Vinhos e Afins – 31 de agosto de 2011

Ibravin e Apex-Brasil celebram sete anos de parceria

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) apresentaram hoje o balanço das ações desenvolvidas pelo Projeto Wines of Brasil,  no estande da Apex-Brasil, no Pavilhão Internacional do Parque de Exposições de Esteio (RS). As vinícolas brasileiras integrantes do projeto exportaram US$ 1,2 milhão no primeiro semestre deste ano, um resultado 40,7% superior ao alcançado no mesmo período de 2010, quando foram faturados US$ 853,4 mil. De janeiro a junho de 2011, as empresas integrantes do Wines of Brasil venderam seus produtos para 27 países. A novidade é a China, que, pela primeira vez, aparece entre os 10 primeiros compradores de rótulos verde-amarelos, exatamente na 7ª colocação, com a compra de US$ 76 mil.
A gerente do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan, destaca que o valor médio exportado pelas empresas integrantes do projeto cresceu 114% de janeiro a junho deste ano, em comparação com igual período de 2010. “Isso significa que estamos exportando produtos de maior valor agregado para o exterior”, explica Andreia.
O Projeto Wines of Brasil iniciou suas atividades em parceria com a Apex-Brasil em 2004, com a adesão de apenas seis vinícolas brasileiras. Hoje, já são 37, sendo que 21 delas já efetivaram exportações. Em 2010, as empresas associadas ao projeto exportaram US$ 2,29 milhões.
O pública-alvo do projeto são os estabelecimentos vinícolas que elaboram vinhos finos e espumantes nas regiões sul e nordeste. O objetivo é aumentar a exportação de vinhos, com valor agregado, consolidando os produtos vitivinícolas brasileiros no mercado internacional. Para isso, foram definidos oito mercados prioritários: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Suécia.

Ferro e Mais Ferro – 31 de agosto

Sobre o Bom Dia! de ontem:

O RS tem que desistir dos grandes eventos?
Expointer, Feira do Livro, Acampamento Farroupilha, Carnaval, Porto Alegre em Cena

Milton Ferretti Jung:
De todos os eventos citados, sem dúvida, o pior é, longe dos demais, o Acampamento Farroupilha. Começa pela sua duração, um mês! Não sei qual a razão para que, porto-alegrenses natos ou adotados, tenhamos de suportar um evento deste tipo.
Seria mais interessante que cada um festejasse o 20 de Setembro” em sua cidade natal, e nos deixasse em paz.
—–
Vereador Adeli Sell
A Semana Farroupilha deve acender a chama crioula debaixo de suspeição. Além de representação que tramita no Tribunal de Contas do Estado, referente à prestação de contas do evento em 2010, a comissão organizadora do evento está sem representantes da Câmara municipal.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), responsável pelo evento, está tentando varrer uma série de irregularidades para baixo do tapete. Já disse e volto a afirmar que não compactuo com as irregularidades que estão sendo orquestradas por eles.

