DVDs Legais com Fábio Rübenich

O Vingador do Futuro – Total Recall (1990)

Eis um filme de ficção/ação que não envelhece com o tempo, ou muito menos fica datado. Visto hoje, não perde em nada para os atuais filmes recheados de efeitos especiais, e ainda traz um roteiro sensacional, baseado na história We Can Remember It for You Wholesale, de Philip K. Dick. Em 2083, o planeta Marte está sendo explorado e colonizado pelos humanos. O operário Doug (Schwarzenegger) compra um implante de memória para simular uma viagem ao planeta vermelho, já que sua esposa (interpretada por Sharon Stone, espetacular, com 30 aninhos na época, e ainda sem fama), não acha nada interessante o turismo interplanetário.
Mas, algo dá errado na clínica, e Doug passa a sofrer com visões de Marte e também começa a ser perseguido, levantando dúvidas sobre sua real identidade e também acerca da fidelidade da beldade que dorme na sua cama. Após espetaculares sequências envolvendo desde um táxi dirigido por um robô efeminado, tiroteio em escadas rolantes com direito a uso de escudo humano pelo ex-governador da Califórnia até umas pancadas em uma Sharon Stone com roupas de malhação, Doug vai até Marte para descobrir o que realmente está acontecendo, usando o disfarce de uma “senhora obesa”.
Chegando lá, Doug vê seu disfarce literalmente ir para o espaço, pois tinha apenas três frases pré-gravadas para responder na “alfândega interplanetária”, trancando em “Duas semanas”, em outra cena memorável. Após esse “inconveniente”,  junta-se a um grupo de rebeldes que luta contra uma corporação que, além de dominar o planeta e o comércio de minério com a Terra, ainda restringe o uso do oxigênio que poderia dar uma vida normal aos habitantes.
Com o frescor de uma era que antecedeu o politicamente correto, O Vingador do Futuro certamente seria editado em 2011, ou receberia uma classificação que prejudicaria decisivamente o desempenho nas bilheterias. O holandês Paul Verhoeven alçaria Sharon Stone definitivamente ao estrelato no ano seguinte, com o clássico Instinto Selvagem. “Total Recall” está sendo refilmado atualmente, com Colin Farrel e Jessica Biel nos papéis principais, com estreia prevista para agosto de 2012.

O Vingador do Futuro (Total Recall). Estados Unidos, 1990. Duração. 113 minutos. Dir. Paul Verhoeven.

Bom Dia! Quinta, 16 de junho de 2011

Estão dando porrada nos velhinhos!!

Fizeram o Estatuto do Velho, mas parece que não está adiantando.
Ontem foi o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra as Pessoas Idosas. E os dados que recebi são de arrepiar cabelos de careca.
Só uma coisinha: sabe quem é que bate nos velhinhos? Acreditem, os filhos!!
Esses canalhas que roubam a pensão dos velhinhos e os obrigam a fazer estes empréstimos com juros estratosféricos.
Por isso que quando escutava uma crítica a um velhinho que vivia nos bingos, gastando tudo e fazendo empréstimos, pensava:
– Isso é reclamação de filho, que queria a grana pra ele!!
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Recebo uma matéria da Paola Marcon, da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos do RS.
Olha só:
Boa parte da violência cometida contra idosos no Rio Grande do Sul ocorre dentro de casa e tem como agressor, os filhos. É o que revelam os números divulgados ontem pelo Conselho Estadual do Idoso, Dia Mundial de Conscientização da Violência contra as Pessoas Idosas. Conforme as estatísticas, 84% dos casos ocorrem em casa. Em 82% deles, a violência seria diária. Já em relação ao agressor, 58% das ocorrências apontam os filhos.
Os dados são referentes ao período de fevereiro até o final de abril. A maioria das vítimas, segundo os dados, é mulheres e aposentados. Negligência, violência psicológica e abuso financeiro são as violações mais comuns praticadas contra os idosos no Estado.
Para reverter esse quadro preocupante, o Conselho Estadual do Idoso defende a estruturação da Rede de Atenção, como alternativa para punir o agressor e o maltrato e proteger vítima, além de promover ações de prevenção à violência. O conselho ainda ressalta a necessidade de capacitação das pessoas que trabalham na área.
Conforme o conselho, instituições públicas e privadas estão adotando ações de atenção ao idoso, porém, a Rede de Atenção só será viabilizada com a realização de ações integradas e complementares.
Em 2010, o governo federal criou o Disque Direitos Humanos, no Departamento de Ouvidoria Nacional vinculada à Secretaria de Direitos Humanos. As denúncias recebidas referente ao Estado são encaminhadas para o Conselho Estadual do Idoso para o conhecimento e possível acompanhamento dos casos.

