Quinta, 4 de agosto de 2011 – parte 3

Prêmio legal
Com trabalhos do fotógrafo Pedro Weber – também diretor de imagens na TVCOM – a gráfica Print Paper ganhou o primeiro lugar, na categoria Produtos Próprios, para seu calendário de 2011, no Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica. Arthur e Fátima Schabbach, diretores da Print, foram agraciados também com o primeiro lugar na categoria Cartaz, em peça de campanha antitabagista da agência Paim. Participaram trabalhos de 64 gráficas de todo o Estado e a premiação foi na última sexta feira, na Sogipa.  A campeã  foi a Gráfica Palotti, de São Leopoldo, com premiação em 10 categorias.
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No Facebook
Mel Resch
Só entro em contato pra te parabenizar pelo teu livro “A revolução da minha janela”. Na minha última ida a POA, há alguns meses, achei ele em um sebo e me chamou atenção. Ficou esquecido na estante e essa semana li e fiquei fascinada pela forma como tu escreves. Parabéns, e obrigada pela literatura.

Quinta, 4 de agosto de 2011 – parte 2

     Tá certo que essa vida é só uma passagem,
mas a minha tinha que ser justo na classe econômica? 
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João Carlos Machado Filho
Tem um tal de Fabiano não sei o quê, que escreve no Correio do Povo, que hoje escreveu uma das maiores besteiras que já li. Por sinal, levou um pau danado dos leitores. O cara, simplesmente, disse que se o imortal
contratar o Roth, será um golpe duplo sobre o Inter. A saída do Julinho e a contratação do Roth.
Acontece que, para eles, primeiro o Roth foi demitido pois a torcida não o queria mais como treinador e que ele havia perdido o comando do grupo. Depois, que o Julinho era o mentor do time do Falcão, era quem orientava  taticamente a equipe. Agora o Julinho não serve e o Roth é a salvação.
Ou o cara, o tal de Fabiano, está querendo ser demitido ou a editoria de esportes do Correio não lê o que seus funcionários escrevem. Escrever uma bobagem deste tamanho é, pelo menos, achar que os leitores são idiotas.
E eu ainda perco tempo lendo uma coisa dessas.

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Duas opiniões da Leila Weber
Muito apropriada a data marcada para a tal audiência com o Tonho Crocco: 22 de agosto. É o Dia do Folclore… O deputado, agora federal, Giovani Cherini perdeu uma excelente oportunidade de ficar quieto. A não ser, claro, que procurasse comparecer novamente aos noticiários.  Nacionais! Mas de quê jeito, hein?
Sobre a tal carta do Valls: sua atitude em não aceitar remunerar-se por perseguições, prisão e etc. foi idêntica ao personagem do ator José Mayer na novela global “Senhora do Destino”, lá por 80 e poucos. Ele interpretava um jornalista, ex-exilado, que ao ser perguntado sobre o assunto, afirmou que lutara por suas convicções e que, se se dera mal, o povo brasileiro não tinha que pagar por isso. E concluiu com uma frase peremptória: “eu tenho vergonha na cara”.