—–
Leila Weber
Realmente, alguns dos nossos eventos ficaram quase uma porcaria só.
Quer cocada baiana? Tem na Expointer, na Feira do Livro, no Acampamento Farroupilha, no Carnaval…
Nada contra as cocadas, muito menos contra os baianos. Só que a, digamos, padronização tira muito das características de cada evento.
Na Expointer, pior que as cocadas é a Disneylândia, como diz nosso governador, e as miles de quinquilharias por lá só não tiram a importância do acontecimento porque o público quer ver mesmo o diferente, que não tem à vista todos os dias, como os animais.
Na Feira do Livro, cocada até que é bom pra ir roendo enquanto se examinam (e se compram!) livros; o único inconveniente é a possibilidade de melecar mãos e volumes. Mas estão inventando atividades demais, bancas demais e espaço de menos.
Já a gauderiada… tudo ia muito bem enquanto só a gauchada organizava e realizava tudo. Nem ladrão chinelo se aprochegava. Quando a Prefeitura resolveu se meter, qual a primeira coisa que aconteceu? Foi assassinado o então presidente do MTG. Apareceram cocadas, artesanato made in China, construíram um “galpão” que o que mais tem é show de rock, e o que tinham que fazer, mesmo, continua que é lama pura. Isso e mais um monte de cositas, quando só o que a indiada quer – e o povo gosta de ver – é curtir seu piquete, com muito churrasco e chimarrão.
E agora, nem cavalo pode entrar, enquanto a chinelagem toma conta devagarito no más.
Ah, e o desfile virou carnaval, quase literalmente.
Por falar nisso: o Carnaval, na ânsia que se espalhou de copiar os cariocas, virou no que está: um desperdício de espaço, e uma judiaria para os verdadeiros carnavalescos. Valentes vendedores de cocadas se arriscam a ir, mas pela distância da tal pista de eventos, entre outros fatores, a turma da quinquilharia ainda não tomou conta. Mas é só o que falta.
—–
Enio Seibert – enioseibert@hotmail.com:
EXPOINTER – É uma das poucas oportunidades que as nossas crianças  de cidade grande têm para conhecer de perto, ao vivo e a cores, alguns animais  que só conhecem  de filmes ou da televisão.  Bois, vacas, cavalos, ovelhas, porcos e outros animais,  exemplares aparentemente simples, necessitam serem reconhecidos principalmente pelas  gerações mais novas, a maioria  sem nunca ter contato com a vida no campo.
FEIRA DO LIVRO –  Pode não ser a Feira Cultural dos sonhos de todos nós, mas sempre  será melhor do que  não existir  ou  se extinta, porque sempre transmitirá alguma cultura através das  suas mais simples edições, e tem produção literária para todos os gostos.  Sempre vamos achar alguma coisa que nos interesse, por mais chatos e exigentes que sejamos.  E para todos os bolsos…

Quanto mais não seja, servirá para  visitarmos a nova Praça da  Alfândega, retornada  às  suas origens de 100 anos passados,  curtirmos  as suas árvores centenárias  que foram  preservadas e os belos  eternos jacarandás por sobre as barracas de livros.
ACAMPAMENTO FARROUPILHA –  Sabemos todos  que a nossa capital é povoada em, pelo menos  sua metade da população, por gente de todo o interior  do Estado e que se  radicou por aqui por motivos profissionais/trabalho, pois as nossas  comunidades  interioranas não conseguem sobreviver  (não são auto-suficientes em empregos) para  absorverem  todos os seus filhos. 

