Jornalismo de opinião com bom humor
 |
| Guilherme e Gustavo curtindo presentes de Natal. O ano? Seu lá, foi a que encontrei no meu computador |
modernidade
Pessoas idosas estão cada vez mais aderindo à maconha, diz estudo
brasil
Nova lei das drogas
A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta quarta-feira (14) relatório do senador Lasier Martins (PDT/RS) favorável ao PLC 37/2013 – que prevê medidas mais precisas de combate e controle das drogas no país. O projeto traz como novidade ações de tratamento aos usuários com foco na reinserção social.
De autoria do deputado Osmar Terra (PMDB/RS), a matéria reformula o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sisnad). Em seu relatório, Lasier manteve a essência do projeto que veio da Câmara dos Deputados ao preservar critérios para internação de usuários e valorizar o papel das comunidades terapêuticas no tratamento de dependentes químicos
Em sua proposta, o senador rejeitou questões polêmicas, que haviam sido adotadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ou seja, retirou mudanças feitas no critério de distinção entre traficante e usuário: o relatório da CCJ estabelecia que consumidor era aquele que tivesse consigo drogas para consumo por até 5 dias, o que poderia incentivar o aumento do tráfico em pequena escala. Agora, permanece o mesmo critério da lei atual, que faz essa diferenciação a partir de cada caso concreto, conforme analisado pelo juiz.
“Minha intenção ao rejeitar as alterações feitas na lei pela CCJ do Senado foi a de evitar a disseminação de pequenos traficantes, que seriam tratados como consumidores”, observou Lasier.
O parlamentar também eliminou pontos problemáticos no texto proposto, como o caso da criação de despesas para estados e municípios que deveriam ser destinados a criação obrigatória de conselhos de políticas sobre drogas – o que seria inconstitucional ao onerar outros entes da Federação. Além disso, excluiu vários aspectos penais previstos no projeto que perderam o sentido porque já foram suprimidos ou alterados por outras leis mais novas.
–
Alguns pontos previsto no projeto:
– Define comunidades terapêuticas acolhedoras – com ofertas de terapias que visem a abstinência de usuários e dependentes e sua participação no Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
– Estabelece dois tipos de internação, voluntária e involuntário, do dependente de drogas.
– Estipula que estabelecimentos de qualquer natureza poderão ofertar vagas de aprendizes a adolescentes usuários.
– Estimula a contratação e a oferta de empregos para usuários em recuperação.
especial
TRATO DE TANTOS PEPINOS, QUE
CHEGOU A HORA DE FALAR DO MEU
Há mais de uma semana, quando acordei e fui para a sacada – um hábito de mais de 20 anos – notei que não estava enxergando normal. Fecha um, fecha o outro e o olho direito estava com uma espécie de “nuvem”. Notei também que as moscas volantes – pequenas manchas que se movimentam dentro do campo de visão – estavam enormes, como aranhas.
Fui testar no computador e não atrapalhava em nada. Aliás, só tinha um incômodo, nada mais. Fazia tudo normal, até dirigir.
Sempre otimista, achei que estava assim porque tinha dormido mal.
–
Na quarta passada fui pra praia e dormi muito bem. E a nuvem no olho direito persistia. Óbvio que conclui que não era por ter dormido mal naquele dia. Voltei para Porto Alegre e ontem marquei uma consulta com o Moacir Rabin, o meu primeiro e único oftalmologista.
O Rabin atende por todos os convênios, menos o meu – é aquele federal, que tem como sigla sus. Aí a consulta é uma paulada. Mas, fazer o quê?
No consultório ele tem vários aparelhos. Depois de contar a minha história. fui no primeiro aparelho, no outro, mais um, em outro, vai pra cadeira, testa os dois olhos – em maio passado troquei de lentes – volta para um dos aparelhos.
– Vamos dilatar estas pupilas.
Estava com a pulga atrás da orelha porque o Rabin não falava nada. Só disse que a pressão dos olhos estava legal. E que o meu cristalino estava “mais velho” do que eu.,
Fui pra sala de espera e me pingaram as gotinhas.
Pensei que ia ficar sem enxergar nada – era assim quando era pequeno -, mas não. Apenas o olho direito ficou ainda mais embaçado e o esquerdo quase normal.
–
Percorri todos os aparelhos de novo. Lá pelas tantas ele diz:
– Esse teu olho está formando uma catarata.
Gelei.
Sentei na frente dele e ele estava com um olho gigante na mão.
Falou, me mostrou onde podia ser o meu pepino – retina – e eu não conseguia prestar a atenção, pensando na tal catarata.
Aí ele diz:
– Vou marcar agora com um colega que só trata de retina, ele é um retinólogo. Só trata disso.
Ligou para o cara e ele não atendeu. Aí ligou para a secretária e marcou para as duas horas, quando o retinólogo chegava.
A secretária do Rabin me deu o nome e endereço:
Guilherme de Souza Gomes
Av. Carlos Gomes, 1240 conj. 1003.
–
O lugar se chama Instituto de Olhos Bela Vista.
Estava tapado de gente.
A consulta? Uma paulada um pouco menor do que a do Rabin.
Da avenida Mostardeiro até a Carlos Gomes fui pensando em trocentas merdas. Estava gelado. Não sei se pelo ar condicionado do táxi ou pelo cagaço.
Na sala de espera do Guilherme tinha uma TV e só serviu para me irritar ainda mais – passava o Vídeo Show. Perguntei se ia demorar e a moça me disse que tinha duas pessoas na minha frente. Desci para dar uma fumada e pensar em mais merda. E conversei com os meus anjos.
–
Pra resumir, fui o último a ser atendido pelo retinólogo.