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Cá entre nós
Que musiquinha chata essa do Crocco,. hein?
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 Legalidade na RBS TV
O Núcleo de Especiais da RBS TV apresenta neste sábado (6), após o Jornal do Almoço, em Curtas Gaúchos, o primeiro documentário da série “Legalidade – 50 Anos”, com depoimentos e imagens do movimento popular que começou no Palácio Piratini em Porto Alegre e se espalhou pelo Brasil. Como destaque, o programa traz um depoimento exclusivo, gravado há dez anos, do líder do movimento e ex-governador do Estado, Leonel Brizola. O segundo documentário será exibido no sábado seguinte (13), no mesmo horário.
Além de Brizola, a série, dirigida por Beto Souza, tem depoimentos de personalidades como Moacyr Scliar, Flávio Alcaraz Gomes, Odilon Lopes, Carlos Bastos, Índio Vargas, Emílio Neme, Ivete Brandalise, Milton Mattos, Lauro Hagemann, Pedro Américo Leal, Nei Calixto e Paulo Cesar Pereio, autor do Hino da Legalidade junto com a poeta Lara de Lemos. O roteiro é de Carlos Urbim, com fotografia de Joel Sagardia. A reedição do programa original foi feita por William Mayer e Rodrigo Conte.
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Legalidade do Piratini
Governo do Estado apresentou ontem, em cerimônia realizada no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, a programação da comemoração dos 50 Anos da Legalidade. Considerada uma das maiores mobilizações populares de luta pela democracia no Rio Grande do Sul e no Brasil, a Legalidade será rememorada em debates, apresentações de musicais e filmes, exposições, programações especiais na TVE, Rádio FM Cultura e na TV Assembleia.
Com os registros documentais e fotográficos cedidos pelo Museu Hipólito José da Costa e por órgãos de imprensa que realizaram a cobertura jornalística do episódio, serão lançados um livro de fotografias e um site da Legalidade – com todas as informações históricas e a programação de eventos do cinquentenário. Nos porões do Palácio Piratini, será inaugurado o Memorial da Legalidade, uma exposição permanente de objetos e equipamentos na antiga sala de imprensa do Governo, de onde Leonel Brizola realizou as transmissões da sua Rádio da Legalidade para todo o Estado.
Toda a programação da comemoração dos 50 Anos da Legalidade está baseada em três diretrizes: a história vivida, que são os registros testemunhais de quem vivenciou o movimento; a história contada, que consiste na recuperação e publicação de registros de jornais e revistas da época em diferentes suportes e formatos; e a história imaginada, com o estímulo à participação dos jovens no que se refere à vida política e à cidadania, provocando-os a refletir sobre o episódio.
Participaram da apresentação o governador Tarso Genro, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde, a secretária de Comunicação e Inclusão Digital, Vera Spolidoro, a deputada Juliana Brizola e o chefe de Gabinete do governador, Vinicius Wu, que preside a Comissão da Legalidade, grupo que coordena a organização dos eventos comemorativos.

Confira a programação completa:

24/8, quarta-feira
14h – Sessão Solene de Abertura no Plenário da Assembléia Legislativa.

25/8, quinta-feira
18h30 – Abertura de exposição de documentos e fotografias sobre a Campanha da Legalidade, com os acervos do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul e o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa. Local: Memorial do Rio Grande do Sul.

19h15 – Reprise Memória TVE: Especial “50 Anos da Legalidade”.

19h30 – Painel “Legalidade e Historiografia”.Local: Memorial do Rio Grande do Sul. Transmissão ao vivo online via Rede Internacional da Legalidade em sites institucionais do Governo do Estado.

26/8, sexta-feira
17h – Cultura na Mesa na Fm Cultura apresentado a partir dos porões do Palácio Piratini. Transmissão do pronunciamento de Leonel Brizola em rede pela AGERT- Associação das Emissoras de Rádio e Televisão.

19h30min – Painel “Legalidade e Memória”. Local: Memorial do Rio Grande do Sul. Transmissão ao vivo online via Rede Internacional da Legalidade em sites institucionais do Governo do Estado.

22h – TVE Debates: Especial “50 Anos da Legalidade”.

27/8, sábado
20h – Musical Legalidade (Espetáculo de Luz e Som) em frente ao Palácio Piratini. Entrada Franca. Direção Geral de Carla Joner. Direção Artística de Luciano Alabarse. Direção Musical de Hique Gomes. Roteiro de Rafael Guimaraens.

28/8, domingo
20h – Musical Legalidade (Espetáculo de Luz e Som) em frente ao Palácio Piratini. Entrada Franca. Direção Geral de Carla Joner. Direção Artística de Luciano Alabarse. Direção Musical de Hique Gomes. Roteiro de Rafael Guimaraens.

20h – Reprise Memória TVE: Especial “50 Anos da Legalidade”.

29/08, segunda-feira
17h – Ato de Celebração do Cinquentenário da Legalidade com a presença do Governador e demais chefes de poderes.

Lançamento do Site da Legalidade.

Lançamento do Foto-Livro “Os 50 Anos da Legalidade em Imagens”, com sessão de autógrafos.

Lançamento da revista “A Brigada Militar na Legalidade”.

18h – Debate “A importância da Legalidade no cenário político nacional”, com Paulo Markun, Duda Hamilton e Juremir Machado da Silva. Sessão de autógrafos: Livros “1961-Que as Armas não falem” (Paulo Markun e Duda Hamilton) e “Vozes da Legalidade” (Juremir Machado da Silva).

30/8, terça-feira
18h – Debate “Democracia e Liberdade de Imprensa” com Paulo Henrique Amorim e Brizola Neto. Local: Memorial da Assembléia Legislativa/RS (Rua Duque de Caxias 1029).

