Piadinhas – 16 de maio

Piadinha de loira
Pela enésima vez, o cara insistiu com a loira para fazer amor.
Ela topa, com uma condição:
– Eu só faço se você fizer exame de sangue, e provar que não tem AIDS.
Com o resultado do teste provando que ele estava limpo, ela concordou,
e foram para cama, no mesmo dia.
Mais tarde, depois de um sexo maravilhoso e selvagem, ela filosofa:
– Me desculpe ter pedido para você fazer o teste, mas, sabe, é que eu morro de medo de pegar aquela doença de novo.

Piadinha de loira – 2
A loira entra na farmácia com um bebê e pergunta ao balconista se pode usar a balança de bebê.
– Lamento, minha senhora, nossa balança que pesa bebês está no conserto.
Mas, podemos calcular o peso dele, se pesarmos a mãe e a criança juntos, na balança de adulto.
E explica:
– Em seguida, pesamos a mãe sozinha, e subtraímos o segundo valor do primeiro!
A loira pesarosa:
– Ah! Isso não vai dar certo.
– Por que não?
– Porque eu não sou a mãe, sou a tia!

Piadinha de gênio
O sujeito caminhava pela praia e tropeçou numa lâmpada.
Esfregou, esfregou com a camiseta e um gênio saltou lá de dentro:
– Ok, você libertou-me da lâmpada. Esqueça aquela historia dos três desejos, você tem direito a um desejo apenas. Diga o que quer.
O homem pensou por um instante:
– Eu sempre quis ir a Fernando de Noronha, mas tenho medo de voar. De navio costumo ficar enjoado. Você poderia construir uma ponte até Fernando de Noronha para que eu ir de carro?
O Gênio riu:
– Impossível! Pense na logística do assunto. São ilhas oceânicas afastadas da costa, como é que as colunas de  sustentação poderiam chegar ao fundo do Atlântico. Não, de maneira alguma!
A ponte não pode ser! Pense em uma coisa mais razoável.
O homem compreendeu e tentou pensar num desejo.
Disse:
– Sabe, eu fui casado quatro vezes e quatro vezes me separei. Minhas esposas sempre disseram que eu não me importava com elas e que  sou um insensível. Então meu desejo é poder compreender as mulheres, saber como elas se sentem, o que elas estão pensando quando não falam com a gente, saber porque é que estão chorando, por aí!!
O gênio decepcionado:
-Vai querer a ponte com duas ou quatro pistas?

Piadinha de dízimo
Manoel e Maria estão num vôo para a Austrália para comemorar o quarto aniversário de casamento.
De repente, o comandante anuncia:
– Senhoras e senhores, tenho más notícias. Problemas graves nas turbinas, vamos tentar um pouso de emergência… há uma ilha não catalogada nos mapas… vamos aterrissar na praia.
Ele aterrissou com êxito, mas avisou aos passageiros:
– Isto aqui parece o fim do mundo – é improvável a possibilidade de resgate… talvez tenhamos que viver nessa ilha pelo resto de nossas vidas!
Nessa hora, Manoel pergunta para a mulher:
– Maria, você pagou o dízimo da Igreja este mês?
– Ai, me perdoa Manoel. Com essa história de viagem, esqueci completamente!
Manoel, eufórico, agarra a mulher e tasca-lhe um beijão.
A Maria não entende:
– Manoel, por que você me beijou desse jeito?
Ele responde eufórico:
– Eles vão nos achar!!

Estúdio de Rádio e TV – 16 de maio

Lasier Martins fica sempre furibundo!!
Dá uma olhada!!



Tá certo, ele fica furioso, mas ganhou até uma grana com a gravação de um comercial, né?

Eu sei, Lasier
O meu ídolo fica furioso comigo cada vez que trato do choque na Festa da Uva. Mas cada vez que vejo chego a chorar de tanta risada.
E todos os vídeos são fantásticos, inclusive aquela musiquinha.
– Pederneiras…
Esse é um ídolo que ninguém conhece.

Repito
Mesmo irritando muito o André Machado, chefão da Rádio Gaúcha ( e meu amigão), continuo acreditando que um “Correspondente” deve ser lido – com credibilidade – por profissionais do calibre de Milton Ferretti Jung e Ronaldo Berwanger. Os do Correspondente Banco Renner, da Rádio Guaíba.
Golaço da dona Solange Calderón!!

Aliás
A locutora/jornalista Denise Cruz, que o avaliador de vozes da Rádio Gaúcha não gosta, deve ler estas notinhas dando risada!
Voz de animador de festa infantil não convence, né Moretto?

