Quinta, 29 de dezembro de 2016

PRÊMIO PRESS – JORNALISTA DE WEB 2016 – JL PRÉVIDI









Atualizado diariamente até o meio-dia.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.




CONVITES E PRESENTES

É sempre bom receber um convite.
Dá a impressão de que a pessoa ou entidade que te convida gosta de ti ou considera que a tua presença é positiva. Gosto de pensar assim, já que recebo uma quantidade expressiva de convites, para todo o tipo de evento, diariamente.
Mas tem uns convites que vou te contar!
Quer um exemplo? A inauguração de uma loja em São Paulo; um evento no interior do Paraná; um coquetel a 500 quilômetros de Porto Alegre, onde vivo. Até há uns anos sempre respondia assim:
– E as passagens? Em que hotel tem a reserva?
Não faço mais isso porque, acredito, as assessorias querem ter um grande número de pessoas no evento e, principalmente, notícias a respeito.

Claro que já fiz muitas viagens perfeitas, a várias cidades, com tudo pago. E evidente que dei a contrapartida – noticiando o fato. Destaque para os tours pela Serra gaúcha, que registro na seção Vinhos e Afins do previdi.com.br.
Outra: uma vez fui ao lançamento de uma rede de hotéis em São Paulo e nos hospedaram num maravilhoso hotel, e o apartamento até com Jacuzzi.
Cá entre nós: o cara viajar, sem pagar quase nada, é uma beleza. E vai fazer o que gosta – contar o que viu.
Tem melhor?

Também é sempre bom receber um presente.
Dá a impressão de que a pessoa ou entidade que te presenteia gosta de ti ou te considera importante na sua estrutura. Gosto de pensar assim e não como alguns imaginam: querem me comprar!! Nada disso, o cara que tem a consciência tranquila não tem essas frescuras.
No século passado os presentes eram muito bons. Não sei para outras categorias, mas muitos jornalistas ganhavam muitos presentes legais.
Tem uma lenda maravilhosa, que o colunista Fernando Albrecht jura que é a mais pura verdade.
Conto:
Na segunda metade do século passado, uma agência de propaganda mandou para um grupo seleto de jornalistas uma caixinha, com a marca do cliente. Os caras abriam o pacote e a caixa estava vazia. O que faziam? Claro, colocavam no lixo. Um, apenas um resolveu se dedicar a caixinha. Fuça daqui, fuça dali e o cara descobre que num fundo falso tinha uma passagem internacional!!
Já imaginou?

Jornalistas em geral chamam os presentes de “toco” – será que se escreve assim? Tipo: “Bah, ganhei um toco muito legal!”. Não sei se é um apelido certo, porque não considero, repito, que a pessoa ou entidade que me presenteia está “querendo me comprar”.
Como escrevi, no século passado os presentes eram bons, mesmo. Os mais comuns eram as cestas de Natal. Uísque? Tenho um amigo, que não bebe, que tem uma coleção de Scotchs invejada! Para terem uma ideia já ganhei até uma máquina fotográfica. Muita coisa legal, útil.
Neste século, a coisa mudou muito.
Criativas, mesmo, só as agências de propaganda e algumas assessorias de comunicação.
A maioria, a grande maioria, te envia agenda. Agendas aos borbotões!! E canetas. Espumante também está na moda.
E panetones, que o jornalista Fernando Albrecht detesta!!

filhosda…

Os idiotas, canalhas, ainda anunciam como um grande feito

Prefeitura de Viamão

SHOW PIROTÉCNICO E MÚSICA ANIMAM FESTA DO RÉVEILLON EM ITAPUÃ

Pelo terceiro ano consecutivo, a Prefeitura de Viamão promove uma grande festa em Itapuã, durante a virada do ano. O evento começa às 23h e vai contar com som mecânico, a tradicional queima de fogos e apresentação da banda Made in Brasil. O evento tem a organização da Prefeitura de Viamão, com o patrocínio da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN).

E tem até um gif, que publico em partes para que “curtam” a canalhice:



VIAMÃO ABANDONADA!