31/8, quarta-feira
14h – Sessão Especial em homenagem aos ex-deputados protagonistas do movimento. Local: Plenário do Memorial da Assembléia Legislativa/RS (Rua Duque de Caxias 1029).

16h – Abertura da exposição “50 anos da Legalidade”. Local: Vestíbulo Nobre da Assembléia Legislativa/RS.

18h – Debate “Três Visões da Legalidade” com Aldo Arantes, Flávio Tavares e Almino Afonso.
Local: Plenário do Memorial da Assembléia Legislativa/RS (Rua Duque de Caxias 1029).

01/9, quinta-feira
19h – Debate ” Os Deputados Gaúchos na Legalidade” com Índio Vargas, Sereno Chaise, Cláudia Wasserman, Carla Brandalise e Luiz Alberto Grijó.
Local: Plenário do Memorial da Assembléia Legislativa/RS (Rua Duque de Caxias 1029).

20h- Musical da Legalidade adaptado no Theatro São Pedro. Direção Geral de Carla Joner. Direção Artística de Luciano Alabarse. Direção Musical de Hique Gomes. Roteiro de Rafael Guimaraens.

03/9, sábado
14h30 – Debate “Legalidade descrita pelos Jornalistas” promovido pelo Museu da Comunicação Hipólito José da Costa com Carlos Bastos(Repórter Político da Ùltima Hora); Celso Costa(operador de som responsável pelo estúdio montado no Porão do Palácio Piratini);Lauro Hageman e Marino Cunha(locutores da Rede da Legalidade). Mediador:Armando Burd. Local: Sala A2B2 na Casa de Cultura Mário Quintana.

19h- Exibição da película “Jango” de Silvio Tendler. Local: Sala Paulo Amorim, Casa de Cultura Mário Quintana. Entrada Franca.

04/9, domingo
19h – Exibição da película “Brizola” de Tabajara Ruas. Local: Sala Paulo Amorim, Casa de Cultura Mário Quintana. Entrada Franca.

05/9, segunda-feira
14h30 – Inauguração do Memorial da Rádio da Legalidade no Palácio Piratini.

Quinta, 4 de agosto de 2011

Acertou?

O flagrante é de l968. A mocinha foi neste ano a Miss Lagoa Vermelha. E aí ela falava no almoço com todas as Misses.
Acertaram, pela ordem: Fábio Marçal (segunda, às 11h5min), Jotinha da Record, Jose Tramontini, Roberto, Edemar Bueno de Paula da Silva, Itamar Pelizzaro, Décio Azevedo, Sergio Oliveira, Gladis Pelenz Rohde, Luciano Ramos, Ademir Costa Monteiro, Glauco Fonseca, Neusa Santos, Machado Filho, Marco Caldana, Gilberto Isoppo, Renato Marsiglia, Delton Castro, Egon Müller, Maurício Campos, Antonio  Segetto, Odir Ferreira, João Paulo da Fontoura, Selma Schiedeck, Raquel Werminghoff, Antônio Goulart
Sim, senhores e senhoras, trata-se da jornaliusta e senadora da República

ANA AMÉLIA LEMOS

Aí uma foto atual:

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Quem é aí embaixo?
Envie seu palpite para previdi@previdi.com.br.
(Não envia pelos “comentários”, porque aí todo mundo vê!!!) 

(clica em cima da foto que amplia) 

Dicas:

– Jornalista de rádio e TV;
– É um baita repórter;
– 100 por cento gringo, de Caxias do Sul;
Ele explica a foto: é da minha carteira de trabalho, tirada aos 13 anos. Tirei a foto, fiz 14 e corri fazer carteira porque queria trabalhar! O gringo pisava uva desde cedo! Hahahahaha!!!!!!
Chega!!
Resposta na segunda e leva um livro do Prévidi!!
(muita moleza receber dois!! Hahahahaha!!!)

Bom Dia! Quinta, 4 de agosto de 2011

 Coisas da vida!!
Como faço todos os dias, lá pelas 8 da manhã de ontem liguei o meu possante.
Não tinha internet.
Aí faço aquilo que todo mundo faz – desliga a máquina, desliga tudo e nada. Liga e desliga e nada.
Aí fiquei esperando que voltasse.
Depois do almoço tentei falar com a Oi e com o Terra.
Impossível.
Poderia ter ido na casa ou escritório de algum amigo, mas sempre se tem a esperança que vai voltar ao normal.
Fui dormir sem ter lido um e-mail. Quer dizer, não fiz nada.
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Hoje de manhã a mesma coisa de ontem.
Desliga, liga, aquele ritual. Pouco depois das 10 horas voltou.
E quase 500 e-mails. Um monte de spams.
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Para completar ontem estava com um baita “desconforto” estomacal.
Estou quase 100 por cento.
Quase.
Vou tentando durante o dia postar alguma coisa.
Mas tá feia a coisa.
Desculpem.