Aliás – 2
Excelente o perfil do Cláudio Moretto no coletiva.net.
Ele só não comentou sobre a sua paixão no tempo da Famecos…
Hahahahaha!!!!
São pouquíssimos os que se lembram.

Rodrigo Júnior, de Esteio
Caro Prévidi, por favor, preste atenção nesta verdadeira “jóia” que foi a primeira pergunta de uma entrevista da radialista da Rádio Jornal o Sul, Carla Schultz, com Roberto Siegmann. Preste atenção no tempo e na resposta do Roberto Siegmann.
Ouça aqui.

Sei não
Olha, se não conhecesse a “moral e os bons costumes” da Zero Hora ficaria com a pulga atrás da orelha. Bah, viu a matéria de 4 páginas sobre o Paraguai?
É o novo paraíso na terra, tipo Irlanda, há alguns anos. É o país perfeito!!
Uma legenda: O efeito de exportações, investimentos e construções salta aos olhos.
Bah!!

Sei não – 2
Continuo defendendo a construção de um muro em toda a fronteira com o Paraguai. Muro, de 6 metros de altura. Um negócio para ele não pisarem mais aqui. E aquela ponte, da “Amizade”, aberta uma vez por semana.

Dou o braço a torcer
No Paraguai, praticamente não tem imposto.

Luiz Carlos Reche e a Guaíba
O assunto do perdedor sempre rende mais. Mas vou observar as colocações do ouvinte. Pode ter certeza que meu time é a Portuguesa de Lagoa Vermelha.  E com relação aos assuntos levantados não concordo, mas respeito. Grande abraço Prévidi. Você é o cara.

Na zerohora.com
Homem morre em acidente na BR-386 em Canoas
Flávio Blauth, de 60 anos, tentou fazer um retorno em local proibído, e teve a lateral do carro atingida por um ônibus
O motorista de um carro morreu em acidente de trânsito na BR 386, em Canoas. Flávio Blauth, de 60 anos, tentou fazer um retorno em local proibído, e teve a lateral do carro atingida por um ônibus. Ele morreu na hora. Uma mulher que estava no carro foi enviada em estado gravíssimo ao hospital de Canoas. Uma parte da rodovia está bloqueada no sentido Capital-Interior.

SEDEX 10?

Nelson Luiz Monteiro, de Porto Alegre
Você ouviu o maior intelectual-pensador do século, ou seria dos séculos?, Juremir no programa de hoje (sexta) do  Mendelski, quando  um ouvinte disse que não entendia algumas frases que ele escrevia, e quando outro falou que achava pouco idiota alguns escritos seus? Qual a resposta dele? Quem não entende o que eu escrevo ou é imbecil ou idiota!
Sinceramente essa foi, como dizia meu avô, de cabo de esquadra, realmente é o Juremir e depois o rei sol…

Vinhos e Afins – 16 de maio

Winemaker Miolo
O Winemaker promovido pela Miolo Wine Group registra seu primeiro aluno a ingressar no mercado de vinhos. O engenheiro eletricista carioca, apaixonado por vinhos e gastronomia, Luiz Carlos Cattacini criou no início deste ano seu próprio negócio na área, batizado com o nome Cattacini.
A nova empresa se propõe a comercializar rótulos nacionais exclusivos encomendados com especificações próprias da Cattacini. Os primeiros produtos disponíveis são o vinho Merlot safra 2009 e o espumante extra brut.
Cattacini fez parte da primeira turma do curso de Winemaker da Miolo, curso de formação de enólogos amadores, em 2008. Além desta qualificação, possui um extenso currículo de especializações em gastronomia e enologia realizadas na Europa e América Latina.
“O Winemaker propiciou um contato maior com o vinho brasileiro e com a própria Miolo, que eu considero ser a melhor vinícola do país. O curso clareou qual seria o meu caminho e reforçou meu sentimento sobre a produção brasileira”, disse o ex-aluno, que pretende agora se dedicar integralmente ao novo negócio.

Winemaker Miolo – 2
Ele faz questão de escolher cuidadosamente todas as características das bebidas comercializadas pela marca. “A intenção da Cattacini Vinhos é quebrar preconceitos do mercado, a exemplo do espumante extra brut. Eu gosto de produzir vinhos com que eu me identifique”, diz o proprietário, que já planeja a produção de vinho branco.
Segundo o ele, a Cattacini, que começou a operar em dezembro de 2010, busca a elaboração de vinhos gastronômicos com uma boa relação custo benefício para os clientes. Os produtos da marca já podem ser encontrados em oito lojas e restaurantes no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Os vinhos Cattacini também utilizam garrafas leves, que são produzidas com quantidades mínimas de materiais e energia, e tampas do tipo screw-cap, que dispensam a utilização de rolhas de cortiça. Assim, o impacto ambiental é reduzido e o produto conta com melhor relação custo-benefício.

