Ferro e Mais Ferro – 27 de julho

Maria Ivete Migliavacca
“Colo” abaixo texto de Dad Squarisi, publicado no site do Correio Braziliense de ontem.
http://www.dzai.com.br/blogdadad/blog/blogdaddad

A suposta notícia

Primeiro era a certeza: o cavalheiro suspeito de um crime era apontado na imprensa como criminoso, bandido, facínora. Depois de muitos processos judiciais e muitas indenizações cobradas, surgiu a fórmula do suposto: o “suposto assassino”, por exemplo. Só que o suposto caiu na lista das expressões que, de tanto que foram usadas, perderam o sentido: hoje, o cavalheiro mata uma pessoa com 18 tiros, na frente de 54 testemunhas, confessa a autoria, explica por que matou e, mesmo assim, é chamado de “suposto matador”.
Um caso supostamente interessantíssimo foi supostamente noticiado por um suposto veículo de comunicação, em São Paulo, suposta capital do Estado de São Paulo. Título: “Garoto recebe R$ 260 mil após suposto racismo em mercado de SP”. Na verdade, não era mercado, era supermercado. Um menino de 10 anos foi detido ao sair do supermercado com biscoitos, refrigerantes e salgadinhos. De acordo com a acusação, os seguranças chamaram o garoto de “negrinho sujo e fedido”, levaram-no a uma sala e o obrigaram a tirar a roupa para ver se não escondia mercadoria nenhuma.
Não escondia. E, ainda por cima, tinha a nota fiscal da compra. Acabou sendo libertado do cárcere privado. E como é que se sabe que a coisa aconteceu exatamente assim? Porque o supermercado fez acordo com a vítima, pagando-lhe R$ 260 mil para desistir da ação judicial. Considerando-se que empresa nenhuma dá nada de graça, conclui-se que era mais barato pagar do que sofrer o processo.
E, mesmo assim, é “suposto”? Que é que precisava ter ocorrido para que a imprensa desse a notícia da violência, não da suposta violência? Que o repórter estivesse por acaso no lugar certo, bem na hora em que a violência ocorreu, com filmadora ligada e um relógio bem atrás da vítima para registrar a hora?

Teve, terá, teria
Uma variação do “suposto” é o condicional – ou, como se chama atualmente, “futuro do pretérito”. Algo como um cavalheiro que “teria” se jogado do 40º andar e “supostamente” se arrebentado no chão. Há um exemplo precioso de texto, publicado na semana passada num portal noticioso de importância:
“O grupo conseguiu fugir de carro. Nesse momento, o soldado da Rota Rodrigo Aparecido Pansani teria percebido a movimentação e, com sua moto, também teria passado a perseguir os assaltantes. “Já na Avenida Bandeirantes, perto do Aeroporto de Congonhas, os criminosos teriam tentado abandonar o veículo para correr pelo canteiro central da via. Nesse momento, Pansani teria largado sua moto e, segundo as investigações, teria perseguido os criminosos.”
Cá entre nós: que é que foi que comprovadamente aconteceu?

(Do Observatório da Imprensa de hoje, 26.7. Colaboração da Mara Régia)

Quarta, 27 de julho de 2011

Acertou?

Acertaram, pela ordem de chegada: Rodrigo Ramazzini (terça, 11h26min), Machado Filho, Alexandre Vanin, Jomara Quadros, Paulo Isaias, Odir Ferreira e outros que devo ter perdido o e-mail.
Pois sim, meus amigos, trata-se da figura maravilhosa, que integra o Balanço Geral da TV Record, um cara adorado pelo povão de Porto Alegre e das cidades onde chega o sinal da emissora, o humorista


Antonio Sacomory

Aí uma foto atual do galã:

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Quem é aí embaixo?
Envie seu palpite para previdi@previdi.com.br.
(Não envia pelos “comentários”, porque aí todo mundo vê!!!) 

Dicas:
– O guri aí é jornalista;

– O jornalista editou uma das mais festejadas revistas do RS;
– Uma das publicações mais famosas que editou foi de uma rede de supermercados;
– No verão, quem vai para a praia, lê uma de suas revistas.
Pronto!!
O primeiro que acertar leva dois livros do Prévidi!!

Bom Dia! Quarta, 27 de julho de 2011

O que faz um secretário de Turismo? – 3
Sei que a administração de qualquer cidade é uma coisa complicada. O chamado Poder Público é uma encrenca danada. Claro que sei. Um secretário, por exemplo, não pode tomar decisões isoladas, quando envolve outros secretarias ou órgãos. Mas também sei que para tudo tem um jeito. Ou um jeitinho.
O belvedere do Morro de Santa Teresa é uma vergonha. Um escândalo!! E fazem anos que está depredado, mal cuidado, entregue à bandidagem.
Aí há anos que fico pensando: Será que uma autoridade pública não poderia ir atrás de empresas privadas que topassem bancar a recuperação do belvedere? Olha, tenho certeza de que em 30 dias, no máximo, o cara com boa vontade reuniria uma meia dúzia de empresários para a urgente reforma. E, para completar, uma “casinha” para ter a presença de um brigadiano 24 horas.
Pelamordedeus!!!
E a fantástica, maravilhosa “orla do Guaíba”? Sei que está entregue a invasores e bandidos há muitas décadas. Mas será que não dá para buscar parceiros para torná-la mais civilizada? Isso mesmo, algo parecido com o que foi feito em Ipanema, naquele pequeno trechinho de Ipanema!!
Olha, meus amigos, como escrevi acima, para tudo tem um jeito, ou um jeitinho.
Mais uma vez recorro ao blog do Gilberto Simon – http://portoimagem.wordpress.com/ e www.portoimagem.com.
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Olha só. A parte “nobre” da “orla do Guaíba” é assim:

Aí dá uma olhada na orla de Barcelona:

Orla de Chicago:

Pequeno trecho da orla da maravilhosa Montevidéu:

Kelowna, umna pequena cidade do Canadá:

Para encerrar – Sydney:

Terça, 26 de julho de 2011 – parte 5

Olha isso!!

Envia o Gilberto Simões Pires:

No dia 21 de julho foi publicada uma foto, referente ao falecimento do Clóvis Duarte no jornal O Sul  com nominata errada. Na foto estão, pela orde : Clóvis, Afonso, Gilberto e Collor. Em vez de colocar o nome do Gilberto, colocaram o nome do Quércia.
Não sei se é desconhecimento da jornalista que assina a coluna, Claudia Cunha, ou se o nome do Gilberto está vetado na Rede Pampa.

(clica em cima da foto que aumenta)