A solução mais simples e objetiva para lutar pela sobrevivência  é vir para Porto Alegre, mesmo arriscando a virarem favelados como diz a letra da música  “João Campeiro” –  João Campeiro, ontem  ginete  é  hoje um cavalo.  Numa alusão  aos campeiros ontem  cavaleiros de suas montarias  e  hoje, cavalos puxando seus carrinhos de papel, tristemente. 
Mas sempre será  louvável e corajoso arriscar  e lutar pela sobrevivência onde há mais empregos, recursos econômicos e possibilidades à mão, do que  definhar na sua cidade nativa.
O Acampamento Farroupilha nasceu, desenvolveu-se e transformou-se em um  grande sucesso de público, festas campeiras, shows  nativistas, rodeios de animais, comidas campeiras ( quem não gosta do legítimo carreteiro de charque e do  nosso churrasco de costela ou picanha procurados hoje em todos os recantos do mundo?).
Nos últimos anos pudemos assistir, gratuitamente, nossos grandes  cantores/intérpretes e músicos nativistas de primeira grandeza no Centro de Eventos e nos diversos palcos espalhados nos quatro cantos do Parque da Harmonia. 
Assistimos  ao grande e saudoso Leonardo, Telmo de Lima Freitas (do nosso Esquilador) Maria Luiza Benitez, Joca Martins, Juliana Spanevello, Luís Marenco (o sucessor e parceiro do grande José Cláudio Machado), Walter Morais, Adelar Bertussi, Os Bertussi (sucessores dos Irmãos Bertussi), Os Fagundes, Piriska Greco, João de Almeida Neto, Shana Muller,  Cristiano Quevedo,, Pedro Ortaça (Timbre de Galo) e Família, Gaúcho da Fronteira, Mulheres Pampeanas ( sucessoras do Conjunto Farroupilha ), Valdomiro Maicá  (irmão do imortal Cenair Maicá), Flávio Hansen, Eraci Rocha e dezenas de outros  grandes representantes  do melhor da nossa  bela  e decantada música gaúcha.
Estes são alguns dos  músicos que lembro de ter assistido nos dois últimos anos,  eventos todos gratuitos em promoções de empresas de comunicação, gravadoras de discos e DVDs, Prefeitura Municipal de Porto Alegre e até  na barraca da Polícia Federal, onde pudemos assistir  aos  shows de Telmo de Lima Freitas e Maria  Luíza Benitez. Quando e onde poderíamos assistir a um show exclusivo de uma dupla de intérpretes deste quilate ?
Os críticos do Acampamento Farroupilha não sabem o prazer, alegria e satisfação  pessoais transmitidos à uma população desejosa e carente de rever algumas coisas da vida no interior, tanto das  cidades com os seus  CTGs  como das lides campeiras.
CARNAVAL NO  PORTO SECO –   A população e o progresso do centro da cidade/capital exigiram, durante muitos anos,, a transferência do carnaval de rua para um bairro  mais distante e com mais espaço físico e segurança ( sempre será mais fácil fazer um esquema de segurança em campo mais aberto do que nos labirintos e meandros do bairro Centro ).
Quem realmente gosta de carnaval adorou a mudança para o Pôrto Sêco em todos os sentidos  (e esgota  os ingressos para suas multiplicadas arquibancadas que não existiam  aqui no Centro)  e quem não gosta sentiu-se mais seguro nos bairros  limítrofes que sediavam o evento  (Cidade Baixa e Centro Histórico).
PORTO ALEGRE EM CENA  –   Só faltava o amigo Prévidi também querer terminar com este evento, além de desistir ou  desestimular a continuidade de todos os  outros já focados. Ainda bem que o jornalista Prévidi, pelo menos, apóia o evento Porto Alegre em Cena, demonstrando  e cratificando as suas raízes culturais.
Certamente existem muitas  coisas erradas em todos estes eventos, principalmente malversações de recursos e desvios de verbas ou má aplicação das verbas oficiais canalizadas principalmente pela nossa Prefeitura, mas uma cidade grande e importante no contexto brasileiro, precisa  de muitos eventos  para movimentar  todos os setores da sua economia.
Gostaria de saber, também, a sua opinião e posição sobre a Copa do Mundo de Futebol em nossa capital.  Como parece ser irreversível mais este evento, o amigo jornalista Prévidi também se posicionará  favorável  ou  contrariamente  a esta promoção mundial?



Bom Dia! Quarta, 31 de agosto de 2011

Considerações interessantes
sobre a máfia do futebol gaudério

Entrevista com o juiz do trabalho e diretor do Foro Trabalhista de Porto Alegre, Roberto Teixeira Siegmann, que deixou a vice-presidência de futebol do Internacional em 18 de julho, junto com o técnico Paulo Roberto Falcão.
A reportagem é de Felipe Prestes e Milton Ribeiro e foi publicada no www.sul21.com.br.
Trechos mais interessantes:

Sul21 – A que o senhor atribui o episódio de sua saída?
Roberto Siegmann – O presidente Giovanni Luigi é muito temeroso e lento para modificar quaisquer estruturas no clube. Um presidente lento e corajoso ainda seria aceitável, mas suas tomadas de decisões são muito demoradas. Não havia nenhuma tentativa de Fernando Carvalho de interferir no trabalho, porém um temor reverencial por parte do presidente em relação à figura de Fernando Carvalho. Qualquer coisa que pudesse atingir a memória ou aquilo que ele pensasse ser o patrimônio de Fernando Carvalho era evitado.
—–
Sul21 – E a situação financeira do clube?
Roberto Siegmann – A situação financeira do clube é dramática. São 24 milhões de reais de deficit acumulados este ano. No ano passado, este déficit foi mascarado pela venda do Estádio dos Eucaliptos. O déficit foi minorado, mas a situação é dramática. A venda do Leandro Damião é uma questão emergencial. Se não vender o Damião, não tem como chegar ao fim do ano que vem. É só uma questão de preço, de oportunidade.
—–
Sul21 – Por que os grandes clubes e as federações reelegem sistematicamente o Ricardo Teixeira? Qual é a vantagem? De que forma ele aglutina os dirigentes?
Roberto Siegmann – O futebol é uma máfia. Não tem nada mais parecido com a máfia do que o futebol. O futebol funciona, aqui e em nível internacional, em cima da troca de favores. Como a máfia funciona pela troca de favores. Então como é que as pessoas se elegem? Os presidentes das federações se elegem como? Ora, botando um gramado num campo do interior, abrigando as delegações em um hotel quando vão jogar fora de casa. Então, mediante pequenos favores, eles obtêm os votos tornando-se figuras absolutamente imbatíveis dentro de uma estrutura que não é nada democrática. A estrutura do futebol é tão antidemocrática que o presidente da Confederação Sul-Americana (Conmebol), Nicolás Leoz – que será mumificado na liderança do futebol sul-americano – tem uma declaração muito antiga de cada federação obrigando-se por si e por seus sucessores a votarem nele. É o restabelecimento da monarquia. E é assim na FIFA e nos países. Para quem gosta de Direito, há uma coisa fantástica. Sabemos que todas as nações são soberanas, com seu próprio Direito, sua Constituição, etc. Porém, o futebol tem uma estrutura própria que se sobrepõem às leis de cada país. Se a FIFA decidir punir um clube no Brasil, não adianta recorrer a ninguém.
—–
Sul21 – E o papel da imprensa nisso tudo?
Roberto Siegmann – Querem saber? Vocês não vão bater em mim? Eu acho a imprensa esportiva a mais desqualificada de todas. Para ser jornalista econômico, o cara deve saber algo de economia; para ser jornalista político, o cara tem que ter um conhecimento mínimo de como as coisas funcionam e as competências de cada setor e órgãos. Para ser jornalista esportivo é só o cara falar bem e saber que são onze contra onze. Porque de resto é só inventar ou embelezar os fatos. Veja o rádio: temos três ou quatro emissoras que dedicam 60% de seus espaços com esporte. Não há tanto assunto. E em Porto Alegre só há dois clubes grandes. O que ocorre é a valorização da banalidade absoluta. Eu enfrentei o caso Índio no ano passado. Foi um massacre da imprensa para cima dele por causa daquele corte na mão. E eu bati de frente com a imprensa, blindei o Índio. Por quê? Ora, ele estava de folga. Não interessa se ele caiu em casa ou noutro lugar, temos que resguardar a individualidade, mas aquilo precisava virar notícia e escândalo. Os caras enlouqueceram, foram ao hospital, à polícia, etc. Então, quando do episódio, eu, mal comparando, falei com um editor de esportes de um grande jornal. Referi o acontecido com o neto de um grande empresário de comunicação e lhe disse que saíra uma notinha mínima. Quando, às seis da manhã, um artista da Globo cai no Arroio Dilúvio com seu carro e dá entrevista num estado que parece ser o de um alcoolizado dizendo que ia buscar a filha, sai outra notinha. Mas o Índio, que é do futebol, corta a mão e todo tipo de suposição é discutida. Eu só respeito o Ruy Carlos Ostermann, recém aposentado, que tinha uma visão de mundo que extrapolava os limites do futebol. Ele não se metia em fofocas.
—–

Sul21 – Há jornalistas na folha de pagamento de clubes?
Roberto Siegmann – Há das mais variadas formas. Às vezes comprando livros, às vezes comprando CDs. Tem de tudo.