Terça, 2 de agosto de 2011

Acorda, imprensa
Dinho Daudt, jornalista

Quando leio, opiniões com escasso conhecimento sobre certos temas abordados, ponho minhas barbas de molho e fico de cara. Essa de chamar motor a jato (Jet engine) de avião, de turbina, nas matérias ligadas geralmente a acidentes de aviação, é uma delas, que bem poderia já ser revista. E evitada. Demorou. Pra mim, talvez a mais ridícula, há horas. Turbina, para os menos informados sobre aeronáutica, é peça componente de um motor. E pronto. Chamar o motor de avião a jato de turbina é mico.
 Outra é no caso das devidas indenizações a perseguidos, torturados, presos e famílias dos que foram assassinados e desaparecidos pela ditadura pós 64.
Vejo habitualmente opiniões repetidas que têm por base, invariavelmente, as exceções. Matérias com enfoque pejorativo de escândalo pecuniário, sempre passadas às redações, há anos, sempre que alguém prejudicado em sua vida, seu emprego, seus direitos, recebe indenizações por ter sido injusta e arbitrariamente prejudicado pelo terrorismo de estado, instalado pela ditadura.
Em sua esmagadora maioria recebem no máximo 100 mil reais, (equivale a um quarto e sala de subúrbio) e direito a uma aposentadoria digna do cargo ou posto que teriam quando rasgaram seu concurso, seu caminho ao meio e a Constituição.
Por haver sido torturado ou morto com pés e mãos amarrados, aqui mesmo em nossa linda Porto Alegre, a família do sargento Soares recebeu por volta disso, como indenização pelo barbarismo cometido ao ente querido. E daí ninguém acha escandaloso? Nem se preocupam em levar à cadeia os assassinos. Outros milhares de casos seguem a mesma linha e, infelizmente, os processos de indenização levam cerca de 10 anos ou mais.
Incentivado pelo ranço anacrônico que ainda existe encrustrado nas entranhas do podre poder, o governo aposta na morte miserável das vítimas que ele próprio fez, desrespeitando direitos e a dignidade humana. Essa é a realidade. O preconceito contra quem lutou pela volta da democracia nasceu, criado e incentivado por antigos vassalos do regime militar. Se você é descomprometido, caro jornalista, acorde! Mude este conceito pré estabelecido pela direita. Troque fonte, se preciso for, mas busque a verdade e escreva corretamente a história. Como no caso da “turbina”.

O que sai caro é a ditadura
O que sai caro, não é o valor pago nas indenizações aos perseguidos pela ditadura. O que sai caro é a ditadura. Esta a explicação essencial que falta ser dita com clareza aos brasileiros. A ditadura, esta sim, deve ser evitada a qualquer custo, pois senão acaba saindo muito cara, principalmente quando se deixa de lado a procura e cobrança dos responsáveis, ou seriam irresponsáveis, pelo arbítrio praticado.
Os que deram o golpe de 1964 e em seu nome exerceram o poder ditatorial por décadas, recebendo benefícios vindos do exterior e do Governo, nomeações, promoções, aposentadorias e favorecimentos que perduram garantidos por lei que os considera “anistiados”. Estes devem ser condenados a ressarcir o Estado, que procura receber vantagem, hoje, negando através da barganha e cortes radicais, direitos e indenizações dos que não praticaram crime.
Por que não mostram a cara dos verdadeiros culpados, nem que seja para o povo identificá-los como responsáveis pela dívida social e financeira devida à Nação?
Tem até monstros entre eles, sabiam? Distribuam seus nomes à imprensa. Digam quanto ganharam e ainda recebem em dinheiro vivo por terem tirado o emprego de milhares de brasileiros, ficado com suas vagas, terem perseguido, torturado, e dado sumiço em tanta gente.
E o que se constata ainda é apresentação à imprensa e à sociedade de um lado só da moeda, que insiste em colocar a população contra a anistia e refratária no reconhecimento ao direito e à dignidade dos que lutaram contra o regime de exceção.