Winemaker Miolo – 3
“Ficamos muitos satisfeitos ao presenciar um aluno nosso montando seu próprio negócio motivado pela paixão pelo vinho e incentivado pelo Winemaker. O objetivo maior do nosso curso é mostrar às pessoas que se atraem pela vitivinicultura todos os caminhos de se elaborar um bom vinho”, afirma o diretor-superintendente da Miolo e responsável pelo Winemaker, Adriano Miolo.
A próxima edição do Winemaker, único curso do gênero na América Latina, começa em 2012 e já tem fila de espera. O projeto permite que os alunos, em sua maioria apreciadores da bebida, conheçam e participem da elaboração de um vinho próprio com rótulo personalizado.
No Winemaker, o aluno tem aulas teóricas e práticas de podas (seca e verde), faz o acompanhamento da maturação da uva, da colheita, da elaboração e do envelhecimento, até o engarrafamento e a criação do rótulo.  Além disso, o curso incluiu hospedagens no Villa Europa Hotel & Spa do Vinho Caudalie Vinothérapie, almoços e jantares harmonizados e degustações.

Ferro e Mais Ferro – 16 de maio

Leia isso. Tempos modernos!!
Uma matéria da Superinteressante:

Toda criança nasce com um sexo. Mas nem toda criança acha que nasceu no sexo certo. Quando isso acontece, estamos diante de um dos maiores desafios da medicina.
Quando Nick tinha 3 anos, seu pai John, achava estranho que o menininho gostasse tanto de vestir uma camiseta bem comprida e ficar andando com ela pela casa, como se estivesse de vestido. Também não entendia a fascinação da criança por tudo que era cor-de-rosa ou porque ele só dava nomes femininos a seus animais de pelúcia. Um dia, John presenciou uma cena estranha. Junto com dois outros meninos, o filho brincava no jardim. Mas, enquanto os amiguinhos fingiam ser Batman ou Super-Homem, Nick imaginava ser uma fada-princesa. Aquilo disparou o alarme, o menino gostava demais de coisas de meninas, e ficava muito triste quando tinha de se vestir de acordo com seu sexo. A mãe, então, arriscou, “Nick você gostaria de comprar um vestido?” A reação do filho assustou os pais.
Ele começou a tremer e a ofegar, de tanta felicidade. Foi aí que tudo ficou claro, Nick só seria feliz se vivesse como menina. E foi exatamente isso que os pais fizeram.
Hoje aos 7 anos, Nick se chama Mary. Deixou o cabelo crescer, só usa roupas femininas e mudou de vida. Na escolinha, na Califórnia, quase ninguém sabe que ela é um menino com variação de gênero, que especialistas estimam afetar 1 em cada 500 crianças. E ninguém imagina que ela mudou de sexo ainda durante a infância.
Geralmente é logo no começo da infância que os pais reparam no comportamento estranho. Meninos as vezes tentam arrancar o próprio pênis e meninas não suportam a ideai de usar um vestido. “Só fui perceber que era um menino aos 3 anos de idade, quando a professora mandou os alunos se dividirem por sexo. Eu fiquei chateada, porque antes disso achava que era uma menininha como as outras”, diz Luciana, uma paulistana de 28 anos, cujo nome no RG ainda é Luciano.
Em crianças assim, a tendência é a situação só se agravar, Isso porque durante a infância é fácil fazer uma criança se passar pelo sexo oposto, bastam umas roupas cor-de-rosa ou umas camisas de futebol, O problema é quando a puberdade se aproxima.
Na adolescência, a criança começa a ter consciência da sua sexualidade e passa pelas maiores (e mais irreversíveis) mudanças fisiológicas da vida. Já não é um período fácil para quem está satisfeito com o seu gênero, imagine então, para quem rejeita o próprio corpo. Ter seios e menstruar, ou ter barba e engrossar a voz, são o pesadelo de qualquer criança com transtorno de identidade de gênero.
“Metade dos adolescentes transgêneres tentam se matar entre a puberdade e a vida adulta” diz Stephanie Brill, autora do livro “The transgender child” (A criança transgênere, ainda sem tradução para o português). Luciana passou boa parte da sua vida sem fazer sexo, de tanta aversão que sentia a seu pênis. Se para essas pessoas a adolescência é tão traumática, o que pode ser feito? Segundo a sociedade internacional de endocrinologia, a resposta é bloquear a puberdade.
