quem não lhes causa prejuízo algum? Mas tudo bem, Prévidi, ‘estes’ fingem que são jornalistas e que respeitam a todos e nós fingimos que o que eles ecrevem ou falam tem relevância. Ridículos!!!!!!!!
Valeu, meu velho! Muita saúde e paz na sua vida! Pode até parecer piegas mas gostaria muito de tomar um álcool e fumar um careta com você quando eu for a Porto Alegre. Seria um grande prazer conhecer alguém do bem como você aparenta ser pela sua história de vida e pelo seu posicionamento não-fisiológico na profissão. Até!!!!

Legal, né?
Claro que já estou esperando o Everton venha logo a Porto Alegre para darmos risadas.
Olha, rapaz, não me incomoda a música sertaneja, assim como não me incomoda música alguma. Só não vou gastar os meus trocados comprando um CD, por exemplo. Assim como tenho o maior respeito pelo famosíssimo escritor Paulo Coelho. Mas não li os seus livros e ainda não pretendo ler. Só isso.
Repito, Everton: Estou te esperando para um grande papo repleto de muitas gargalhadas.
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 Nesta semana dei um carinhoso Bom Dia! à jornalista Rosane Marchetti, que em entrevista na Zero Hora, afirmou que está enfrentando um câncer no seio.
Ela me disse que, agora, começa a enfrentar os efeitos da quimioterapia. E que recebeu mais de mil e-mails e telefonemas, a imensa maioria de pessoas que não conhece, em função da matéria. Também recebi alguns e-mails de torcedores pela Rosane. Ontem passei para ela uma mensagem de um leitor contumaz, o Roberto, e ela respondeu:
Obrigada Prévidi…
Coisas assim tem me dado muita, muita força. Estou muito agradecida!
Olha, tenho recebido tantas msg de solidariedade que é inacreditável. Estou tentando responder cada uma, mas são muitas…passam de mil entre Facebook e meu e_-mail… Recebo dicas, orações e histórias de pessoas geniais. Gente que ãoo conheço mas que tem me dado o ombro,o colinho…
Um beij
o
Fuerza, guria!!