Os caras estão torrando dinheiro público, numa área de preservação (com fogos) enquanto o município está abandonado!!
Neste verão vocês vão escutar inúmeras vezes a informação de que em tal área está faltando água, que o esgoto fede nas ruas, que a buraqueira tomou conta.
Mas eles fazem réveillon!
Isso se chama cafajestada!!

mídia

CAPRICHARAM!!


(clica em cima que amplia)


GOSTEI – Ontem assisti a uma  matéria da Carolina Aguaidas, na costa da Paraíba. Tornou-se uma boa repórter, mesmo que não concorde com o enfoque que ela deu para o “avanço do mar”,  como que a população e as chamadas autoridades não tivessem nada a ver com a destruição de um ponto turístico.
Aliás, o Jornal SBT é muito bom. Pena que começa na madruga da madruga. Fui dormir quase 3 da matina.

PUBLICADO NO SITE DO SINDICATO DOS RADIALISTAS RS – 1

– Salário de um diretor que não produz NADA.
  Mais de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

– Salário de um Locutor da Rádio Gaúcha que produz MUITO e é a voz da empresa.
  R$ 1.700,00 (Hum mil e setecentos reais)

PUBLICADO NO SITE DO SINDICATO DOS RADIALISTAS RS – 2

Notícia de ontem:

A Fundação Cultural Piratini Rádio e Televisão terá um prazo de 24 horas para se manifestar sobre a decisão do juiz do Trabalho Gustavo Pusch, da 18ª Vara do Trabalho de Porto Alegre. Ele concedeu tutela de urgência para que o governo do Estado se manifeste em relação a pedido do Sindicato dos Jornalistas do RS e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do RS. Os sindicatos pediram a sustação imediata de quaisquer demissões até que seja instaurado o processo de negociação coletiva.
As entidades sindicais ajuizaram liminar contra a Fundação Piratini, alegando que o governo, a pretexto de reduzir despesas, enviou à Assembleia o projeto de lei 246/2016 com a intenção de extinguir seis fundações estaduais.
Segundo a decisão, o Estado pode estar com a intenção de agir rápido para burlar a discussão judicial de seus atos e, por isso, a Justiça está atuando de forma ágil para que a Fundação se manifeste acerca dos direitos trabalhistas dos funcionários. Fonte: Correio do Povo – 27 dez 2016.