Um médico sincero:
– Tem diabetes, né? O Rabin me ligou e eu sei o que tens. Sabia que 60 por cento dos cegos do mundo são diabéticos?
God!
Enquanto falava já me via sentado na sacada ou na frente da casa de praia sem ver porra nenhuma!
Aí fomos para um aparelho, com uma luz fortíssima e ele não conseguiu fazer os exames.
– É involuntário, o teu olho não para, vamos fazer outro exame.
Chamou a secretária e fui para outro aparelho.
– Olha sem piscar para esse hexágono.
Pá!
Dentro de minutos ela trouxe o exame impresso.
– O que tu tem nesse olho é uma retinopatia diabética. É grave.
Eu olhava as duas impressões dos meus olhos e via apenas duas bolas laranjas.
– No teu olho direito tem uma hemorragia vítrea. No outro está começando.
Quer dizer, o sangue é que deixa o olho nublado.
God!
–
Bem, apesar da merda, tem tratamento.
Pra começar, uma injeção no olho. Uau! Jamais tinha ouvido falar disso.
Depois três ou quatro aplicações de laser.
– Com a injeção, dentro de três dias já vai melhorar.
Senti o meu drama. Isso não devia ser barato.
– No Banco de Olhos esta injeção sai por dois mil reais.
God!
– Aqui na clínica custa 750 reais.
Com as duas consultas e a injeção lá se vai um mês de Oeisis International.
Tô fu.
Topei fazer na hora a injeção.
Primeiro ele tira um líquido do olho e depois da a injeção. Não senti nada.
–
Saí de lá, pelas cinco, perdidão.
Nem sabia onde estava.
–
Outro pepino. Minha carteira de motorista venceu no dia 15 passado. Quer dizer, vale até 15 de janeiro. Como é que vou renovar sem enxergar as letrinhas? Fiz o teste no Rabin e não enxergo nem a pau, juvenal. Mas, otimista, como o Guilherme disse que vou melhorar com a injeção, vai que consigo renovar na semana que vem?
–
As aplicações de laser começo em janeiro.
Nos dois olhos. 700 reais cada vez.
–
ESTOU DEVAGAR. DEEM UM DESCONTO!
—
porto alegre abandonada
Sobre o post de ontem, “Campanha Imposto que Rende”,
de Três Passos
Escreve o Marcio de Souza:
Ao ler no teu blog matéria sobre a doação de parte do IR aos fundos municipais, tive duas reações: a primeira de alegria ao ver a atitude dos moradores e gestores da cidade de Três Passos; a segunda de tristeza ao comparar com nossa cidade.
Vamos aos fatos: Porto Alegre propicia a mesma doação para dois fundos específicos, sendo o Funcriança e o Funidoso. Durante muito tempo venho afirmando em reuniões mensais de gestão (as quais participo representando a SME) que devemos fazer chegar a população esta situação de apoio aos nossos fundos o que facilitará e muito suas atividades. Infelizmente, em grande parte destas reuniões se discute (sic), discute, discute…entretanto uma ação desta magnitude feita pela comunidade de Três Passos nunca passou de “discussão”. Sempre tive comigo que Gestor tem que ter mais ATITUDE e menos verborragia institucional. Como encerras no teu comentário “QUE BAITA EXEMPLO PARA TODAS AS CIDADES, HEIN? Encerro assim.
—
mídia
NAQUELE JORNAL, UM DOS MAIORES DO UNIVERSO!
–
CRIME DE PINHAL GRANDE. ADVINHA ONDE SAIU ESTE PRIMOR?
–
E ESSA? TRAFICANTES INTERNACIONAIS SÃO SUSPEITOS PARA O IMBECIL!
–
INTERESSANTE
Ontem, no Esfera Pública, da Rádio Guaíba, pau e pau no Governo do Estado.
Para defender José Ivo só o secretário Carlos Búrigo.
Notem:
–
MUITO LEGAL
Posso parecer ser um grosso, insensível, mas na real sou um bobalhão, manteiga derretida.
E gosto muito dessas mensagens de final de ano.
Essa aí de baixo é a da TV “líder” e é sempre bom ver figuras que admiro.
—
pepino 1
A casa tá caindo. Vai melhorar?
Após quase doze horas de discussão, foi aprovado, já na madrugada desta quarta-feira (21), por 30 votos a 23, o PL 246 2016, do Poder Executivo, que autoriza a extinção da Fundação Zoobotânica, da Cientec, da FEE, da Metroplan, da Fundação Piratini e Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos – FDRH. Pela proposta, durante o processo de extinção, os empregados dessas Fundações deverão ter seus contratos de trabalho rescindidos, no prazo de até 180 dias, com pagamento das respectivas verbas rescisórias, na forma da legislação trabalhista.
As votações do pacote de projetos do Executivo foram retomadas pelo plenário da Assembleia Legislativa na sessão ordinária da tarde desta terça-feira (20). A Ordem do Dia, composta por 25 projetos, começou por volta das 16h, após os períodos do Grande Expediente e das Comunicações de lideranças.
–
Treze emendas foram apresentadas à matéria por diferentes parlamentares (três foram retiradas por seus autores durante a discussão), além de um substitutivo ao texto do projeto apresentado pelo deputado Eduardo Loureiro (PDT). Destas, apenas duas foram apreciadas devido a um requerimento de preferência apresentado pelo líder do governo, deputado Gabriel Souza (PMDB), tendo sido aprovado por 28 votos a 24.