—–
Sul21 – Então o Dorival Junior não aceitará o Fernandão?
Roberto Siegmann – Claro que não. Eles terão problemas a não ser que o Fernandão aceite ficar fazendo nada. Se ele ficar numa zona de come-dorme, pode ser que funcione.
Sul21 – O Fernandão não é burro…
Roberto Siegmann – Mas, olha só, o Celso Roth não falaria com o Fernandão, tenho certeza. Fossatti e Falcão idem. O Chumbinho ainda tinha uma função de infra-estrutura, logística e nas contratações, o Fernandão é jogador de futebol. Qual é sua experiência com contratos? Ele vai analisá-los? Sua presença só pode ser explicada pela necessidade de substituir o Falcão por outro ídolo para amenizar a insatisfação da torcida. Mas que ele não terá função, eu tenho toda a certeza.
—–
Volto ao assunto amanhã.

Terça, 30 de agosto de 2011 – parte 2

Continua a engronha!
Brigadiano não pode protestar.

mst pode tudo!!
Continuam os protestos dos brigadianos por todo o Estado. Não estão nem aí, porque sabem que não tem polícia que consiga identificar os responsáveis. Espertinhos, tomam o cuidado de queimar os pneus em estradas federais, onde a Polícia Rodoviário federal não pode se meter.
Ontem foram 3 bloqueios com queima de pneus.
A BR-386 ficou cbloqueada em Canoas, por uma pilha de pneus que foram incendiados por volta das 4 da manhã. A PRF liberou a pista Em Alegrete, o protesto foi na BR-290. A rodovia não chegou a ser bloqueada. Já na BR-471, em Santa Vitória do Palmar, o bloqueio foi na noite de ontem.
Amanhã o nosso governador Tarso Fernando recebe os dirigentes das entidades dos brigadianos.
—–

SUGESTÃO

Por que a Polícia Federal não desencadeia a Operação Goodyear Fiatlux?
—–

Quem são mais malandrinhos?
Os vereadores de Porto Alegre

ou os “magistrados” do Ministério Público e Ministério Público de Contas?
Jogo duro.
Os vereadores de Porto Alegre podiam ter dado uma “disfalçada” e cravado um aumento de 48 por cento, por exemplo, ao invés de 74 por cento, como determina a lei municipal. Ficariam ainda ganhando pouco, mas não pagariam esse miico de passar de R$ 10.335,72 para R$ 14.837,94 – no início do ano já havia sido aprovado aumento de 20,72%.
Na real, mesmo que fosse aprovado algo em torno de 20, 25 por cento a bronca ia ser do mesmo tamanho e sempre ia surgir um “magistrado” do contra.
Claro, mais do que evidente, o procurador-geral de Contas, Geraldo da Camino, mais uma vez, diz que são inconstitucionais as leis que vinculam o reajuste de vencimentos de vereadores ao dos deputados. Com base nisso, ele reitera o pedido de medida cautelar para impedir o pagamento do reajuste.
—–

CURIOSIDADE

O magistrado Geraldo da Camino ganha, no mínimo, 24 mil reais por mês – e não tem que encarar uma eleição de 4 em 4 anos e muito menos uma batelada de mordedores, todos os dias.
Outra: um bibliotecário do Tribunal de Contas do Estado ganha, mais ou menos, 10 mil reais por mês.
Aí pode!!
—–
Extra! Extra!!
Dona Dilma, a nossa presidentE, passa toda a sexta no Estado. Vai na Expointer.
De repente passa o final de semana em Porto Alegre.
—–
Mudança na Pampa
Ruy Gessinger envia:
Mônica Leal estava participando  do programa da Rádio Pampa das 6 às 8 da manhã. Teve um desempenho muito bom, é pessoa muito séria e leva aos extremos sua dedicação.
Agora é guindada para a TV Pampa, no horário das l9 horas, participando do Pampa News, ao lado de Magda Beatriz e outros monstros sagrados da comunicação.