NÃO LEEM O QUE ESCREVEM!! 1

Abastecimento no RS 28/12/2016 | 10h27

Presidente da Corsan admite que cladestinidade afeta abastecimento de água

NÃO LEEM O QUE ESCREVEM!! 2
historinha
Quem te viu, quem te vê!
Clovis Heberle é um jornalista que ralou muito para conseguir levar, hoje, uma boa vida. Viaja bastante e vive dividido entre Porto Alegre e Imbé.
Olha essa história dele, que está no clovisheberle.blogspot.com.br:
AVENTURAS, DESVENTURAS, SONHOS E PESADELOS
Brasil, ame-o ou deixe-o. Para quem entrara na universidade no início da década de 70, auge da ditadura militar, e não se conformava com a situação do país, o lema da propaganda oficial era uma ordem: deixe-o. E foi uma debandada. Quase todos optavam pela Europa. Juntavam uns trocados, a família ajudava (“pintava uma grana”, diziam, para não parecer caretice) e se mandavam.
No final de 1971, me juntei a mais quatro colegas do curso de jornalismo da Ufrgs (dois rapazes e duas gurias), um estudante de medicina e uma de Letras para fazer um roteiro diferente: deixar o Brasil por terra e percorrer a América Latina, sem destino definido nem prazo para voltar. Como não tinha pintado grana para nenhum de nós (eu havia conseguido economizar cem dólares) nossa idéia era cantar música brasileira nos lugares onde estivéssemos para sobreviver e seguir em frente.
A viagem começou por Uruguaiana, para onde fomos de trem. De lá subimos de carona para Corrientes, no nordeste argentino, e atravessamos de trem o deserto do Chaco até Salta, já na pré-cordilheira dos Andes, perto da fronteira com a Bolívia, onde passamos 20 dias.
Lá nos juntamos a quatro rapazes, três cariocas e um gaúcho. Eles viajavam num motor home, o Grilo Boca de Ouro, e haviam saído do Rio. Passaram por Porto Alegre, Montevidéu e Buenos Aires e pretendiam chegar ao Canadá. Mas haviam gastado todo o dinheiro que tinham e não sabiam o que fazer para continuar – ou voltar.
Quando viram o nosso “show” numa praça, ficaram deslumbrados com o as notas e moedas que ganhamos e nos convidaram para seguirmos juntos. Para nós era ótimo ter onde dormir e preparar refeições, depois de passar noites ao relento. Nosso dinheiro também havia acabado, e o que nos davam nas praças não era suficiente para pagar hotéis. Amontoados nos quatro beliches, nos balcões e no chão de um Chevrolet 55, viajamos juntos até La Paz, onde nos separamos, depois de dois meses de deslumbramento, namoros, brigas e descobertas, entre elas a cocaína e o ácido lisérgico.
Quase todo o grupo que havia saído de Porto Alegre decidiu ficar na capital boliviana por mais algum tempo e eu segui no ônibus. Com medo de sermos presos, partimos de madrugada. A polícia já vigiava o entra-e-sai de jovens malucos, traficantes e todo o tipo de curiosos que passaram a frequentar a praça onde estávamos estacionados.
Contornamos o lago Titicaca e entramos no Peru por Copacabana, cidade boliviana homônima da carioca. Saímos de um país onde recém ocorrera um golpe militar de direita para conhecer a experiência de regime populista de esquerda, também liderada por um general. Éramos então apenas quatro, e a harmonia voltou ao ônibus/lar. Passamos alguns dias em Arequipa e descemos até uma praia do Pacífico onde ganhamos um bom dinheiro fazendo brincos e pingentes artesanais para vender aos veranistas.
A viagem até Lima foi interrompida algumas vezes por problemas mecânicos causados pelo calor de até 40 graus do deserto e de um terremoto que engoliu parte da estrada que costeia o oceano Pacífico. Ficamos imobilizados por vários dias na cidade de Nazca para consertar o motor e esperar a reabertura da estrada interrompida. Se tivéssemos lido o livro Eram Deuses os Astronautas, do alemão Erich von Dänicken, não teríamos desperdiçado a oportunidade de conhecer a pista onde os supostos seres extra-terrestres teriam aterrissado, a poucos quilômetros dali.
Para pagar o conserto do motor tivemos que vender os botijões de gás e os últimos equipamentos fotográficos que nos restavam. Desanimado com tantos percalços, o dono do ônibus decidiu voltar de Lima para sua amada Copacabana, no Rio. Os outros também voltaram para o Brasil.
Continuei com dois gaúchos que havia conhecido dias antes. Eles queriam ir para os Estados Unidos, e apesar de terem sido roubados no Chile e estarem duros como eu, nem pensavam em desistir.
A partida de Lima, poucos dias depois da despedida dos companheiros, também foi furtiva. Estávamos hospedados na casa de um “amigo” limenho, que pretendia produzir um curta-metragem conosco. Ele era meio maluco, e fugimos de madrugada com a filmadora dele, penando em vendê-la mais tarde.
Meus novos amigos, um fotógrafo e um poeta, se revelaram excelentes companheiros de viagem. De carona em carona, sempre rumo ao Norte, chegamos a Quito, capital do Equador. Eu cantava em praças, bares e restaurantes, e ganhava o suficiente para comermos pratos feitos e nos hospedarmos em hotéis da mais baixa categoria possível. Otavalo, uma pequena cidade conhecida por seu artesanato típico a duas horas de viagem ao norte de Quito, seria apenas uma parada de um ou dois dias, e o Equador um país de passagem para a Colômbia e a América Central caso não tivéssemos conhecido, depois de uma apresentação no mercado local, um norteamericano extremamente simpático chamado Redwood. Fã de Bossa Nova, ele nos convidou a conhecer a casa onde morava com outros dois americanos e um colombiano. A integração foi imediata, e acabamos morando lá por cinco meses, com breves ausências para renovar o visto (e comprar maconha) na Colômbia, além de circuladas por outras cidades equatorianas.
Neste blog estão as histórias dessas as aventuras, desventuras, sonhos e desilusões de oito meses de viagens, com fotos do meu arquivo e pesquisadas na internet.  
LOS MACUNAÍMA em Oruro, Bolívia, em fevereiro de 1972
Em cima da rampa, da esquerda para a direita:  Paulinho, Régis, Clóvis Heberle, Maria Orminda, Sérgio Ferreira de Mattos (falecido),  Nara  Molina d’Ávila e Liana Milanez 
Embaixo:  Pedro Jacobsen, Artur Borba (falecido), Gastão Lamounier e Lourival Gonçalves (Dodo).
velhos
piadinha