–
As duas emendas foram aprovadas: a emenda 1 (31 votos a 20), de autoria de João Reinelli (PV) e Gabriel, determina que a extinção da Fundação Zoobotânica somente será implementada após a efetiva assunção dos serviços prestados pela Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável que os executará direta ou indiretamente; e a emendas 3 (32 votos a 20), proposta por Gabriel, Frederico Antunes (PP) e outros cinco parlamentares do PTB, define que os valores arrecadados com a alienação de imóveis ou produtos das fundações serão utilizados nas áreas de saúde e segurança pública.
–
pepino 2
Cá entre nós
Pelo que entendi, a TVE e a FM Cultura não vão ser extintas.
Vão ser enxutas e as emissoras serão administradas pela Secretaria de Comunicação.
Ninguém seria louco de perder a concessão de uma TV e uma FM.
–
Do jornalista Erico Valduga:
Fundações que arrecadam trocados por seus serviços, os quais ainda por cima não são valorizados pela sociedade que paga as contas, tem de ser extintas. Fossem seus serviços expressivos, entraria dinheiro. É o caso da Piratini (TVE e Rádio Cultura), cuja extinção não significa o fim das duas concessões, que continuarão a ser exploradas pela Secretaria de Comunicação.
Ela teve mais de 20 anos para justificar os R$ 30 milhões de rombo que terá este ano (R$ 28 milhões em 2015), mas, pelo contrário, continua apresentando audiência de gatos-pingados.
Ouvi, há um par de horas, a leitura de uma carta pedindo a manutenção da entidade como se encontra hoje, parecida com um cabide de empregos (cerca de 300, um terço a mais do que a RBSTV e salários acima da média do mercado). Seria assinada por Kleiton, Kleidir e Vitor Ramil, autores de afirmação que a TVE tem importância no “crescimento cultural, social e humano” do Estado. Exagero evidente, provado pela parca audiência e consequente falta de anunciantes.
—
reflexão
Atualmente só uma coisa me emociona:
A CARAVANA DE NATAL DA COCA-COLA
Eduardo Escobar, arquiteto
—
piadinha
mídia 1
COMO É QUE OS CARAS TIVERAM
CORAGEM DE FAZER ESSE PLÁGIO?
O jornalista Renato Dornelles, do Diário Gaúcho, está mais do que indignado.
Não é para menos.
–
O Renato faz grandes matérias. Como esta, aí abaixo, que foi manchete do DG na semana passada. É um baita jornalista.
O início da matéria:
Uma facção ligada ao tráfico de drogas em Porto Alegre está estendendo seus tentáculos para outros ramos de atividades e territórios. Para além das decapitações e esquartejamentos que assombraram periferias ao longo de 2016 e das centenas de mortes relacionadas à guerra do tráfico, um dos grupos, como se sentisse dono das ruas, está extorquindo profissionais do sexo.
Para se prostituir, é preciso pagar taxa diária (entre R$ 20 e R$ 30), e o não cumprimento pode resultar em morte. Como ocorreu em 2015, na Zona Norte, onde uma transexual foi assassinada.
–
Bem aí ele descobriu que A Tribuna de Rio Branco (Acre) literalmente copiou a matéria, substituindo Porto Alegre por Rio Branco. Nada mais.
Fui conferir a pérola acriana:
(clica em cima que amplia)
Claro, tiveram vergonha do control C control V.
–
O Renato reafirma:
Só para deixar claro: não foi apenas uma coincidência de assuntos. O texto usado por eles foi o mesmo, com uma incrível substituição de Porto Alegre por Rio Branco (Acre).
—
mídia 2
O jornalismo do G1
(clica em cima que amplia)
—
brasil que presta
Campanha “Imposto que Rende”
O Conselho Municipal do Idoso de Três Passos e um grupo de voluntários promovem a campanha do “Imposto que Rende”, que visa esclarecer aos contribuintes do imposto de renda, pessoas físicas, de que podem destinar parte do imposto devido ao Fundo Municipal do Idoso, cujos recursos servirão para a construção de um Lar para Idosos.
Para tanto, estão sendo visitados repartições públicas, bancos, Justiça do Trabalho, Justiça Estadual, cartórios extrajudiciais, enfim, locais onde servidores ou funcionários, pessoas físicas, que devem pagar imposto de renda, estão sendo conclamados a fazer a destinação de 6% do imposto devido ao Fundo Municipal.
O procedimento para a destinação é bem simples: estimar o imposto devido (que pode ser com base na declaração de renda do ano anterior), aplicar o percentual de 6% e efetuar depósito identificado, ou TED, em favor do Fundo Municipal do Idoso, CNPJ 19425130-0001-02, Agência 0945, conta corrente 0406650808. Essa destinação deve ser feita até 31.12.2016.
–
De salientar que a lei autoriza a destinação de 6% do imposto devido para aplicação em ações sociais no município, desde que através de Fundo Municipal. Embora a norma refira o ato como “doação com incentivo fiscal”, na verdade o contribuinte apenas exercita seu direito de DESTINAR 6% do imposto que tem a pagar, em valores que são recuperados mediante dedução do imposto devido e, se for a hipótese, com restituição do montante destinado, quando do ajuste em 2017, acrescido de taxa Selic. Na verdade, é uma mera antecipação de imposto, devidamente corrigida até a sua restituição, se for o caso.
–
Segundo o procurador do trabalho aposentado Veloir Dirceu Fürst, um dos integrantes do grupo de voluntários, a receptividade à campanha tem sido excelente, sendo que em todos os locais onde buscada a sensibilização, essa efetivamente ocorreu, com os contribuintes se comprometendo a destinar essa parcela do imposto de renda em prol da construção de um novo Lar de Idosos.
–
QUE BAITA EXEMPLO PARA TODAS AS CIDADES, HEIN?