—–
Armários serão abertos!!
Hoje tem show do Ricky Martin em Porto Alegre.
Ingressos de 100 a 400 reais.
—–
Na quinta
Vem a Porto Alegre a maior liderança viva do trabalhismo do PDT.
Lupi, o falso, vem resolver todos os problemas, relativos a eleição do diretório de Porto Alegre. E consta que inclusive vai convencer o PT a apoiar José Alberto Fortunati, na eleição do ano que vem.
Que baita liderança!!
—–
Piadinha?
No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com/
—–
Perguntinha
Passados quase 2 meses, que fim teve a Operação Cartola?
Para lembrear: A Cartola foi pedida pelo Ministério Público de Contas, como sempre, espetaculoso, e o Governo mobilizou 500 delegados e policiais para invadir e vasculhar 8 Prefeituras, acusadas de irregularidades.
—–
Ataídes Miranda feliz da vida!!
Depois de 30 anos de profissão decidi dar um tempo ao jornalismo.
Resolvi empreender. Busquei uma parceria do ramo do turismo e abrimos uma agência de viagens.
É a AMIGOS DE VIAGEM TURISMO.
Estamos trabalhando aqui no bairro Petrópolis, na avenida IJUI, 56/301.
Nosso site é o http://amigosdeviagem.tur.br/
Temos nossos próprios passeios, regionais, nacionais e internacionais, e parcerias com operadoras que trabalham com países do MERCOSUL e EUROPA.

Entre os parceiros temos a EUROPLUS, que mantém convênios com hotéis do mundo todo, e com a SKYTEAM, uma das maiores consolidadoras de passagens aéreas do país. Isto nos permite oferecer passagens aéreas com preços competitivos para qualquer parte do país e do mundo.
Conforme relato de alguns clientes temos preços de hotéis e passagens aéreas melhores do que agências de grande porte e muito conhecidas no mercado.
—–
Simpósio debate infecções 
Nos dias 2 e 3 de setembro, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre recebe no Anfiteatro Hugo Gerdau a segunda edição do Simpósio de Infecções em Pacientes Transplantados. O evento é coordenado pelo Laboratório de Biologia Molecular da Santa Casa e tem presença confirmada de profissionais destacados no cenário médico internacional, três deles de universidades norte-americanas e outro da Índia.
 O formato do Simpósio será dinâmico e dividido em aulas curtas de 20 a 30 minutos, seguidas de apresentações de casos clínicos por profissionais de diferentes centros de transplantes do Brasil. Haverá tradução simultânea durante todo o evento e sistema eletrônico para interatividade dos espectadores.
Inaugurado em 2010, o Laboratório de Biologia Molecular da Santa Casa apresentará no Simpósio a experiência no diagnóstico de infecções que acometem os pacientes imunossuprimidos por transplante. O complexo da Santa Casa inclui o Hospital Dom Vicente Scherer, inaugurado em 2001, e primeiro – e até agora único – centro de transplantes de todos os tipos de órgãos e tecidos. 
SERVIÇO
O que: II Simpósio de Infecções em Pacientes Transplantados
Quando: 2 e 3 de setembro, abertura na sexta-feira às 18h e sábado das 8h30 às 16h30.
Onde: Anfiteatro Hugo Gerdau da Santa Casa (Av. Independência, 75)
Fontes: Dr. Alessandro Pasqualotto, infectologista e coordenador do Laboratório de Biologia Molecular, poderá ceder entrevistas

—–

Piadinha?
No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com/

Terça, 30 de agosto de 2011

Gostava muito dele
Seu Ernani, sempre com esse sorriso, e eu, mais novo e bem mais gordo