Quarta, 28 de dezembro de 2016

PRÊMIO PRESS – JORNALISTA DE WEB 2016 – JL PRÉVIDI









Atualizado diariamente até o meio-dia.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.









mídia 1

Menos um



José Mitchell foi daqueles jornalistas de verdade.
Morreu ontem, aos 69 anos. Não sei se era feliz, mas tenho a certeza de que gostava muito de ser jornalista, daqueles que jamais se preocupou em cumprir horário, de “reivindicar direitos”. Ou melhor, foi sempre repórter, mesmo quando ocupou chefias.
Isso era muito legal nele: sempre foi repórter. Ao contrário de vários, que foram bons repórteres e se tornaram péssimos apresentadores de rádio, editores relapsos, “executivos” e até mesmo comedores de sucrilhos.
Lembro bem dele do tempo em que era funcionário do Jornal do Brasil, final da década de 70. Eu, foca, sempre prestei muita atenção nas suas participações nas coletivas e sempre li o que escrevia no JB. Texto simples e direto, nada de firulas. O cara não era expansivo e dificilmente ria, como na foto aí – esta, pelo menos, era a minha impressão.
Coisas da vida: no início desse século fui jurado do Prêmio ARI. Não é que me cai nas mãos “analisar” uma série de matérias do Mitchell?
Depois que o JB faliu, Mitchell foi trabalhar na RBS TV, num tempo em que faziam por lá jornalismo de verdade. Por 10 anos criou grandes pautas e inclusive tornou-se apresentador de um programa, “História”, na TVCOM.
Que fique o seu exemplo.

mídia 2

“Tudo conversa fiada”

“A RBS não foi vendida, não está a venda e não será vendida”.

Bati um papo hoje com o Duda Melzer, ou melhor, o Eduardo Sirotsky Melzer, presidente do Grupo RBS.
No início da semana, lhe mandei mais um anúncio da venda da RBS, feita pelo jornalista Vitor Vieira no Facebook: “Anotem e cobrem depois: RBS TV de Porto Alegre já foi vendida“.
Falei a ele que praticamente todo dia me chegam notícias como esta – até um bilionário da Arábia Saudita teria comprado o Grupo.
Disse que não ligou antes porque estava numa região de Angra dos Reis em que não há sinal.
– Não tem nada. Inclusive na festa dos jubilados, agora há pouco, deixei bem claro a todos que não existe esta possibilidade. E o pessoal ficou tranquilo.

Aos apressadinhos: se irritaram com a foto acima?
Então repito: não mudo em nada a minha maneira de elogiar ou criticar a RBS, o Conglomerado Midiático. Isso não quer dizer que não possa eventualmente falar com o poderoso, né?
O Duda não é meu inimigo, pelo contrário. Nos damos bem e fechamos em muitos pontos.

Sabe o filme de final de ano da RBS, que elogiei na semana passada?
Pois foi o próprio Duda que coordenou o trabalho. Dez!

duas historinhas



VIAGENS

Do estabanado jornalista Paulo Motta.