—
cultura útil
Do psiquiatra Paulo Alberto Rebelato
PÊNIS DE OSSO!
Até 1,9 milhão de anos atrás o PÊNIS do hominídeo que fomos, tinha OSSO – o que mantinha o nosso pênis ereto, 24 horas ao dia! Até hoje alguns primatas (macacos) ainda tem pênis ósseo. O que foi degradando de OSSO… passando a cartilagem e a MÚSCULOS (cavernosos e esponjosos), foi o abandono dos machos da poligamia sócio-sexual rumo à MONOGAMIA!
Isto é: quando foi assegurado ao homem primitivo de que sua fêmea não seria usurpada por rival… ele não precisou mais marcar território com seu pênis ósseo priápico!!! Daí a razão da baixa libidinal em CASAIS… e a explicação para o tenebroso TÉDIO CONJUGAL e a diminuição da frequência conubial!
—
política 1
Do jornalista Erico Valduga
Na área de energia, os paspalhos ideológicos não leem balanços e não observam rankings setoriais. Não adiantou enxugar a CEEE, como também ocorreu no governo Britto, deixando-a com um terço do território riograndense, e com a faixa de consumo mais rentável, porque ela presta piores serviços do que a RGE e a AES-Sul. De outro ângulo, o dinheiro da privatização de duas partes acabou gerando o R$ 1.2 bilhão usado para salvar o Banrisul, que devia R$ 700 bilhões para a associação dos seus funcionários, e precisava de R$ 500 milhões, no mínimo, para giro. Foi isto que salvou o banco de ser vendido para o Banco do Brasil, e não os resmungos políticos.
–
É secundário para o cidadão, e as pesquisas mostram isso com clareza, basta ver, se quem fornece a energia é empresa pública ou não, por exemplo. Hoje é diferente de há 40 anos, quando não havia capital privado suficiente ou disposto a construir hidrelétricas e linhas de transmissão. Por isto Brizola usou dinheiro público e nacionalizou as empresas estrangeiras que prestavam serviços na área de energia e telefonia. Com o tempo, porém, e a falta de transparência, instalaram-se vícios administrativos na CEEE e CRT, e ambas perderam gradativamente as condições de cumprir seus objetivos com eficiência. Basta lembrar a dificuldade, na década de 90, de conseguir uma linha telefônica e quanto custava, na comparação com hoje.
–
DESMEMORIADOS
É um argumento safado, usado inclusive até por parlamentares no debate que está ocorrendo na Assembleia, o de que se os incentivos fiscais fossem reduzidos sobraria mais dinheiro da receita tributária. Primeiro, se isto acontecesse, diversas empresas gaúchas perderiam competividade ante seus concorrentes de outros Estados. Depois, se a providência fosse eficaz, por que Tarso Genro não a propôs nos seus quatro anos de governo?
—
porto alegre abandonada
Despirocado
O prefeito eleito da cidade, Magistrado Júnior, está furioso porque o atual prefeito concedeu 12 por cento de desconto para quem pagar o IPTU até o primeiro dia útil de janeiro.
Quer que o PSDB entre na Justiça contra a medida.
–
Primeiro, tenho (quase) certeza que Júnior não ganha nada na Justiça. Por razões óbvias.
Outra: Seu amiguinho, o prefeito de Pelotas, Eduardo Leite, do PSDB, concedeu 15 por cento de desconto para quem pague o IPTU de uma vez.
–
A cidade vai continuar abandonada.
—
confronto
Foi feia a coisa ontem na Praça da Matriz,
no início da votação das reformas do José Ivo
Fotos da página de Leandro Molina no Facebook:
—
mídia 3
Do Nando Gross, gerente de Jornalismo da Rádio Guaíba
Como tem uma “tchurminha” que fica selecionando recados contra a Rádio Guaíba para publicar em seus espaços, vou por aqui apresentando alguns recados que essa “tchurma” jamais publicará. Esse chegou hoje:
“Tenho 52 anos, natural de Seberi e, para a minha época e minhas origens, cursar uma faculdade e fazer uma pós que concluí em 1997, foi um privilégio.
Hoje sou empresário (mas não com as idéias da Federasul e da turma da iniciativa privada que “depende” do estado) e, de vez em quando, faz falta e também me dá vontade de voltar aos bancos escolares… muitas áreas estão nesse interesse.
Sou guaibeiro de manhã à noite, sempre que estou perto de um rádio (especialmente quarto – cozinha – carro) ao ponto de dispensar a TV.
Mas enfim, nesse final de semana que estando por casa, ouvi mais rádio, refleti um pouco sobre a programação e, sinceramente, posso dizer que vocês estão caprichando mesmo. Foram várias aulas: História, direito, motivação organizacional, política, comunicação, economia, psicologia e tantas outras áreas.
Está tão bom, variado, eclético e com espaço para o contraditório que dá até “medo” de que se perca por pressões que imagino lhes sejam feitas, pois estamos em tempos estranhos.
Vocês veteranos estão convivendo muito bem com os novatos e percebo que está sendo forjada uma nova geração de jornalistas, “oxigenados”, mas com a ética e a visão humana que colhemos nas manifestações de vocês.
Mais que informação, podemos dizer que estão promovendo FORMAÇÃO!
A Guaíba tem feito a diferença neste momento difícil que passa o Brasil e, com certeza ninguém poderá acusá-la um dia, como a outras tantas, por ter escondido a verdade e a realidade aos seus ouvintes.
Meu reconhecimento aos produtores… Parabéns a todos!
Enquanto eu não retomo os estudos universitários, vou cursando a faculdade Guaíba, que já está de bom tamanho.
Abraço.
João Carlos Prestes.
Sapiranga – RS.