Ontem conversava com um amigo e, lá pelas tantas, brinquei:
– Bah, como diria o seu Ernani, isso vai dar uma trabalheira!
Pouco mais tarde, em um site/blog que nem me lembro qual, soube que Ernani Dieterich havia morrido.
Faleceu na tarde de quinta, dia 25, aos 86 anos.
Conheci ele através de uma outra grande figura chamada Carlos Cunha Contursi. Seu Ernani havia sido eleito presidente da seccional gaúcha da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH-RS, e precisava de alguém que fizesse assessoria de imprensa. Disse a ele que daria uma mão, mas não tinha tempo para fazer um trabalho constante. Com declarações fortes ocupou vastos espaços na imprensa em geral.
Na real, ressuscitou a ABIH gaúcha. Fazia reuniões semanais da diretoria e mensais com todos os associados. Foi eleito conselheiro da ABIH Nacional.
Meste período que foi presidente da Associação, organizei vários eventos de sucesso, como 3 edições do Seminário da Hotelaria Gaúcha;
Durante 5 anos fiz um mensário chamado Turismo-RS, com o apoio dele e de vários hoteleiros.
—–
Seu Ernani foi dono do principal hotel de Capão da Canoa, o Riograndense, bem no centro da praia. Tinha também um hotel em Xangri-lá e um motel em Porto Alegre.
Mas uma de suas principais ações foi criar, nos anos 60, uma cadeia hoteleira, a Rede Charrua.
—–
Eu gostavo muito do seu Ernani. Bati longos papos com ele.

Paulo Raymundo Gasparotto, seu Ernani e José Reinaldo Ritter

—–

O SONHO DE ÍCARO
José Justo*

Ontem, Ernani partiu rumo ao sol!
Muito antes do balão, do avião e do foguete, Icaro sonhou em voar, em ir ao sol.
Dando asas a sua imaginação, subiu e fracassou.
Mas, para ele, fracassar é diferente de desistir.
Icaro continuou seu sonho através de outros que vieram a lhe suceder depois da mitologia. Tantos outros realizaram seus sonhos de voar e conquistar as estrelas.
Muitos antes de ACCOR, JUMEIRAH e INTERCITY, ele sonhou fazer uma rede de hoteis. Imaginou a bandeira de seus hoteis tremulando na entrada de cada cidade este país, num tempo em que governar era construir estradas e em que o Brasil cresceu como nunca dantes.
Alegoria do sonho de ícaro cabe na personalidade que sonhou e construiu suas asas, não de cera, mas de concreto e ferro, não para ir ao sol, mas, para ir alem. Construiu e deixou um legado técnico para o país, o qual só muito mais tarde e só os mais atilados nas lides do saber e do conhecer, poderão apreciar a sua obra, que não permanecerá como um monumento, mas, como um pensamento que ensinou a tanta gente que era possível sonhar, mesmo em um país onde sonhar era quase proibido. Um jeito de ser e de expressar que mostrou aos mais novos que era possível voar, mesmo com asas de cera.
Assim como Icaro da mitologia Grega, ele sonhou à frente do seu tempo. A ciência, o conhecimento e o mundo, não estavam preparados para compartilhar seu sonho. Ele sim.
Na década de 50 e 60 do século passado ele implantou no Brasil uma rede de hoteis que levou uma bandeira da qual se tem a imagem até os dias de hoje. O formato de seus negócios até hoje são copiados por outros. Ele era o ex-presidente da ABIH do Rio Grande do Sul, Ernani Dieterich.
Uma mostra de sua persistência, aconteceu no ano pasado: debilitado pela doença, teve uma breve recuperação e aproveitou o momento para ir visitar a sua ABIH e me questionou sobre o mercado e sobre a possibilidade de desenvolver uma pesquisa para ele, pois, estava pensando em criar um investimento na área de entetenimento.
O tempo não permitiu, mas, ele continuava sonhando!
VOOU
Ontem, Ernani partiu rumo ao sol!
Faleceu dia 25 de agosto, as 14 horas, aos 86 anos, Ernani Dieterich, ex-presidene da ABIH/RS e hoteleiro do Litoral Norte Gaucho, Ernani foi o primeiro empresário da hotelaria a formar, nos anos 60, uma rede de hoteis em nível nacional, quando implantou a Rede Charrua.
O velório está sendo realizado na capela 1 do Crematório Saint Hilaire, na Av. Salgado filho, 2980, na cidade de viamão, na Grande Porto Alegre. e a cremação será as 15 hors do dia 26 de agosto.

* Editor do Front Desk é um boletim informativo com assuntos de interesse da Cadeia Produtiva do Turismo do Sul do Brasil, enviado para 8.500 endereços.