Quando trabalhava em Caxias, nas sextas feiras vinha de ônibus pra Porto Alegre e, de tanto frequentar a rodoviária, já conhecia seus personagens das sextas naquele horário.
Sentado, esperando o embarque, observava a menina com o namorado que estudavam na UCS – Universidade de Caxias do Sul – e iam pra São Sebastião do Caí.
Conhecia a professora que, cheia de pastas, pegava o mesmo ônibus e eu conhecia os funcionários, serventes, pessoal da limpeza; conhecia todos.
Mas uma figura, particularmente, chamava mais a minha atenção: era um baixinho, carregador de malas, num jaleco azul escuro que era a cara do Ron Jeremy, um ator pornô das antigas.
Cabelo grande e bigode, um tipo que passa despercebido em qualquer lugar. Numa daquelas noites aconteceu uma coisa diferente.
Percebi que uma mulher pequena, puxando duas crianças, atravessava a pista dos ônibus e se dirigia à plataforma de passageiros onde os esperava o Ron Jeremy.
Eles se abraçaram tão alegremente e as crianças – um casal com pouca diferença de idade – se agarravam ao pai numa festa que valia a pena assistir.
Em seguida se dirigiram a uma lanchonete, todos agarrados, e sentaram pra comer alguma coisa. Sozinho, ali parado, pensei: será isso a felicidade?
Comecei a imaginar a casinha deles, o aconchego do jantar simples e o movimento da esposa arrumando as roupas dos filhos pra escola, no outro dia.
Não precisava ninguém dizer que havia muito afeto naquela família de pequenos.
Não havia carrões anabolizados ou celulares pirotécnicos, apenas muito carinho e uma cumplicidade entre os quatro, de fazer inveja a qualquer mortal com um pouco de sensibilidade. Certamente nenhum deles fez curso com o Shiniashiky ou aprenderam a fórmula do amor em cursos-relâmpago.
Sinceramente, quando alguém me perguntou e certamente, no futuro, perguntará: tu me ama? Não sei. Pode ser.
Pode ser que te ame até o dia em que o meu futebol do sábado, que me acompanhavas, passe a ser um motivo de discussão. Que eu precise pedir um abraço quando chegar em casa de saco cheio do mundo.
Pode ser que, o que chamávamos de amor, não resista ao desemprego. Pode ser, ainda, que amor seja apenas tolerância até um determinado limite, onde cada um tem o seu próprio limite.
Pra mim, o amor foi pro beleléu quando o abraço, o beijo e aquela frase tão boa de ouvir “senta aqui, me conta o que tu fez hoje!”, viram protocolo, uma coisa plástica. Sem contar o brilho dos olhos que não brilham mais.
Pois é, senhores ouvintes, o bicho humano é complicadinho!
Boa noite que amanhã tem missa, sacripantinhos e sacripantinhas!

Na semana passada encontrei um bom amigo, Marco Poli, no almoço de final de ano do Clube de Opinião. Lá pelas tantas ele me disse que está fazendo tudo com muita calma, sem pressa.
Lembrei a ele que até escrevi sobre isso e está no livro 10 Anos às Ganhas.
Olha:




EU JAMAIS TENHO PRESSA

Tenho a impressão de que isso é hereditário.
Meu pai era tranquilão, sempre na dele. Criança, olhava pra ele, mais de um metro e oitenta, e parecia que andava em câmera lenta. Até quando corria numa pelada na praia. Em compensação trabalhava pra burro, daqueles que levava serviço para casa no final de semana. Minha mãe, ao contrário, era pura agitação. Sempre a milhão. Eram completamente opostos – e talvez por isso tenham se dado sempre bem.
Herdei esta aparente calma do meu pai.
Não me lembro de caminhar rápido, mesmo na adolescência. Até há pouco caminhava muito, por toda a cidade, mas sempre no mesmo passo. Me chamavam até de dromedário. Jamais tentei furar fila em supermercados, bancos, cinemas, nada disso. Quando tenho um compromisso com hora marcada, sempre – sempre mesmo – chego adiantado. Se eventualmente me atraso, me sinto mal. Afinal, é um desrespeito.

A desculpa dessas pessoas que estão sempre apressadinhas é “a agitação do mundo moderno”.
Escuto há décadas essa bobagem. Este mesmo tipo é aquele que diz assim: “A mulher moderna, neste mundo agitado, está sempre apressada”. Isso chega a me doer no ouvido. Mulher moderna? Mundo agitado? Apressada?
Por favor!