(Franqueado PURIFIC).”
—
política 2
Dei azar ou o negócio é muito ruim, mesmo?
Liguei ontem a tarde na TV Assembleia. Dei “sorte”, porque iria começar uma sessão extraordinária para votação das reformas do José Ivo.
Sorte não é a palavra certa.
Foram “analisar” a emenda número 1.
Quem vai pra tribuna? Ela a ex-rainha das CPIs, que fazia perguntas de mais de uma hora. Ela!! Stela Farias, aquela do Banco Santos. Falou, falou, falou e não disse nada.
Aí foi um deputado, Mainardi. Não consegui prestar atenção em nada do que falou.
Depois o Roso ou Ruoso. Como os anteriores, contra tudo.
Desliguei.
–
Logo depois das 8 da noite passei pela TVE e quem é que deitava falação, trajando um casaco de couro? Ela!! Stela Banco Santos Farias!! Minha audiência foi de cinco segundos.
–
TODOS que acompanham a Assembleia sabem quem é a favor ou contra as reformas.
Pergunto: Pra quê os discursos idiotas?
Porque eles têm que “aparecer na TV e no rádio”.
Apenas isso.
–
Discursos inúteis foram até às 20h30min. Papo mais do que furado.
A tal “oposição” é contra tudo, até mesmo a redução de 29 para 17 o número de Secretarias. Na justificativa, o governo destaca que as alterações na reorganização das Secretarias e dos órgãos a elas vinculados, visam a proporcionar maior eficiência e eficácia aos serviços públicos prestados.
Mas a “oposição” é contra.
E mete discurso babaca!!
—
natal e réveillon
Região Sul terá reforço de rede móvel
A Oi reforçará sua cobertura de rede móvel no litoral da Região Sul que concentram as maiores festividades e que recebem milhares de turistas para as comemorações de Natal e Ano Novo. A companhia disponibilizará Estações de Telefonia Móvel (COW) na praia de Tramandaí, no Rio Grande do Sul, em Garopaba, Itapema, Palhoça (praia do Sonho) e Bombinhas (praia de Bombas), em Santa Catarina e na praia de Matinhos, no Paraná.
A Oi quer oferecer o melhor serviço aos clientes que nessa época do ano costumam usar mais a internet móvel e fazer ligações para parentes e amigos. Reforçando seu posicionamento no Rio Grande do Sul, a Oi já tinha disponibilizado estações de telefonia móvel com 4G, que permite acesso à internet de alta velocidade, durante a Expointer 2017, em Esteio e no Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre. A Oi também disponibilizou neste ano, com sucesso, os seus serviços 4G na Festa da Uva, em Caxias do Sul.
“Esse reforço na cobertura móvel da Oi em alguns locais de grande concentração de pessoas e durante as festas de final de ano, leva aos usuários da Oi na Região Sul ainda mais capacidade e robustez para acomodar de maneira sustentável todo o crescente consumo de dados, em sua grande maioria proveniente da nossa rede móvel. A estratégia da companhia prevê o aumento de nossa participação no segmento de dados. Nesse sentido, esse reforço de rede é um passo importante para que a companhia possa atender ao mercado com um serviço de qualidade”, ressalta Luis Haroldo Iepsen, diretor de Operações da Oi na Região Sul.
–
No Sul, a Oi investiu mais de R$ 432 milhões em 2016, registrando aumento de mais de 13,6% nos investimentos, no acumulado do ano em comparação com igual período do ano passado. De janeiro a novembro deste ano, a Oi implantou 73 novos sites de telefonia móvel e 367 foram ampliados ou modernizados. Sites são locais onde ficam as antenas que realizam a transmissão do sinal do serviço móvel. A Oi conta com aproximadamente 4,5 milhão de clientes na telefonia móvel, além de 355 mil hotspots da rede Oi Wifi.
–
Mais 27 cidades da Região ganharão até 31 de dezembro de 2016, a cobertura 4G da Oi, que permite acesso à internet de alta velocidade, são elas: Almirante Tamandaré, Apucarana, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Guarapuava, Paranaguá, Pinhais, Toledo, Umuarama (PR), Balneário Camboriú, Brusque, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Jaraguá do Sul, Lages, Palhoça (SC), Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Passo Fundo, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Sapucaia do Sul e Uruguaiana (RS).
A companhia já oferece cobertura 4G em 21 cidades da Região Sul: Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais (PR), Blumenau, Florianópolis, Joinville, São José (SC), Canoas, Caxias do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria, São Leopoldo e Viamão (RS).
—
notícia
—
mídia 4
Clube de Opinião com o ministro Osmar Terra
Algumas frases do ministro do Desenvolvimento Agrário e Social, Osmar Terra, selecionadas pelo jornalista Marco Poli.
Encontro de ontem foi patrocinado pela Associação Comercial de Porto Alegre.
Ministro Osmar Terra aposta em nomes como Paulo Artung e Ana Paula Vescovi para Presidente da República. Ambos do Espírito Santo.
“A Bolívia é um narco-Estado e seu presidente é o maior plantador de coca do mundo”
“Não existe política pública que atenda dependente químico no país, porque até agora quem teria de fazer isso é a favor da liberação das drogas”
“O Criança Feliz visa dar apoio às gestantes e às crianças até 2 anos de idade. É neste período da vida que tudo se resolve”
“Outro grande programa de transferência de renda é o que compra a produção agrária e coloca os alimentos na merenda escolar”
“O maior programa de transferência de renda não é o Bolsa Família mas o Programa de Aposentadoria do Trabalhador Rural”
“Bolsa Família não acabou nem vai acabar. Vamos criar um prêmio aos prefeitos parceiros que os motive a fiscalizar melhor o sistema”
“Bolsa Família é um programa pra socorrer quem vive em pobreza extrema”
“O Bolsa Família passa a contar com uma gigantesca base de dados, visando eliminar fraudes. “400 mil famílias já foram bloqueadas”
 |
| Pela ordem: Balala Campos, Alexandre Appel e Klécio Santos, assessor do ministro |
 |
| O fabuloso Fernando Albrecht estava lá, ao lado do Vieira da Cunha |
—
brasil
Folgas
Escreve o Airton Poll:
Olha só o que acontece neste Brasil.