Confira os dados sobre a violência contra idosos

A vítima
84% das ocorrências são cometidas em casa
82% têm frequência diária
23% das violações são do tipo negligência, 9%, abuso financeiro e 8%, violência psicológica
50% têm 85 anos ou mais
64% são aposentadas
27% são casadas e 23%, viúvas
64% são de cor branca
68% são do sexo feminino
27% são analfabetas

O agressor
58% dos agressores são filhos (as)
14% são desempregados, 12%, cuidadores do idoso e 11%, são aposentados
27% são casados e 19%, solteiros
47% são de cor branca

Quarta, 15 de junho – parte 6

Nova marca

O Governo do Estado divulgou hoje a nova marca institucional que será usada por Tarso Fernando (2011/14). A imagem, desenvolvida em conjunto pelas agências de publicidade Escala e Competence, utiliza as cores do RS e transmite a ideia de uma base sólida, mas com contínua expansão e crescimento.
De acordo com a diretora de Publicidade da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (Secom), Christel Fank, “o material foi oferecido ao Governo sem nenhum custo, como forma de apoiar o projeto de retomada do desenvolvimento do Rio Grande do Sul”. O elemento gráfico deverá ser utilizado em todo o material publicitário das Secretarias e estatais, a ser lançado, e já faz parte das peças desenvolvidas para a Campanha do Agasalho 2011, lançada ontem..
A nova marca do Governo, de acordo com os publicitários que a criaram, reflete o pilar central do que representa o trabalho a ser realizado durante os quatro anos da gestão: crescimento com equidade. Este é um pilar estabelecido por meio de pesquisas feitas com os gaúchos, que escolheram o novo Governo motivados por um desejo e vontade de construir um Rio Grande maior e melhor para todos, com mais inclusão, desenvolvimento, empregos, segurança, educação e saúde.
A união das faces, de acordo com os autores, representa o diálogo estabelecido entre Governo e sociedade, em uma relação de senso comum em busca do melhor para todo o Estado. Reforçando ainda mais uma marca própria, no topo há a estilização do Estado do Rio Grande do Sul, através de um contorno. Para passar objetividade e clareza, foi escolhida uma tipografia clássica, sem serifas.
Todo o conjunto cria uma marca harmoniosa, forte e imponente, valorizando como um todo o que deve ser valorizado: o Estado do Rio Grande do Sul. Juntamente com este material também foi distribuído para todos os setores um Manual de Identidade Visual do Governo.

Quarta, 15 de junho – parte 5

Um projeto muito legal

O responsável pelo Centro Integrado de Educação e Repouso é o Alceu Rosa.
É uma escola que funciona 24 horas, todos os dias.
É assim: o casal trabalha ou estuda a noite? Sem problemas, fica no CIER. Trabalha a noite toda? Fica tranquilo no CIER.
Para crianças de 6 a 11 anos.
Fica na rua Padre Clemente Steffen, 9 – Costa e Silva.
Fones 3368 1750 – 3344 2022
Para entrevista com o Alceu Rosa: 9864 6179.
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Do fundo do baú
No final dos anos 70, uma churrascada com o pessoal do Diário de Notícias.
Quem identificar os oito que aparecem, ganha o livro Tempos do Róseo – Histórias de Jornalistas.
É tarefa de gincana!!