Experimente fazer, pelo menos por uma semana, as coisas com calma.
Tem que sair de casa às 8 da manhã?
Acorda 20 minutos antes da hora rotineira, dá uma olhada na janela, escuta rádio, come uma fruta; dá uma conferida nos e-mails, por aí.
Está num bairro e tem hora com alguém no Centro? Sai 40 minutos, uma hora antes e vai a pé, conferindo os prédios pelo caminho, olhando para as pessoas – se for o caso, dá uma olhada para trás para conferir a retaguarda –, compra um picolé, é isso. Certamente, a gente chega antes no local e sem estar suado.

“Não tenho tempo para nada!!!” é uma frase muito comum.
Bobagem.
De manhã, na hora em que estiver na janela ou na sacada, que é o meu caso, faz o roteiro do dia. Se é meio esquecido, coloca os compromissos num bloquinho. Simples. E não foge daquilo. Claro, às vezes aparece uma chance e, aí sim, faz de tudo para não perder. Na real, tudo se ajeita.

Olha, tem gente que é apressadinho até mesmo quando vai ao cinema ou a um estádio de futebol.
Pra quê?
Calma que o mundo é nosso!!
 —
Não gosto de dar palpites na vida das pessoas, mas falo de cadeira.
Todo santo dia bato o escanteio e vou na área cabecear.
Evidente que tem dias que deixo de fazer alguma coisa.
No stress.
Conserto no dia seguinte.
É isso.

piadinha

O Natal foi ruim para o comércio

Terça, 27 de dezembro de 2016

PRÊMIO PRESS – JORNALISTA DE WEB 2016 – JL PRÉVIDI

Atualizado diariamente até o meio-dia.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.




especial





O PDT DO BRIZOLA VIROU SATÉLITE
DE PARTIDO DECADENTE E PERDEDOR

Texto do jornalista e radialista Gilnei Lima:

LUPI, O FALSO!

Poucos jornalistas tiveram tanta proximidade com o PDT quanto José Luiz Prévidi. Não apenas por mero conhecimento de causa, mas por acompanhar a vida pública e tantos episódios da intimidade de Leonel de Moura Brizola, além de guardar muitos dos segredos sepulcrais de Neuza Goulart Brizola.
Prévidi há muito registra em suas publicações, quando menciona o presidente Nacional do Partido Democrático Trabalhista, Carlos Lupi, que este é visceralmente “o falso”. O jornalista sabe o que diz e porque diz.
Ontem mais um evento desencadeado por Lupi, o falso, levou o Senador Lasier Martins a deixar o partido criado por Brizola: o anúncio de sua expulsão do partido, pelo fato de Lasier ter votado pelo impeachment de Dilma e pela aprovação da PEC que limita os gastos públicos.
Por outro lado, já há algum tempo, recebi informações muito confiáveis, de fonte da mais alta credibilidade, que por “ordem” de Tarso Genro petistas deveriam se desfiliar do PT e adotar o PDT como nova pele. Assim tem sido.
Recentemente um novo diretório – dos poucos aprovados por Lupi para manter-se dono do partido – foi criado em São Leopoldo, abrigando um elenco de notáveis do PT, inclusive lançando candidato à prefeitura. O mais extraordinário, porém menos surpreendente, é que toda a infraestrutura e suporte de logística para o diretório naquela cidade foi bancada pelo quase ex-prefeito José Fortunati, desde cedência de integrantes dos quadros do funcionalismo municipal, até veículos e computadores.
Se parecer exagero, basta anotar (e notar) que depois de 25 anos e dois mandatos na prefeitura de Canoas pelo PT, que aliás tinha em seus quadros diversos funcionários cedidos por Fortunati, o quase ex-prefeito da cidade vizinha seguiu a ordem do sub-comandante Tarso e saiu do PT, sendo recebido com pompa e circunstância por Lupi, o falso.
Lasier viu o suficiente. Retirou-se.

relevância

Gandaia

Do Alexandre Loureiro:

Está nos planos dos vereadores tirar a obrigatoriedade do ponto eletrônico dos funcionários CCs da Câmara. Ficariam só obrigados a bater o ponto os funcionários efetivos, os CCs ficariam no regime vale-tudo que era antes. E aí, como fica? A regra não tem que valer pra todo mundo? Qual a vantagem ou desvantagem de os CCs terem horários livres e os concursados terem que seguir as regras todas do ponto?

mídia

FIM DE ANO NO SBT

A Retrospectiva 2016 será o carro-chefe do SBT RS neste fim de ano. O programa de 30 minutos vai ao ar amanhã, logo após o Programa do Ratinho. A apresentação será de Marcelo Coelho, Luciane Kohlmann e Débora de Oliveira. “O ano teve tantas notícias, imagens e fatos marcantes que dessa vez colocamos três apresentadores do nosso elenco para a produção da retrospectiva”, completa o Editor Regional Danilo Teixeira.
O programa foi gravado no Paço Municipal de Porto Alegre, na Arena do Grêmio e no Beira Rio. A retrospectiva vai abordar desde as eleições municipais até histórias que emocionaram os gaúchos.

Política
Além da retrospectiva, os programas jornalísticos vão exibir entrevistas com os prefeitos eleitos de Santa Maria, Pelotas, Canoas e Imbé. Os quatro prefeitos falam sobre os grandes desafios de 2017.

Verão
 Pelo quinto ano consecutivo, o SBT RS estará no litoral norte. Na próxima semana, dia 28, começa a Arena Mais Verão SBT RS que conta com a parceria do Sesc no espaço montado na beira da praia de Imbé. A Arena vai disponibilizar área para dança, aulas de ginástica, de ritmos, treinamento funcional, alongamento, massagem, parede de escalada e teatro. Um dos espaços da arena também oferece empréstimo de raquetes para frescobol, beach tenis, guarda-sol, bola de vôlei e futebol. Em 2016, 14 mil pessoas passaram pela casa. A Arena Mais Verão começa dia 28 de dezembro e vai até o dia 5 de março.


Do jornalista Claudio Moretto:

Será que termino 2016 sem me suicidar?
Repórter do JA na beira do Guaíba com matéria sobre vegetação e clima lasca: “aqui onde a SITUAÇÃO DE VENTO é favorável”.
SITUAÇÃO DE VENTO?
O suicídio é um dever.

NÃO LEEM O QUE ESCREVEM!

Futebol internacional 24/12/2016 | 11h34

Zagueiro do Athletic Bilbao descobre tumor terá que passar por cirurgia

Já chegaram lá? Não são clandestinos?

Autoridades dos EUA acreditam que imigrantes brasileiros estão vivos

Não é “faziam”?

Aval da Assembleia 22/12/2016 | 07h35

O que fazem SPH, Fepps e Corag, extintas pelo pacote de Sartori

tecnologia

Cobertura 4G ampliada

A Oi anuncia o lançamento de sua cobertura 4G em mais 151 municípios do Brasil , chegando a 284 cidades cobertas com a tecnologia em todo o país. A Oi investiu mais de R$ 3,4 bilhões no período de janeiro a setembro desse ano, o que representa um crescimento anual de mais de 14%.A companhia está priorizando investimentos na expansão e na modernização da rede como uma das estratégias de seu plano de transformação operacional que visa a qualidade do serviço oferecido aos clientes em todas as regiões.
Os investimentos realizados em rede nesse ano estão concentrados em iniciativas de incentivo ao uso das redes 3G e 4G, nas ações estruturantes no core da rede móvel e na infraestrutura de transmissão e transporte com implementação dos projetos de infraestrutura, incluindo a expansão do backbone de rede óptica de transporte (OTN) de 100 Gbps, a modernização do Core da rede IP e a expansão de seu acesso por meio do projeto Single Edge.
Com o lançamento em novas cidades, a cobertura 4G da Oi chega a 284 municípios, com população de cerca de 105 milhões de pessoas, cumprindo o cronograma de obrigações estipulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A agência prevê o atendimento até dezembro deste ano de todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. Os clientes podem conferir a cobertura da rede 4G da Oi e os requisitos para usar a tecnologia no site www.oi.com.br/4G

piadinha