Hoje pela manhã uma funcionaria minha teve um problema dentário e procurou assistência no sindicato da categoria. Porém, foi informada que o pessoal está em recesso e só retorna na segunda semana de janeiro. Procurou então no sindicato do qual o marido é associado(ambos casos de associação compulsória obrigatória diga se de passagem) e a resposta foi a mesma.
Buenas, hoje também começa o recesso do judiciário. São vinte dias de folga remunerada sem impacto nas férias desse pessoal.
São dois dos segmentos que mais criticam o poder executivo em qualquer movimento que este faça para equilibrar as finanças. Agora te pergunto: com essas atitudes, esses segmentos tem moral de cobrar algo do executivo? E quem não tem razão, arruma confusão. E isso que acontece neste país, muita confusão de gente sem razão.
—
piadinha
Atletas
DIÁRIO DO PARAÍSO
Domingo com chuva, é?
Estamos quase no verão e os entendidos em Tempo não acertam. As tecnologias são aperfeiçoadas, mas não adianta: as previsões são sempre erradas.
Claro que term muita gente que ainda acredita em “previsão do tempo” – exceção para a MetSul – e aí perderam um baita domingo, com mar limpíssimo e sol amenizado por um vento razoável. O sábado, não, foi horroroso, apesar do sol. O vento estava de derrubar esquelética!
Vejam algumas fotos:
Alguns insistiram em levar seus carros para a areia
verão
OS NOSSOS AMIGOS PRAIANOS
Essa é a Gabriela, a Gabi. Era “moradora das ruas” de Oeisis International. Foi aparecendo em casa até que num dia de chuva dormiu na sala. Ficou e já está com a gente há mais de três anos. Em Porto Alegre os craqueiros da Cidade Baixa a respeitam, porque acham que ela é invocada. Brabíssima.
Mas a Gabi é uma moça tranquila.
Gosta mesmo é da praia, onde recebe em casa as amigas.
Como a Xuly, a sua melhor parceira de brincadeiras:
E a Mel, que/ está sumida:
O que a Gabi gosta, mesmo, é de ficar no sol:
Gabi não é muito chegada em dois visitantes diários, que, na real, vão em casa para comer.
O Zulu, além de comer desesperadamente, está sempre com as orelhas feridas pelas moscas e quando deixa o tratamos:
O Neymar é mais cara de pau. Deu oportunidade, ele entra e briga para não sair. Tá feio de vida, mas come tanto quanto o Zulu:
:
Bom, acredita que termina por aí?
Não, mesmo.
–
A Sônia mora na casa ao lado, mas quando estamos aqui ela vem direto. Já passou todo um verão por aqui, e dormia numa cadeira de praia na garagem. Ração, leite e salsicha todos os dias,de manhã e a noite. Como iria embora?
E a Preta, que teve três filhos na casa ao lado, mas faz as refeições na nossa casa:
E tem outros visitantes, como esse aí, que adora comer morangos, direto dos pés:
—
mídia 1
Gostar de trabalhar é um pecado?
Um texto do Tulio Milman foi o principal assunto neste final de semana no Facebook.
Antes, é bom deixar claro que esta reforma da Previdência é uma grande sacanagem para quem sonha em se aposentar.
Mas a maioria dos “comentaristas” não leu o texto “Não consigo ver o trabalho como um castigo do qual a aposentadoria nos libertará”, do Tulio. Interessante. Tratou do prazer em que tem em trabalhar, assim como seus avós e pais. Nada mais do que isso.
Levou um pau danado.
Alguns concordaram com ele, Como o Gustavo D’Ávila: “As pessoas estão execrando sem ler. Em momento algum ele se refere a reforma na previdência. Só fala do prazer de trabalhar no que se gosta – infelizmente nem todos podem fazer o que gostam, talvez por isso haja tanta rejeição ao texto”.
E o Renato Marsiglia: “Concordo com o Gustavo D’Avila: o Tulio fala de um objetivo dele e não relaciona com reforma da previdência. Eu também quero ir o mais longe possível e trabalhando. E não tenho que dar satisfação a ninguém. A vida foi feita para cada um cuidar da sua”.
Querem saber de uma coisa? Eu também quero fazer o que gosto até quando puder – ou estiver vivo. Não estou preocupado com os pilas do INSS.
–
O “polêmico” texto:
Trabalhar não é castigo
“Não consigo ver o trabalho como um castigo do qual a aposentadoria nos libertará”
16/12/2016 – 20h00min | Atualizada em 16/12/2016 – 20h23min
Quero trabalhar até os cem anos. É um objetivo de vida. Meu avô, que era representante comercial, ia ao escritório até pouco antes de morrer, perto dos 90. Minha avó embaralhava as cartelas de cores das roupas para que ele pudesse, já fraco e doente, organizá-las e se sentir útil. Era um gesto lindo de generosidade.
Meu avô chegou ao Brasil com 32 anos, fugindo do nazismo na Alemanha. Desembarcou no Rio de Janeiro com uma mão na frente e outra atrás. Construiu uma vida digna com muito trabalho.