A ideia parece radical, mas já está sendo feita na Europa e nos EUA desde o começo dos anos 2000. Quando uma criança é diagnosticada com transtorno de identidade de gênero, o tratamento começa entre os 10 e 12 anos. Nessa idade, prescrevem-se os bloqueadores de puberdade, originalmente criados para crianças que entram na adolescência muito cedo, aos 7 ou 8 anos. O mais comum deles é o hormônios liberador de gonadotrofina (GnRH), que impede a testosterona e o estrogênio de agir. Sem esses hormônios, o corpo fica “congelado” numa infância eterna. Ele não se desenvolverá para nenhum gênero e ficará sexualmente neutro. O método foi imaginado para que as crianças tenham tempo de decidir a qual sexo pertencem, sem que seu corpo passe pelas mudanças sem volta da puberdade.
“Bloquear a puberdade é um tratamento totalmente reversível. Hormônios e cirurgias, esses não têm volta.” diz a psiquiatra Annelou de Vries, da Universidade Livre de Amsterdã, o primeiro lugar do mundo a oferecer esse tratamento. Lá, mais de 100 adolescentes estão neste momento tomando o GnRH para, aos 16 anos, começarem com os hormônios sexuais e aos 18, cogitarem a cirurgia de readequação sexual.
Para John, pai da menina Mary (que nasceu Nick), os bloqueadores são um milagre. “Quero que minha filha passe apenas uma vez pela puberdade, e só no sexo feminino. Ela mal pode esperar para começar com os bloqueadores.”
Essa história faz todo o sentido na teoria, mas não na prática. Como é possível diagnosticar com segurança o transtorno de identidade de gênero numa criança tão nova? Peguemos o exemplo de André, um produtor de moda homossexual, de 24 anos. Quando criança, seu brinquedo favorito era uma Barbie Lambada, e ele adorava usar uma toalha na cabeça para fingir ter cabelo comprido.
André nem sequer sabia dizer se era menino ou menina. Hoje, ele namora um rapaz, mas jamais cogitaria mudar de sexo. Como saber, ainda na infância, que ele seria feliz em seu gênero de nascença? “Ainda não conseguimos ter 100% de certeza com crianças. O que avaliamos é a insistência dela em ser, se vestir e se comportar como o sexo oposto durante anos de acompanhamento psicológico”, diz Vries. O importante nesses casos é a atitude irredutível. Se a criança um dia diz que é menino e no outro menina, é bem provável que a confusão de gênero não siga até a vida adulta. Mas, como tudo que envolve a mente humana, não há como ter certeza.
Um médico americano, Charles Davenport, tentou quantificar a longo prazo o comportamento de meninos afeminados. Dos 10 garotos que ele acompanhou até a vida adulta, 4 viraram heteros, 2 viraram gays, 3 ficaram incertos sobre sua orientação sexual e apenas 1 deles virou transexual e quis trocar de sexo. Isso também se comprova com estatísticas: na infância, 1 em cada 500 crianças pode apresentar alguma variação de gênero. Já entre adultos, o transexualismo é muito mais raro: calcula-se que sejam apenas 1 em cada 30 mil homens e 1 em cada 100mil mulheres. Ou seja, se você conhecer um menino que gosta de brincar de boneca, não há razão para se alarmar. E é justamente isso que torna o tratamento com bloqueadores de puberdade tão polêmico.
Joanne tinha 8 anos quando contou à mãe que, na verdade, era um menino e queria ser chamado de Jack. Sem que os pais soubessem, já dizia para os coleguinhas no colégio que só atenderia por “ele”. Para a mãe, a mudança foi traumática, ela precisou de um ano para conseguir fazer a troca de pronomes.
Em compensação, Jack deixou de ser uma menina deprimida para virar o menino contente que é hoje, aos 10. “Os seios de Jack estão começando a despontar, e eu sei que deveria pensar em bloqueadores e cirurgias, mas é muito difícil para mim”, diz Anna, a mãe, no livro sobre crianças transgêneres.
Deixar o filho viver no sexo oposto inclui uma série de problemas que nenhum pai gostaria de enfrentar. É preciso contar à família que aquela menina agora atenderá pelo nome de Jack, é preciso pedir que o professor fique atento a provocações com o novo menino na escola e é preciso se despedir do sonho de ver a filha casar e ter filhos. “Eu sempre quis brincar de bola com meu filho, mas percebi que com Mary isso não se tornaria realidade”, conta John, pai de Mary que até os 4 anos, era Nick.