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TRANSPLANTES DE FÍGADO
20 anos dedicados a salvar vidas

Nesta quarta, 15 de junho, a medicina gaúcha comemorou os 20 anos do primeiro transplante de fígado do Rio Grande do Sul com a presença da aniversariante: Marilene da Rosa, a primeira vida salva pela equipe de transplante hepático da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, chefiada pelo Dr. Guido Cantisani

A paciente Marilene da Rosa, seu filho Rogério, o esposo Manoel, outros tantos transplantados e a equipe multidisciplinar, composta por cirurgiões, clínicos, intensivistas, anestesistas, hematologistas, psiquiatras, nutricionistas, infectologistas, enfermeiras, fisioterapeutas, entre outros, se reuniram neste dia 15 de junho, na Santa Casa, para comemorar os 20 anos do primeiro transplante de fígado do Rio Grande do Sul.
Em 1991, o grupo de transplante de fígado da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre entrou para a história da medicina do Rio Grande do Sul com um procedimento que salvaria a vida de Marilene da Rosa e outras tantas vidas em seqüência: em 15 de junho daquele ano era realizado o primeiro transplante de fígado do Rio Grande do Sul.
Pasados 20 anos da primeira cirurgia, esse mesmo grupo acumula um total de 870 transplantes de fígado realizados na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, número que seria maior não fosse a escassez de doadores. “No Hospital Dom Vicente Scherer, centro especializado de transplantes da Santa Casa, temos estrutura hospitalar, capacidade técnica, conhecimento, experiência e equipe para duplicar o número de transplantes realizados mensalmente”, revela o chefe da equipe, Dr. Guido Cantisani. 
O aumento no número de doadores é fundamental nesse processo. Em 2010, o Rio Grande do Sul teve 12,2 doadores por milhão de habitantes ocupando a sexta colocação no país. Podemos duplicar esse número e atingir níveis como o de São Paulo, por exemplo, que teve 21,2 doadores/milhão de habitantes. “A conscientização aliada a melhorias nos processos de notificação de um possível doador são fundamentais para que se efetive a doação” afirma a Drª Maria Lúcia Zanotelli, médica da equipe desde as primeiras cirurgias.
Indicado para portadores de doença hepática crônica ou aguda, que seja progressiva, irreversível e que não tenha alternativa clínica ou cirúrgica de tratamento, o transplante de fígado é um procedimento complexo, mas que apresenta um bom índice de sobrevida dos pacientes. “Atingimos resultados de sobrevida semelhantes aos melhores centros internacionais, 90% em um ano, 75% em cinco anos e 55% em 15-20 anos. Evidentemente deve-se levar em conta particularidades de cada paciente, considerando-se a doença que indicou o transplante”, ressalta a Dra. Maria Lúcia.
Treinamento nos principais centros de transplantes do mundo, incluindo Inglaterra, Espanha e Estados Unidos, complementaram a preparação da equipe responsável pela realização do primeiro transplante de fígado do Rio Grande do Sul, em junho de 1991. Todos os médicos seguem atuando na Santa Casa: o chefe da equipe de transplantes de fígado Dr. Guido Cantisani, cirurgião; Drª Maria Lúcia Zanotelli, cirurgiã; Dr. Cláudio Marroni e Dr. Ajácio Brandão, gastroenterologistas – hepatologistas, tendo sido integrados ao longo deste tempo mais cinco cirurgiões, três clínicos, dois intensivistas e cinco anestesiologistas. “Antes da cirurgia de Marilene, realizamos, por meio de convênio com a Faculdade de Veterinária e o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 63 transplantes experimentais em cães e porcos”, lembra Dr. Cantisani.
Duas décadas do renascimento
Marilene da Rosa tinha 24 anos na época e sofria de cirrose hepática. Sua única e arriscada alternativa era o transplante de fígado e o desafio foi aceito por ela e pela equipe médica.
Hoje, com 44 anos, Marilene leva vida normal e além de ser a primeira transplantada de fígado do Rio Grande do Sul, possui outro ineditismo: é a primeira transplantada de fígado do Brasil a se tornar mãe após o procedimento.