Meu pai, advogado, aos 84, cumpre um autoexigido expediente diário. Minha mãe, aos 72, também. Não consigo ver o trabalho como algo ruim, como um castigo do qual a aposentadoria, quanto mais cedo melhor, nos libertará. É claro que tem dias ruins, épocas de desmotivação, períodos de dúvidas. Mas eu quero trabalhar até os cem anos. Certamente sem a urgência de hoje.
Imagino algum trabalho voluntário ou algo ligado à arte. Numa época em que minha missão seja apenas ajudar. Porque é isso que tem de ser feito.
Sei que grande parte dos brasileiros é oprimida por chefes tiranos, por equipamentos desconfortáveis, por salários indignos. Entendo que sair de casa nessa insegurança, muitas vezes arriscar a vida e ser pouco valorizado é injusto e pouco inspirador. Então, é isso que devemos mudar. Empresas e empreendedores comprometidos em transformar ambientes de trabalho em lugares de liberdade, de alegria. Sempre com base em uma educação inclusiva, plural e eficiente. Para que, nesse debate sobre a reforma da Previdência, nossos filhos não aprendam a lição errada de que trabalhar é um fardo.
Talvez um dia no futuro, mais cansado, eu mude de ideia. Repense essa convicção e queira parar de vez. Mas hoje, chegando aos 50, tudo o que eu quero é seguir em frente. Não importa quais sejam os meus direitos. Se eu puder, quero trabalhar até os cem anos.
–
Do Sensacionalista:
Temer usa Papai Noel como garoto propaganda
da Previdência: ‘É velho e ainda trabalha’
—
modernismos
Essa gente não tem limites!
Menina transgênero de 9 anos vai ilustrar primeira capa de 2017 da National Geographic
“A melhor coisa de ser uma menina é que agora eu não preciso fingir que sou um menino“. A frase que estampa a edição especial de janeiro da revista National Geographic pode parecer estranha para quem a lê desavisadamente, mas fica bem explicada quando aliada à imagem da capa, em que a menina Avery Jackson, de 9 anos, aparece em destaque.
Avery nasceu menino e será a primeira transgênero a aparecer na capa da publicação. A revista em questão é um especial sobre gênero, que ouviu mais de 100 crianças e adolescentes ao redor do mundo sobre papéis de gênero, tentando abordar a questão de uma forma ampla.
“Estou tremendo tanto que mal consigo digitar. Obrigada por exibir Avery! #transébonito“, escreveu ela na rede social, em uma mensagem que foi retweetada mais de 200 vezes.
Pouco depois, foi a vez do perfil do Instagram da revista se manifestar sobre a publicação, em uma postagem que atingiu mais de 240 mil curtidas, além de diversos comentários de apoio.
De acordo com o Distractify, a editora chefe da revista, Susan Goldberg, comentou que um dos principais temas relatados pelas crianças ao redor do mundo foi a falta de igualdade de gêneros. Segundo ela, meninas de 9 anos de diversas regiões ainda veem seu potencial limitado apenas por terem nascido mulheres.
O especial sobre gênero deve estar disponível para compra a partir do dia 27 de dezembro.
—
mídia 2
ELES NÃO LEEM O QUE ESCREVEM!
Na edição de 16 de dezembro, sexta-feira:
–
INTERNACIONAL – 18/12/2016 08:29
–
–
???????????????????????????????????????????????????????????/
20h10
ELES NÃO ESCUTAM O QUE DIZEM!
DO CORNETA DO RW – Rádio Gaúcha as 14h15min: “O Inter é o melhor time grande que foi rebaixado”.
–
HISTÓRICA
–
mídia 3
Os motivos para extinguir a Fundação Piratini
DO www.naometrova.rs.gov.br – Posição do Governo José Ivo sobre a Fundação Piratini – TVE e FM Cultura.
A TVE foi abandonada pelo governo Sartori?
De forma alguma. Na atual gestão, a grade de programação da TVE foi reformulada, tendo como foco a comunidade gaúcha. Conteúdos de cunho militante e ideológico foram substituídos por programas de interesse público, voltados à vida do cidadão. O tempo dos noticiários dobrou!
Destaque para a interiorização: foram firmados convênios sem custo com mais de 40 emissoras comunitárias, universitárias e independentes, especialmente do interior do Estado. Os parceiros funcionam como correspondentes da TVE. Antes, toda a produção era centralizada em Porto Alegre. Agora, a abordagem de conteúdo foi interiorizada e democratizada.
Exemplos de convênios firmados: WebTV Restinga (Porto Alegre), TV Feevale (Novo Hamburgo), UCS TV (Caxias do Sul), TV UCPEL (Pelotas), TV Unisinos (São Leopoldo), TV Mar (Rio Grande), TV UPF (Passo Fundo), WebTV Cidade Dez (Santana do Livramento), TV Cachoeira (Cachoeira do Sul), TV Gazeta (Santa Cruz do Sul), TV Campus UFSM (Santa Maria), TV Univates (Lajeado), TV Ijuí (Ijuí), WebTV Tradição (Porto Alegre), entre outros.
A TVE tornou-se, de 2015 para cá, um canal mais amplo, mais comunitário e mais plural. O mesmo processo de transformação aconteceu na FM Cultura.
A linguagem estética do canal também foi modernizada. As linhas gráficas e digitais (aberturas, vinhetas, marcas, passagens, trilhas) seguem os padrões mais atuais do mercado de televisão brasileiro e mundial.
GESTÃO COM RESULTADO
A crise financeira do Estado diminuiu em 30% a verba para manutenção e custeio da Fundação Piratini. A atual direção agiu para melhorar a gestão e construir a sustentabilidade da emissora, melhorando a qualidade para os telespectadores e preservando os direitos dos trabalhadores.