No Brasil, até as leis atrapalham a mudança. O conselho federal de medicina proíbe qualquer intervenção com remédios antes dos 18 anos, e a cirurgia é vetada até os 21 anos. Além disso, não é simples convencer alguém de que o filho talvez precise trocar de sexo. “No Brasil, quando a família entende que a mudança logo cedo ajuda, os pais vão sozinhos atrás de remédios e hormônios para os filhos”, diz Alexandre Saadeh, psiquiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Tudo indica que as causas para o transtorno sejam biológicas. Em 2008, um estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, mostrou que a estrutura e o tamanho de diversas áreas do cérebro são parecidas em homens gays e mulheres hetero, e o mesmo acontece em lésbicas e homens hetero.
Assim, poderia haver uma mente masculina dentro de um corpo feminino e vice-versa. “Imagina-se que pode haver alguma influencia de hormônios durante a gestação. Por exemplo, se o feto é do sexo masculino, mas entrou em contato com hormônios femininos, é possível que o cérebro do bebê, se forme de maneira diferente.” diz Carmita Abdo, do projeto sexualidade do Hospital das clínicas. Quando os pais percebem que não adianta forçar a barra para mudar o comportamento do filho, é geralmente também quando enxergam que são eles que precisam mudar.
Ninguém escolheria ser transexual. Eles são a minoria sexual mais discriminada, abaixo de gays, lésbicas, bissexuais e travestis. 73% deles sofrem assédio nas ruas e 45% rompem com a família quando anunciam seu verdadeiro gênero. Os bloqueadores de puberdade ajudam a aliviar o preconceito porque deixam a pessoa com uma aparência mais natural depois da troca de sexo.
As contraindicações são muitas, há indícios de que atrapalham na calcificação dos ossos e se o tratamento for iniciado muito cedo, com bloqueadores e hormônios na puberdade, a pessoa quase certamente ficará infértil. Além disso, a dose do GnRH pode chegar a R$ 3mil.
“Eu vejo que, aos poucos, os pais estão deixando seus filhos fazer essa transformação, mesmo que escondida. Eles preferem ver os filhos felizes e vivos, do que infelizes no sexo biológico” diz Brill. Há alguns anos, quem recomendasse bloqueadores de puberdade a crianças saudáveis seria chamado de louco ou radical. Hoje, alguns lugares já se acostumaram com o arco-íris da sexualidade humana. A Park Day School, em Oakland, nos EUA, é uma escola que dá as boas-vindas a essas crianças. Nos últimos anos, 8 aluninhos que nasceram num sexo, mas vivem no outro, passaram por lá. Na hora de ir ao banheiro, podiam escolher entre o feminino, o masculino e o neutro. Mas nem é preciso ir tão longe: no Mato Grosso do Sul, alunos da rede estadual que vivem no sexo oposto ganharam na justiça o direito de ser chamados pelo nome de sua preferência. A mudança já começou.
Autora: Karin Hueck
Fonte: Revista SuperInteressante Abril 2009, pag. 62

Papo do Dia – 11 de maio

ATENÇÃO!!
Desde ontem à tarde não estou respodendo e-mails.
Por uma razão “simples”: o meu Outlook deu pau. E o Alex, o técnico, ainda não apareceu!!

Não adiantaram as nossas orações
Morreu nesta manhã o Carlos Alberto Tejera De Ré. Para os amigos, o Minhoca. De um maldito câncer, aos 60 anos.
Um cara especial, daqueles que estava sempre de bem com a vida.
Era impossível falar sério com ele mais do que 10 minutos. Pelo menos, comigo era assim. Adorava uma abobrinha, assim como se dobrava de rir com uma mera fofoquinha.
Ainda muito guri lutou contra a ditadura. Foi preso e torturado.
Mas não era daqueles caras que vive falando desse tempo triste.
Ajudou a fundar o PDT, em 80. Amigo do peito de Carlos Araújo e, claro, de dona Dilma.
Foi casado com a Celina, jornalista, filha da Neuza Canabarro.
Está sendo velado no Crematório Metropolitano de Porto Alegre e às 18 horas será a cerimônia de despedida.
Hoje estou muito triste.
A foto é do Marco Couto.