Algumas medidas de ajuste financeiro: redução de 88% em diárias de viagem, 70% em horas extras, 43% em cargos de confiança e 100% em estagiários.
Com os serviços terceirizados, a economia também foi grande. Foi reduzido o custo em 25% nas áreas de limpeza, vigilância, contratação de motoristas. A diminuição dos contratos com apresentadores terceirizados caiu 31% Em telefonia fixa, a diminuição foi ainda maior: 45%.
A atual gestão fortaleceu o setor de novas mídias. A TVE ampliou significativamente sua atuação digital em diversas plataformas da internet.
INOVAÇÃO NA CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Nenhum outro governo buscou financiamento pela Lei Rouanet, embora fosse possível. Mesmo não sendo uma emissora comercial, a Fundação pode arrecadar verba para apoio cultural. A atual gestão aprovou projeto de R$ 4,6 milhões e conseguiu captar R$ 500 mil no mercado em 2016.
–
Vale a pena conhecer as distorções da Fundação Piratini
Por que extinguir a Fundação Piratini, que administra a TVE e a FM Cultura?
Não haverá extinção das emissoras públicas de rádio (FM Cultura) e televisão (TVE). Mesmo se a extinção da Fundação Piratini, que administra a TVE e a FM Cultura, for aprovada pela Assembleia Legislativa dentro do conjunto de medidas do Plano de Modernização do Estado, as concessões das emissoras seguirão em vigor, sob responsabilidade da Secretaria de Comunicação (Secom).
As emissoras continuarão com seu caráter público, com programação educativa, cultural e informativa. A intenção do governo do Estado, por meio da Secom, é desenvolver um modelo de gestão que não tenha custo para o Estado. A ideia é construir um sistema de sustentação comunitária para manter as funções das emissoras públicas.
A Fundação Piratini será extinta porque sua estrutura ficou excessivamente onerosa para os padrões das finanças do Estado. Além disso, o atual modelo não consegue acompanhar a evolução tecnológica e demais avanços do meio.
A Fundação Piratini tornou-se insustentável por vários motivos. Um deles é o custo da folha de pessoal, que era de R$ 12,5 milhões em 2010 e saltou para R$ 27,9 milhões em 2015 – um aumento de 123% em apenas quatro anos. A inflação no período foi de aproximadamente 25%. Incluindo o 13º salário, a folha da Fundação custa R$ 32 milhões por ano.
O custo é muito maior se for considerado o grande número de ações trabalhistas impetradas pelos funcionários. Há uma verdadeira indústria de ações trabalhistas, produzida dentro da própria Fundação. Atualmente, há mais de 300 ações com custo de mais de R$ 22 milhões – muitas de funcionários que continuam trabalhando. Há quem tenha cinco ações trabalhistas contra a Fundação.
Outro problema é o elevado custo de multas por parte da Anatel por problemas técnicos nas retransmissoras. Só em 2016 foram pagos cerca de R$ 50 mil em multas.
SALÁRIOS E BENEFÍCIOS MUITO ACIMA DO MERCADO
Os salários são totalmente acima do mercado. Por exemplo, um funcionário do Recursos Humanos, que não exerce chefia, com o cargo de administrador, ganha mais de R$ 15 mil e é cedido para o Sindicato dos Radialistas. Um locutor anunciador ganha mais de R$ 7 mil. A carga horária da maioria é de 30 horas semanais.
Os produtores de programas de rádio e TV, que no mercado de trabalho recebem pouco mais de R$ 2 mil, na Fundação ganham entre R$ 10 e R$ 14 mil, função que não exige curso superior. Estes salários mais altos são de funcionários mais antigos que já estão aposentados, mas continuam trabalhando, pois não podem ser desligados.
Os funcionários técnicos mais antigos foram admitidos para funções que não existem mais devido ao avanço tecnológico (um exemplo, operador de caceteira, entre outros). Muitos se negam a fazer outro tipo de função alegando que seria desvio de função. Ou seja, ficam sem trabalhar e mesmo assim recebem salários. Se cumprem outra atividade, entram na justiça e reivindicam desvio de função – mesmo que a função original não exista mais!
Os excessos nos benefícios dos funcionários incluem 13º Vale Alimentação, fruto de um acordo do sindicato com administrações anteriores. Além disso, o governo subsidia planos de saúde fora do IPE, como Unimed, Bradesco, entre outros, através da ARTEL (Associação dos Trabalhadores), por acordo coletivo com os sindicatos.
GASTOS FUTUROS OBRIGATÓRIOS
Defasada, a estrutura da TVE e da FM Cultura exige novos investimentos. Há a exigência de adequação do PPCI (Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio), que deverá custar mais de R$ 1 milhão. A digitalização das retransmissoras, cujo prazo final começa em maio de 2017, custará mais de R$ 4 milhões.
O prédio que sedia a Fundação Piratini é de propriedade do Governo Federal (EBC) e foi construído no final da década de 40. Sua estrutura necessita de manutenção permanente. No ano passado, foi gasto aproximadamente R$ 20 mil em consertos pontuais, pois não foram atacados problemas mais graves como o do telhado, que está completamente deteriorado.
Para renovar o aluguel do prédio, a EBC fez recentemente uma proposta de pagamento de R$ 170 mil mensais. A direção da Fundação está negociando a troca do aluguel por serviços prestados pela TVE a EBC, mas ainda não foi assinado novo contrato de aluguel.
—
reflexão
Porto Triste é uma Aleppo em preto e branco.
Paulo Alberto Rebelato
—
legal
Quem não se lembra dessa música?
—
história
—
piadinha
